quarta-feira, 19 de setembro de 2012

LIDANDO COM A PRESSÃO DO MUNDO CORPORATIVO




Tenho feito alguns aconselhamentos e tenho percebido que as pessoas andam vivendo muitas pressões no ambiente corporativo. Ou seja, sempre me deparo com alguém dizendo que não agüenta mais, que vai pedir as contas, e por aí vai. Só neste mês, fiz três aconselhamentos em que a pessoa disse que estava pensando em pedir as contas, que ia abrir mão do seu trabalho.

A grande verdade é que precisamos estar prontos para suportar a pressão, pois no ambiente de trabalho nos deparamos com várias situações, tais como, competição, demandas urgentes, conflitos de relacionamento e até mesmo, em alguns casos, assédio moral. Enfim, são muitos os conflitos. 

Eu, particularmente, tenho cerca de 23 anos de carteira assinada e já passei por muitas pressões. Teve momentos que fui ao banheiro chorar, teve momentos que tive vontade de dizer uns desaforos, teve momentos que tive vontade de apanhar minha bolsa e ir embora, teve momentos que tive vontade de dar um safanão no colega de trabalho e por aí vai. Lembro-me de uma situação super atípica. Em uma empresa que trabalhei, tivemos uma candidata que no seu segundo dia de trabalho, apanhou a sua bolsa e foi embora, sem dizer adeus.

Enfim, são muitas as situações. Percebo que o diabo, muitas vezes, cria situações à nossa volta, buscando nos oprimir para que percamos a cabeça e venhamos a abrir do nosso emprego. A minha recomendação é que jamais a pessoa faça isso. As pressões vêm, mas elas sempre passam. A tempestade sempre se acalma. É preciso ter jogo de cintura e, essencialmente, ter uma vida de oração. Uma sugestão que sempre dou é que a pessoa sempre, antes de começar a trabalhar, faça uma oração rápida, consagrando ao Senhor o seu dia, pedindo graça ao Senhor para aquela jornada de trabalho, como fez Jacó ao firmar um voto com Deus em Betel.

Fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e vestes para vestir, de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, e se o Senhor for o meu Deus então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo” Gen. 28:20-22)

Penso que nem preciso dizer o quanto a consagração do dízimo é importante.

Quando olhamos para Jacó, percebemos que ele passou por muitas pressões. Foi enganado, teve que trabalhar em dobro para casar-se com Raquel, mas o Senhor deu a ele estratégias para se tornar um homem muito próspero. “E o homem se enriqueceu sobremaneira, e teve grandes rebanhos, servas e servos, camelos e jumentos” (Gen. 30:43). Ou seja, Jacó, com a força do Senhor, superou as pressões do dia-a-dia.

Meu conselho, portanto, para aqueles que estão vivendo pressões no trabalho, é que mantenham a calma e que confiem no Senhor, pois Ele é aquele que amplia a nossa visão e nos concede paz, nos dando estratégias para desfrutarmos de uma boa jornada.

Pra. Ioná Loureiro

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

A NOSSA SEGURANÇA



“Não chameis conspiração a tudo quanto este povo chama conspiração; e não temais aquilo que ele teme, nem por isso vos assombreis. Ao Senhor dos exércitos, a ele santificai; e seja ele o vosso temor e seja ele o vosso assombro. Então ele vos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e de rocha de escândalo, às duas casas de Israel; de armadilha e de laço aos moradores de Jerusalém” (Isaías 8:12-14)

Ontem, quando meditava no livro de Isaías, me deparei com o texto acima, que pode ser muito bem aplicado aos dias que estamos vivendo.

Vivemos um tempo em que muitas informações chegam aos nossos ouvidos. Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação, as notícias ruins chegam até nós em tempo real. E quando ficamos presos ao que ouvimos, passamos a ficar temerosos e aflitos.

Mas o Senhor nos dá um conselho. Não devemos dar ouvidos a tudo o que chega até nós e, especialmente e principalmente, não devemos ter medo e nem nos assombrar.

Em vez disso, devemos santificar ao Senhor dos Exércitos em nosso coração. Ele sim deve ser o nosso temor e o nosso assombro. Ou seja, em vez de temer a homens e a situações, devemos servir e adorar ao nosso Deus, santificando-o em nosso coração, pois o seu poder está acima de tudo o que se possa imaginar. 

Ele é o nosso esconderijo, o nosso abrigo, o Grande Senhor dos Exércitos, aquele que guerreia por nós – JESUS, REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.

"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória de Deus Pai." (Fl.2:9-11).

Pra. Ioná Loureiro

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

RECONHECIMENTO




O reconhecimento é uma grande benção! Na verdade, o ser-humano, quando tem os seus esforços reconhecidos, é impulsionado a realizar mais, pois quando somos honrados desta forma, desfrutamos de uma sensação de que somos capazes, de que somos úteis, e este sentimento nos impulsiona e nos leva a ir além.

Penso, inclusive, que o reconhecimento é um princípio espiritual. Vejamos...

Jesus, quando foi batizado, foi reconhecido pelo Pai. “Este é o meu filho amado, em que me comprazo” Mateus 3:17 e Mateus 17:5. Ou seja, Jesus recebeu o reconhecimento do Pai.

Na Parábola dos Dez Talentos, o Senhor Jesus deixou claro a importância do reconhecimento do trabalho de um servo bom e fiel: “Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom é fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei” Mateus 25:21

Ou seja, é muito bom sermos reconhecidos e reconhecermos os esforços daqueles que caminham conosco. Isto é muito bom!!! Faz um bem muito grande! Às vezes um obrigado, um parabéns, ou até mesmo um simples “valeu”, já ajuda bastante.

Penso que o desejo de Deus é que sejamos impulsionados a valorizar as pessoas, fazendo com que enxerguem sempre o potencial que há nelas, potencial este muitas vezes abafado por desmotivações diversas, traumas, palavras de maldições e por aí em diante. Gideão, por exemplo, se via como um homem fracassado, mas o Senhor, ao se relacionar com Ele, fez logo questão de chamá-lo de “homem valente”, buscando, com isso, levá-lo a ir além.

Que possamos, portanto, ser reconhecidos e que possamos aprender a reconhecer, a enxergar o real  valor, a beleza, a força que há em cada ser-humano, em cada filho de Deus. 

“Daí a cada um o que lhe é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra”  (ROM. 13:7)