quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

JULGADORES DE PLANTÃO



A nossa justificação diante de Deus envolve sinceridade, muita sinceridade. Costumo dizer que o dia da volta do Senhor Jesus será um dia de grandes surpresas. Muitos que pensam que estão dentro, estarão de fora, especialmente os julgadores de plantão.

"Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: " Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: " Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado" (Lc 18.9-14).

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

EXEMPLOS E REFERENCIAIS

"Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza." 1 Tm. 4:12

Tenho refletido bastante sobre este texto e sinto-me feliz, pois tenho convivido com pessoas que são exemplos e referenciais para mim. E o meu desejo é também ser um exemplo e um referencial na vida das pessoas. 


Muitos usam o seguinte jargão: Não olhe para mim, olhe somente para Jesus!  Tudo bem, eu concordo, somos falhos e imperfeitos, precisamos realmente a todo instante manter os nossos olhos fixos em Jesus, mas precisamos nos esforçar para sermos exemplos neste mundo louco, sem escrúpulos, desordenado, em que vivemos. 

Paulo, o Apóstolo, chegou a fazer a seguinte afirmação: "Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo" (I Cor. 11:1). Ou seja, as suas atitudes permitiam que ele fosse considerado um exemplo para os fiéis. Precisamos entender que a todo instante somos observados e como Embaixadores de Cristo que somos, precisamos refletir a sua glória. Na verdade, o nosso exemplo faz com que as pessoas à nossa volta se aproximem do nosso Deus. Paulo explicou esta questão ao jovem Timóteo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persiste nela, pois fazendo isto, te salvarás a ti mesmo e aos que te ouvem" (I Tim. 4:16)

Vemos, portanto, que ser exemplo é um chamado, uma responsabilidade. Desta forma, diariamente, precisamos cuidar de nós mesmos e avaliar as nossas atitudes e as nossa reações, tendo a consciência de que nascemos de novo e que precisamos abandonar de uma vez por todas, a identidade do velho homem.

Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

OPERAÇÃO VERDADE! EU APOIO!




Essa semana deu a louca nos professores lá da Faculdade de Direito. Na entrega das provas, rolou sermão, lição de moral, esculacho e tudo mais. Tudo porque nas provas finais a cola dentro de sala rolou solta.

Eu nem vi porque sempre sento lá na frente para não cair em tentação. Mas disseram os professores que as colas foram as mais absurdas. Teve, por exemplo, aluno que não percebeu que as provas eram diferentes, contendo número de questões diferentes e teve a burrice de repetir em sua prova as questões do colega. Teve uma professora que ao revisar os códigos em uma turma, encontrou cola em 31 deles. Ela apanhava os códigos e tomava a prova dando um zero bem redondo. Enfim, foi a OPERAÇÃO SEM COLA. EU APOIO! 

Atitudes como estas refletem o grande índice de reprovação no Exame da OAB e os resultados do Exame do ENADE, que avaliou as Faculdades de nosso país, levando o MEC a reprovar diversos cursos de graduação em várias Faculdades. Alguns alunos pensam que a cola resolverá os seus problemas. Eles se esquecem que, quando colam, estão enganando a si mesmos e, lá na frente, irão colher as consequências de suas atitudes. A grande verdade que é a vitória jamais se firma na mentira. Chega um dia que a casa cai, pois, como diz a Palavra, não há nada em oculto que um dia não venha a ser revelado. O segredo do sucesso é, portanto, ser verdadeiro, especialmente porque o trono do nosso Deus é firmado na verdade. A Palavra de Deus, inclusive, nos recomenda a nos cingirmos com o cinturão da verdade.

Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade” (Efésios 6:14a) 

Eu colei uma vez na minha vida, na 5ª série do Ensino Fundamental. Tinha posto a minha cola na carteira e a professora me trocou de lugar. O resultado é que fui para a recuperação nesta matéria. Minha mãe me deu surra daquelas e eu prometi para mim mesma que nunca mais iria colar na minha vida. Aprendi a lição! Na verdade, tenho percebido que a verdade abre portas, nos estabelece e nos eleva a uma condição de honra.
Entretanto, tenho percebido que nos dias de hoje, a verdade está em crise. Creio que porque o fim se aproxima, o Pai da mentira tem influenciado a muitas pessoas a andarem na mentira. Não me refiro às mentiras relacionadas às colas dos universitários, e sim ao hábito que muitos têm de mentir e de se enganarem a si mesmo... Eles podem até enganar os outros, mas chega um dia que a verdade vem à tona, pois a verdade sempre triunfa.

