domingo, 18 de setembro de 2011

ABRINDO MÃO DA BATATINHA





Essa semana estive numa loja de conveniências para comprar umas barrinhas de cereais. Percorrendo as prateleiras, me deparei com aquela batata deliciosa Pringles, aquela batatinha super hiper gostosa. O que me chamou a atenção é que era light. Me animei e apanhei uma embalagem para comprar. Ao ler no rótulo os valores nutricionais da batatinha, percebi que uma única porção era o equivalente a 470 calorias. Detalhe, uma porção apenas. Naquele momento me lembrei que em uma única seção de hidroginástica eu queimo cerca de 400 calorias. Ou seja, se eu comesse uma unica porção daquela batatinha, eu estaria jogando no ralo todo o meu esforço de ter ido na hidroginástica naquele dia super frio. Pensei então e achei melhor deixar a batatinha na prateleira e levei as minhas barrinhas de cereais, pois cada embalagem tem cerca de 70 a 100 calorias apenas. Enfim, raciocinei logicamente e decidi abrir mão da batatinha. 


Na nossa vida não é diferente. Diariamente escolhas são colocadas diante de nós e precisamos racionar e fazer a escolha correta para que lá na frente não venhamos a sofrer. Sei que é uma batatinha apenas e que se eu a comesse não faria tão mal assim. Trago apenas esta experiência para ilustrar o grande desafio de fazermos as escolhas certas. Precisamos escolher bem para lucrarmos lá na frente. Sei que não é fácil, mas vale à pena.


"Eis que hoje eu ponho diante de vós a benção e a maldição. A benção, quando cumprirmos os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando. Porém, a maldição se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecerdes" Deuteronômio 11:26-28


Pra. Ioná Loureiro

terça-feira, 13 de setembro de 2011

SER LIVRE PARA SER QUEM SOU




Certa vez Jesus fez a seus discípulos uma pergunta: "Quem dizeis que eu sou?" (Marcos 8:27-29). O relato de Marcos não descreve exatamente o que todos os discípulos disseram. Apenas é dito que alguns diziam que Ele era João Batista, Elias e o Messias. Mas certamente Jesus também deve ter ouvido a seu respeito palavras pejorativas. Afinal de contas, os seus opositores chegaram à chamá-lo de Belzebu e chefe dos demônios.
Enfim, muita coisa se dizia a respeito de Jesus. Creio que Ele se divertiu quando ouviu os relatos dos discípulos. Jesus sabia que as pessoas a sua volta tinham ideias variadas e controversas a seu respeito. Para alguns, Ele a Esperança, a Cura, era o Messias, o Rei dos Judeus. Para outros, um endemoninhado, um comilão e um beberrão. O mais interessante é que sem dúvida a opinião alheia não o importunava, não interferia em suas emoções. Jesus conhecia a sua missão, conhecia a Deus e sabia quem Ele era. Era resolvido e não se importava com o que pensavam a seu respeito. Não se importava com as críticas, pois era livre para ser o EU SOU.
Quantas vezes vivemos afoitos preocupados com o que pensam o nosso respeito?! Basta uma crítica e desmontamos. Quantas vezes somos escravos da opinião alheia e deixamos de ser quem devemos ser. Suprimimos a nossa identidade com receio do que vão pensar a nosso respeito. Deixamos de amar, de viver e de cumprir o nosso chamado com medo dos olhares dos que nos rodeiam. Quantas vezes nos calamos e abafamos o nosso ser?!
Sinceramente eu quero ser como Jesus. Não quero ter medo de ser perseguida por causa de minhas ideias e de meus sonhos. Não quero ter medo dos olhares à minha volta e das críticas daqueles que não me compreendem ou que distorcem os meus sentimentos ou atitudes. Quero viver intensamente sendo quem sou, mesmo que tenha de pagar um alto preço pela minha liberdade... Quero ser livre... 

Pra. Ioná Loureiro