segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO


Quando esteve diante de Pilatos, antes de ser condenado e crucificado, Jesus fez a seguinte declaração "...O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui" (João 18:36).


Com desta declaração, Jesus estava dizendo que o reino dos céus, o qual pertencemos, não pertence ao reino que governa este mundo. Jesus também estava querendo dizer que por não pertencer a este mundo, estava sendo condenado e julgado como um malfeitor.


Nós, como discípulos de Jesus Cristo, precisamos entender que o nosso reino também não é deste mundo. Ocorre, entretanto, que muitas vezes nos esquecemos desta verdade e nos deixamos envolver pelas mentiras e pela ideologia que este mundo nos apresenta diariamente. Nos esquecemos de que a nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos o grande Salvador. Nós esquecemos de que seremos odiados por muitos por pertencermos ao Senhor "Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia" (I João 3:13). Precisamos, neste sentido, ter maturidade para encararmos esta verdade. Assim como perseguiram a Jesus, também nos perseguirão "O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos? (Mateus 10:24,25).


Não nos esqueçamos de que o nosso reino também não é deste mundo.


Pra. Ioná Loureiro


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

OUVI A TUA ORAÇÃO, VI AS TUAS LÁGRIMAS


OUVI A TUA ORAÇÃO, VI AS TUAS LÁGRIMAS

"Por aquele tempo Ezequias ficou doente, à morte. O profeta Isaías, filho de Amoz, veio ter com ele, e lhe disse: Assim diz, o Senhor: Põe em ordem a tua casa porque morrerás, e não viverás. Então o rei virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo: Lembra-te agora, ó Senhor, te peço, de como tenho andado diante de ti com fidelidade e integridade de coração, e tenho feito o que era reto aos teus olhos. E Ezequias chorou muitíssimo. E sucedeu que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: Volta, e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor Deus de teu pai Davi: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas. Eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos; e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim, e por amor do meu servo Davi. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos e ponde-a sobre a úlcera; e ele sarará" (II Reis 20:1-7)

A oração, as lágrimas e um memorial conseguem mover o coração de Deus.

A oração de Ezequias foi uma daquelas orações que Deus leva a sério. Havia sobre a vida dele uma sentença, uma doença incurável. Ezequias, no entanto, não se conforma e decide abrir o seu coração ao Senhor. Através da sinceridade de suas palavras, expõe a Deus os seus sentimentos, trazendo a memória do grande criador do Universo o seu memorial, ou seja, lembrou ao Senhor a sua fidelidade e a sua constância em caminhar com Deus. A sua oração em meio às lágrimas foi imediatamente ouvida. Percebemos que o seu clamor conseguiu mover o coração de Deus.
Que possamos, assim como Ezequias, ter um memorial diante de Deus. Que possamos ter a coragem de clamar ao Senhor e sermos ouvidos.

“Pois a sua ira dura só um momento, mas no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30:05)


Ioná Loureiro