Que Deus nos ajude nisto, para que sejamos verdadeiros.

Pra. Ioná Loureiro

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ANOS QUE NOS FAZEM BEM



Um dia desses estava assistindo a uma entrevista com um desses famosos. Quando perguntaram para ele sobre a sua idade, ele afirmou que "envelhecer é dizer adeus todos os dias". Confesso que não concordei com a sua declaração, pois envelhecer, na minha concepção, é sinônimo de maturidade. Mas cada um tem a sua própria visão do mundo que o cerca.
Envelhecer para mim é sinônimo de maturidade porque entendo que à medida que os anos vão se passando, vamos experimentando diversas lutas e provações, vamos cometendo erros e acertos e o saldo disto tudo é que adquirimos uma nova visão, ou seja, vamos amadurecendo e renascendo. Aprendemos com a própria vida e com as experiências que vivemos ao longo de nossa existência. Creio que seja por isso que o Apóstolo Paulo fez a seguinte afirmação em sua carta aos irmãos da Igreja de Corinto "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino" (I Cor. 13:11). Paulo, portanto, tinha a consciência de que o tempo o fizera amadurecer.
Confesso que ao entrar para o clube dos "entas", me assustei um pouco. Logo pensei: Meu Deus! Estou com 40 anos! Daqui há pouco, estarei com 80 anos! Que exagero, não?! Fiquei me achando velha, pois me veio à mente a ideia de que não era mais uma garotinha, especialmente quando alguém me chamava de senhora. Preciso reconhecer que essa nova fase me assustou um pouco. Mas o Senhor, como sempre, fala conosco e nos ministra daquela forma toda especial.  Assim, o Senhor me fez olhar para mim mesma e a observar as minhas atitudes e a minha visão. Me fez olhar para o passado e me mostrou o quanto eu fui transformada ao longo dos anos. Me fez enxergar as minhas conquistas, onde consegui chegar com muitas lágrimas, esforço e persistência. Me fez entender que situações que antes me desestruturavam já não me desestruturam mais. Me fez enxergar os amigos que conquistei ao longo de minha vida.  Me levou a olhar para minha família e para aqueles que tanto amo e notar o quanto o amor que há dentro de mim se tornou mais forte. Por fim, me fez enxergar o quanto o nosso relacionamento foi se sedimentando aos longos dos anos. Posso até mesmo fazer das palavras proferidas por Jó as minhas palavras "Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te veêm". (Jó 42). O Senhor então me levou a perceber que os anos me fizeram muito bem.
Hoje posso dizer que me orgulho de minha idade, pois o Senhor me mostrou que através dos anos que se passaram convicções fossem firmadas em meu coração. Com o passar do tempo, aprendi muitas coisas e pude perceber como o nosso Deus vai trabalhando em nossas vidas de forma surpreendente. Ainda que às vezes não entendamos bem o seu modo de agir em nossas vidas, sei que Ele vai nos lapidando e nos tornando pessoas melhores. E quando entendemos este agir de Deus em nossas vidas, quando nos submetemos a sua vontade e soberania, os anos nos fazem bem.

Envelhecer é, portanto, renascer, amadurecer...

Pra. Ioná Loureiro

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O ESTÍMULO MINISTERIAL

Tive a oportunidade de conhecer um pediatra muito bom. E fazendo uma visitinha em seu site, vi um detalhe que me chamou bastante atenção.  Foi uma foto com uma menininha, isto é, uma de suas pacientes, com a seguinte frase:
 
"O carinho de nossos pequenos pacientes é o maior estímulo para os desafios do exercício da nossa profissão"
 
Para matar a curiosidade, envio, em anexo, a foto em questão. 
 
Não estou fazendo propagando do Dr. Domingos. Aliás, só tive, até o momento, um único contato com ele.  É que achei muito interessante o seu site e a impressão que me passou quando estive com ele. Ele me transmitiu credibilidade no exercício de sua profissão. 

Sei que ser pediatra é um grande desafio. Aliás, li esta semana uma matéria na ISTO É que nos alerta para o fato de que estão faltando pediatras no Brasil. Por ser uma especialidade puramente clínica, a remuneração é muita baixa. Além disso, este tipo de profissional precisa estar à disposição 24 horas praticamente, lidando com pais ansiosos e ainda têm de lidar com a dificuldade de atender pequenos pacientes que mal sabem se expressar. Diante destas dificuldades, muitos têm perdido o estímulo em se tornar um pediatra.
 
Mas como disse o Dr. Domingos, o carinho dos seus pequenos pacientes é seu grande estímulo. Ou seja, seu foco é levar cura às crianças e não as dores de cabeça que sua profissão certamente lhe proporcionada. 
 
Neste contexto, venho dizer que o estímulo é também fator essencial para qualquer servo de Deus, para aqueles que se propoem a pregar o evangelho. Tomo a liberdade, inclusive, de parafrasear a declaração do Dr. Domingos: "A transformação das vidas é o maior estímulo para os desafios do exercício ministerial". Sinceramente, vejo muitos que desistem no meio de sua trajetória ministerial porque perderam o seu estímulo em realizar para Deus. Os motivos são os maiores variados. Mas a grande verdade é que quando o nosso foco são as vidas, não há nada o que roube a nossa motivação.
 
Jesus, que esteve aqui na Terra cumprindo o seu ministério, carregava em seu coração este sentimento. Mateus consegue relatar este sentimento com perfeição: "E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas. como ovelhas que não têm pastor" Mateus 9:36
 
Assim, precisamos constantemente reavaliar os nossos sentimentos, verificando qual tem sido o nosso verdadeiro estímulo em realizar para Deus. Tenhamos em mente que o nosso amor pelas vidas nos torna fortes o suficiente, a ponto de vencermos qualquer desafio.  

Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O DIA DO PERDÃO


"Porque, se perdoardes aos homens a suas ofensas, também vosso Pai Celeste nos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas" Mateus 6:14,15.

Sei que não é nada fácil perdoar uma ofensa, mas é algo necessário. Quando não perdoamos, ficamos presos e não desfrutamos do perdão de Deus. Lembro-me de certa vez em que uma pessoa fez algo para me ferir, me atingir. Sabe quando a pessoa toca na ferida de propósito?! Enfim, na hora minha vontade "humana" era de voar no pescoço, confesso. Mas...como somos espirituais, respirei bem funto, contei até mil e pedi ao Espírito Santo que me ajudasse a perdoar. Assim, Deus foi agindo e limpando o meu coração. Hoje, quando olho para esta pessoa, olho com olhar de misericórdia, de amor. Como Jesus, posso dizer: "perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" Lucas 23:34.

Cheguei à conclusão de que viver é perdoar e conceder perdão. Somos todos falhos. Às vezes ferimos e às vezes somos feridos. Às vezes estrapolamos, soltamos o cachorro em que não tem nada a ver com a história. Deus ainda não completou a sua obra em nossas vidas. O importante é pedir perdão, dar perdão e receber perdão. E além disso, não podemos ter medo de nos relacionar, pois existem muitas pessoas que não se relacionam com as outras porque têm medo de se machucar e de ter que algum dia de perdir ou receber perdão.

  Existem dias comerotativos para tantas datas, dia do amigo, dia da sogra, dia da amizade. Acho que deveria haver o "DIA DO PERDÃO". O dia em que todas as indiferenças caíssem por terra. Dia de grande reconciliação!!!
Acho lindo demais a reconciliação entre Esaú e Jacó. Exemplo de quem sabe dar e receber perdão. Ficaram anos sem se falar e depois se reconciliaram. Jacó, para experimentar a promessão de Deus em toda a sua plenitude, precisava resolver esta pendência em sua vida. Da mesma forma, precisamos estar limpos diante de Deus. As nossas mãos precisam ser santas "Quero, pois, que os homens orem em todo lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda" (I Tim. 2:08)

"Esaú, pois, odiava a Jacó por causa da bênção com que seu pai o tinha abençoado, e disse consigo: Vêm chegando os dias de luto por meu pai; então hei de matar Jacó, meu irmão" (Gen 27:41)
"Então Esaú correu-lhe ao encontro, abraçou-o, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou; e eles choraram" (Gen 33:04)

"A discrição do homem fá-lo tardio em irar-se; e sua glória está em esquecer ofensas" (Prov. 19:11)
SOMOS GLORIFICADOS QUANDO PERDOAMOS.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CAMINHOS DE PAZ



"Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo, e sede agradecidos" Colossesenses 3:5


Discernir a vontade de Deus é um grande desafio para todos nós. Como pastora, frequentemente aconselho pessoas sobre esta questão. As dúvidas sempre envolvem a vontade de Deus. Como saber se este namoro é da vontade de Deus? Que decisão eu devo tomar? Em que direção eu devo seguir? E em meio a toda esta insegurança, algumas pessoas por não saberem discernir a vontade de Deus, entram em desespero. Algumas se precipitam e outras, por sua vez, vivem à procura de profecias. Andam pelos montes e pelas Igreja buscando alguém que lhes dê um recado vindo da parte de Deus. E diante desta procura, muitas não se firmam em Igreja alguma.

Mas será Deus um garoto de recados? O véu do Templo foi ou não foi rasgado? Temos ou não temos livre acesso a Deus através de Jesus Cristo? Somos ou não somos capazes de ouvir a voz de Deus? Como sabemos, Jesus ressuscitou e conquistou para nós o "livre" acesso a Deus "No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele" 
Efésios 3:12. Assim, todos somos capazes de ouvir a voz de Deus e de discernir a sua vontade. 

O grande dilema, entretanto, é que muitas vezes não entendemos que a voz de Deus se manifesta através de sua paz. Em sua carta aos colossenses, o Apóstolo Paulo afirma que a paz deve ser o árbitro em nossos corações (Col. 3:5).  Por conta disto, em meus aconselhamentos, eu sempre falo sobre a paz, a paz que excede todo entendimento. Ou seja, a decisão que traz paz ao nosso coração provém de Deus. Se sentimos paz, está tudo bem mas se nos sentimos angustiados, algo está errado. Não podemos esquecer que Jesus é o Príncipe da Paz e Ele confirma a sua vontade em nossas vidas através da paz. O Espírito Santo habita em nós e quando algo está errado, fora de sintonia, Ele se agita e permite que fiquemos angustiados para nos mostrar o caminho certo a seguir.

Muitas vezes a vida nos coloca em encruzilhadas, isto é, em situações em que devemos seguir uma direção ou tomar uma decisão. Em horas como estas, precisamos deixar que a paz nos guie. Jesus nos deixou esta paz: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá" João 14:27. Ou seja, temos a paz e precisamos deixar que ela nos oriente em nossas tomadas de decisão.

Deste modo, se queremos saber se um relacionamento, se um emprego, enfim, se algo é da vontade de Deus, basta avaliarmos se há paz nesta situação. Se não houver paz, é momento de buscar de Deus uma nova direção. A paz sempre precisa estar presente. Precisamos deixar que ela domine o nosso coração. E quando aflitos, o ideal é orarmos até que a paz invada o nosso coração. Não foi assim que Ana, a mulher de Alcana fez em meio à sua aflição? Ela orou até que a paz invadisse o seu coração "Assim a mulher foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste" (I Samuel 1:18).

Que possamos nos coscientizar de que somos capazes de ouvir a voz de Deus. Que possamos deixar que a paz nos oriente em todos os sentidos. O Senhor, na verdade, deseja que trilhemos um caminho de paz e não de incertezas e inseguranças. 

"Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que possamos saber se prosperará o caminho que seguimos. E disse-lhes o sacerdote: Ide em paz; o caminho que seguis está perante o SENHOR" Juízes 18:5,6 




Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MENTIROSO?





Chamar alguém de mentiroso é uma ofensa. Na verdade, qualquer um fica chateado quando alguém o chama de mentiroso. Vale ressaltar, inclusive, que chamar alguém de mentiroso sem descrever um fato específico para comprovar tal afirmação é crime de injúria, crime este devidamente tipificado no Código Penal.
Neste sentido, você sabia que muitas vezes nós chamamos Deus de mentiroso? Parace meio que absurdo mas é verdade. Vejamos o que diz a Palavra de Deus a este respeito: "Mas quem não crê em Deus faz Deus um mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus deu a respeito de seu Filho" I João 5:10.
Ou seja, quando permitimos que a incredulidade ocupe espaço em nosso coração, estamos chamando Deus de mentiroso. Enfim, quando não cremos nas suas promessas, estamos invalidando e negando o Sacrifício de Jesus na cruz. Estamos negando o amor de Deus, que enviou o seu Filho, seu único Filho para nos salvar. É como se estivéssemos desprezando o poder de Deus em nossas vidas. Precisamos ter em mente que o evangelho de Jesus só se torna real na vida daquele que crê. Por isso, precisamos ter fé. 
Talvez você agora faça a seguinte pergunta. O que eu devo fazer para ter fé e não me entregar à incredulidade?  A resposta está em Romanos  que diz que "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (Rom. 10:17).  O que temos ouvido? O que tem enchido o nosso coração? O que temos feito de nosso tempo? Temos ouvido a Palavra de Deus?
A nossa fé é alimentada pela voz de Deus. Ao observamos a fé de Abraão, percebemos que ela era direcionada pela voz de Deus. "Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei" (Gen. 12:1). "E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi." (Gen. 22:2). "Quanto a mim, eis a minha aliança contigo: serás o pai de muitas nações" (Gen. 17:4).  Precisamos aprender a ouvir a voz de Deus e esta voz é revelada através da sua Palavra.
Que possamos, portanto, refletir sobre esta questão. Será que temos chamado Deus de mentiroso? A nossa fé tem sido alimentada através da sua Palavra?

Pra. Ioná 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

POBRE E NECESSITADO?



"Eu sou pobre e necessitado, mas tu, Senhor, cuidas de mim. Tu és a minha ajuda e o meu libertador, não te demores em me socorrer, ó meu DEUS" Salmo 40:17
 
Hoje pela manhã estava meditando neste Salmo. Creio que Davi quando se referiu a si mesmo como um pobre e necessitado, ele estava justamente falando de sua fragilidade diante de seus inimigos e diante das lutas constantes que travava. Penso que em vários momentos, se viu sem forças para continuar. Mas, ao invés de entrar em desespero, Davi declara com fé:  "DEUS CUIDA DE MIM". "DEUS É O MEU AJUDADOR E O MEU LIBERTADOR". Por fim, ele dizia: "ME SOCORRE SENHOR!!!".
 
E assim, Davi experimentou grandes livramentos e terminou os seus dias em ditosa velhice deixando um legado, um nome, uma história de sucesso que ultrapassa gerações. O homem que se dizia "pobre" e "necessitado", acabou os seus dias riquíssimo, com servos e servas e com um reino estabelecido. E além de toda essa fama, tornou-se conhecido como o homem segundo o coração de Deus. Título que obteve com total exclusividade.
 
Aprendemos com Davi que existem momentos em nossas vidas que, aparentemente, somos pobres e necessitados. Mas quando entendemos que o Senhor cuida de nós e que Ele é o nosso ajudador e libertador, Ele nos ergue do monturo, nos retira da cistena e coloca os nossos pés sobre uma rocha. E finalmente, nos envolve com muita honra. É só uma questão de tempo, de confiança e de fidelidade ao Senhor.

Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

UM TRIPLO SEGREDO



"Farei orações pela manhã, ao meio-dia e à noitinha; contarei a Deus os meus problemas e Ele me ouvirá" Salmo 55:17.

Quantas vezes oramos ao dia? A grande verdade é que vivemos, na maioria das vezes, muito atarefados e não oramos como devemos orar. Neste Salmo, escrito pelo rei Davi, vemos que ele mantinha uma vida de oração constante. Ele orava pela manhã, tarde e noite.

Vemos que o homem segundo o coração de Deus vivia aos pés do Senhor em constante clamor. Não seria este o segredo que o fez ter um coração segundo o coração de Deus? E quanto ao jovem Daniel no reino da Babilônia? Vemos que ele também orava três vezes ao dia. "Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer" (Daniel 6:10).

Vemos que o homem que foi mui amado por Deus mantinha um relacionamento vivo com o Senhor através da oração.
"No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a palavra, e entende a visão" (Daniel 9:23)
 Não seria este o segredo que o fez possuir um espírito excelente e o dom de revelar os enigmas dos sonhos do rei? E as revelações profundas que Deus lhe deu? Não seriam frutos de sua vida de oração?

Oramos muito pouco... Sonhamos muito, falamos muito, corremos muito, projetamos muito e oramos muito pouco. Cheguei a esta conclusão enquanto lia o Salmo 55 e Daniel 6:10.  Precisamos abrir as janelas de nosso coração e manter uma vida de oração profunda com Deus, pois este é segredo de quem almeja tocar o seu coração.

Pra. Ioná Loureiro

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A COLHEITA DE UM BOM FUTURO

"Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois tudo o que o homem semear, isto também ceifará". (Gálatas 6:7)

Domingo à tarde, em nossa reunião da Terapia de Casais, estávamos falando sobre a questão da semeadura no casamento. Ou seja, um casamento abençoado depende muito do que semeamos na vida de nosso cônjuge.

Na verdade, a lei da semeadura está relacionada a todas as áreas de nossa vida. É Deus quem determina o nosso futuro, entretanto, as nossas ações viabilizam o agir do Senhor em nossas vidas. Ou seja, o mal pode ser evitado se tivermos atitudades coerentes com a vontade Deus, enfim, se praticarmos o bem. Isaías 3:10 "Dizei aos justos que bem lhes irá; porque comerão do fruto das suas obras".

Muitas vezes nos preocupamos muito com o futuro, ficamos inquietos, inseguros quanto ao que será do amanhã. Por vezes, nos sentimos injustiçados, perseguidos, espremidos pelas lutas. Mas o grande segredo é seguirmos praticando o bem, tendo atitudes sábias, coerentes com tudo o que aquilo que Jesus nos ensinou. Precisamos, portanto, fazer o que é bom para nós e para aqueles que estão à nossa volta e, consequentemente, seremos recompensados, pois DEUS É JUSTO E FIEL e nos abençoará, nos levando a colher, no tempo certo, do fruto das nossas ações.  Diz um ditado popular que o futuro a Deus pertence. Concordo, só que depende de nós, depende de nosso envolvimento e de nossa disposição em realizar o que é bom.

Vejo na vida do rei Davi um exemplo clássico desta verdade. O mal bateu à sua porta, mas ele se dispoz a fazer o bem em relação, até mesmo, ao seu inimigo. E no tempo certo, colheu do fruto das suas ações. Subiu ao trono e teve o seu reino firmado. Anos se passaram e até hoje o seu nome é aclamado e tudo isso porque semeou o bem.


Que possamos, portanto, semear o que é bom para que o nosso futuro seja um futuro de bençãos.

"Detestai o mal, apegando-vos ao bem" Romanos 12:9.

Pra. Ioná Loureiro

domingo, 18 de setembro de 2011

ABRINDO MÃO DA BATATINHA





Essa semana estive numa loja de conveniências para comprar umas barrinhas de cereais. Percorrendo as prateleiras, me deparei com aquela batata deliciosa Pringles, aquela batatinha super hiper gostosa. O que me chamou a atenção é que era light. Me animei e apanhei uma embalagem para comprar. Ao ler no rótulo os valores nutricionais da batatinha, percebi que uma única porção era o equivalente a 470 calorias. Detalhe, uma porção apenas. Naquele momento me lembrei que em uma única seção de hidroginástica eu queimo cerca de 400 calorias. Ou seja, se eu comesse uma unica porção daquela batatinha, eu estaria jogando no ralo todo o meu esforço de ter ido na hidroginástica naquele dia super frio. Pensei então e achei melhor deixar a batatinha na prateleira e levei as minhas barrinhas de cereais, pois cada embalagem tem cerca de 70 a 100 calorias apenas. Enfim, raciocinei logicamente e decidi abrir mão da batatinha. 


Na nossa vida não é diferente. Diariamente escolhas são colocadas diante de nós e precisamos racionar e fazer a escolha correta para que lá na frente não venhamos a sofrer. Sei que é uma batatinha apenas e que se eu a comesse não faria tão mal assim. Trago apenas esta experiência para ilustrar o grande desafio de fazermos as escolhas certas. Precisamos escolher bem para lucrarmos lá na frente. Sei que não é fácil, mas vale à pena.


"Eis que hoje eu ponho diante de vós a benção e a maldição. A benção, quando cumprirmos os mandamentos do Senhor vosso Deus, que hoje vos mando. Porém, a maldição se não cumprirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecerdes" Deuteronômio 11:26-28


Pra. Ioná Loureiro

terça-feira, 13 de setembro de 2011

SER LIVRE PARA SER QUEM SOU




Certa vez Jesus fez a seus discípulos uma pergunta: "Quem dizeis que eu sou?" (Marcos 8:27-29). O relato de Marcos não descreve exatamente o que todos os discípulos disseram. Apenas é dito que alguns diziam que Ele era João Batista, Elias e o Messias. Mas certamente Jesus também deve ter ouvido a seu respeito palavras pejorativas. Afinal de contas, os seus opositores chegaram à chamá-lo de Belzebu e chefe dos demônios.
Enfim, muita coisa se dizia a respeito de Jesus. Creio que Ele se divertiu quando ouviu os relatos dos discípulos. Jesus sabia que as pessoas a sua volta tinham ideias variadas e controversas a seu respeito. Para alguns, Ele a Esperança, a Cura, era o Messias, o Rei dos Judeus. Para outros, um endemoninhado, um comilão e um beberrão. O mais interessante é que sem dúvida a opinião alheia não o importunava, não interferia em suas emoções. Jesus conhecia a sua missão, conhecia a Deus e sabia quem Ele era. Era resolvido e não se importava com o que pensavam a seu respeito. Não se importava com as críticas, pois era livre para ser o EU SOU.
Quantas vezes vivemos afoitos preocupados com o que pensam o nosso respeito?! Basta uma crítica e desmontamos. Quantas vezes somos escravos da opinião alheia e deixamos de ser quem devemos ser. Suprimimos a nossa identidade com receio do que vão pensar a nosso respeito. Deixamos de amar, de viver e de cumprir o nosso chamado com medo dos olhares dos que nos rodeiam. Quantas vezes nos calamos e abafamos o nosso ser?!
Sinceramente eu quero ser como Jesus. Não quero ter medo de ser perseguida por causa de minhas ideias e de meus sonhos. Não quero ter medo dos olhares à minha volta e das críticas daqueles que não me compreendem ou que distorcem os meus sentimentos ou atitudes. Quero viver intensamente sendo quem sou, mesmo que tenha de pagar um alto preço pela minha liberdade... Quero ser livre... 

Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

DISTRAÇÕES QUE ROUBAM A FÉ



Tenho investido bastante meu tempo com pessoas que se afastaram da presença de Deus, enfim, ao Ministério Volta Logo. Vidas preciosas para Deus! "Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados" Tiago 5:19,20.  E conversando com algumas delas, percebo que muitas vezes elas não sabem exatamente o que fez com que se afastassem do evangelho. Mas, na maioria dos casos, os afazeres da vida moderna são o motivo do afastamento.


Vivemos em um mundo que evoluiu muito economicamente e tecnologicamente falando. Enfim, são muitos os atrativos, são muitas as distrações. Sempre, na hora de ir ao culto, aparece algo para se fazer. É a ida ao Shopping, a visita inesperada, o programa da TV super especial que só é transmitido naquele dia, o cinema, o trabalho, o futebol, o salão de beleza, o cansaço, entre outras situações. E de repente, a pessoa está distante de Deus, achando que é normal não estar na Igreja, afinal de contas, Jesus está em meu coração, dizem a maioria. Uns até dizem, eu sou o "Templo de Deus", não preciso de Igreja.

Mas esta é uma grande mentira que Satanás tem usado para desviar as vidas do evangelho. Precisamos sim da Igreja! Precisamos sim estar em comunhão! Precisamos sim da cobertura do Corpo de Cristo! Jesus não saia do Templo "E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os" (Mateus 21:14) Os discípulos da Igreja Primitiva viviam no Templo "E aconteceu que, tornando eu para Jerusalém, quando orava no templo, fui arrebatado para fora de mim" (Atos 22:17). Os justos florescem no Templo "Os que estão plantados na casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus" (Salmo 92:13).

Creio que estamos próximos da vinda do Senhor Jesus Cristo e o amor de muitos têm se esfriado, como diz a Palavra, não somente por causa do aumento da iniquidade, mas especialmente por pura distração, ou melhor, as preocupações que impediam a Marta, irmã de Maria, estão suflando a nossa fé. "E respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária" (Lucas 10:41). Por este motivo, precisamos estar atentos, entendendo e valorizando a parte que é realmente necessária, a busca incessante ao Senhor, enquanto podemos achá-lo (Isaías 55:6).


Pra. Ioná Loureiro


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AMIGOS QUE ORAM



Graças dou ao meu Deus, lembrando-me sempre de ti nas minhas orações” Filemon 1:4


Não há nada mais prazeroso do que quando alguém diz que está orando por você. Hoje pela manhã uma pessoa muito querida me ligou só para dizer que sentiu desejo de orar por mim. Aliás, sempre fico sabendo que tem alguém orando por mim e por minha família. Esse é o melhor presente que uma pessoa pode receber – orações a seu favor.


Certa vez estava passando por uma luta muito grande e uma pastora muito querida me abraçou na Ceia de Oficiais e disse, olhando bem nos meus olhos – Estou orando por você. Ela não sabia de nada do que estava passando.

Tenho plena consciência de que as orações a meu favor têm me fortalecido e me mantido de pé. E este sentimento me torna mais ainda ligada ao Corpo de Cristo, me fazendo entender que precisamos andar em aliança, que precisamos uns dos outros.


O Apóstolo Paulo, sabendo da importância da oração, disse certa vez: “Orando em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito Santo, e vigiando nisto com toda perseverança e súplica por todos os santos, e por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho” Efésios 18:19. Paulo entendia que precisava das orações de seus irmãos em Cristo e também tinha o hábito de orar por seus irmãos. Vemos isto quando falou para Filemon que sempre se lembrava dele em suas orações.

Precisamos, portanto, orar mais pelos nossos irmãos. Deus mudou a sorte de Jó quando ele orava por seus amigos.

E o Senhor virou o cativeiro de Jó, quando orava por seus amigos..” Jó 42:10

Ioná Loureiro







terça-feira, 16 de agosto de 2011

ABRAÇOS QUE CURAM




Você sabia que um simples abraço pode curar?! Eu gosto muito de abraçar as pessoas. Enquanto as abraço, profetizo sobre elas vida, cura e a unção de Deus, pois tenho pleno certeza de que somos portadores da benção de Deus. O nosso toque, portanto, pode proporcionar a cura.

Na verdade, há em nós uma unção que muitas vezes desconhecemos e não a utilizamos adequadamente. O nosso corpo, os nossos gestos refletem a glória e o poder de Deus. Por isso, ao abraçarmos alguém, transferimos para este alguém a vida, a ressurreição.

A fim de justificar esta verdade, quero trazer à lembrança à ressurreição do jovem Êutico. Não resistindo ao sono, Eutico cai do terceiro andar e acaba morrendo. Paulo o abraça e o milagre da ressurreição acontece.

Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar e foi levantado morto. Descendo, porém Paulo, inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos pertubeis, que a vida nele está... então conduziram vivo o rapaz e sentiram-se grandemente confortados” Atos 20:9-11

Vemos, portanto, o milagre acontecendo através de um abraço. O profeta Elias, muitos anos antes, também viveu experiência semelhante.

“...então, clamou ao Senhor e disse: Ó Senhor, meu Deus, também até esta viúva, com quem me hospedo, afligiste, matando-lhe o filho? E, estendendo-se três vezes sobre o menino, clamou ao Senhor e disse, Ó Senhor meu Deus, rogo-te que faças a alma deste menino tornar a entrar nele. O Senhor atendeu a voz de Elias: e a alma do menino tornou a entrar nele, e reviveu” I Reis 17:20-22

A unção, o poder que havia sobre Elias trouxe vida ao menino. Ao estender-se sobre ele, aconteceu o milagre da ressurreição. Percebemos, inclusive, que do corpo de Jesus transbordava poder, virtude.  Quando a mulher que sofria com o fluxo de sangue o tocou, viveu a cura. “Jesus, reconhecendo imediatamente que dele saíra poder, virando-se do meio da multidão, perguntou: Quem me tocou?” (Marcos 5:30)

O nosso corpo é um canal de bênçãos na vida daqueles que nos rodeiam. Por isso, não deixe de abraçar, de tocar aqueles que estão a sua volta. Ao tocá-los e abraçá-los, profetize a cura, profetize o milagre da ressurreição. Um simples abraço pode transformar uma vida.

Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 27 de julho de 2011

ÂNIMO – UM PONTO CHAVE!


“Então, continuamos a construir as muralhas, e logo elas já estavam na metade da sua altura total porque o povo estava animado para trabalhar” Neemias 4.6


Neemias, conduzindo o povo, conseguiu concluir a obra em 52 dias, isto porque todos estavam animados para o trabalho. A palavra ânimo vem do latim que quer dizer “vida”, “coragem” e “alma”. O ânimo é um fator muito importante quando se quer conquistar algo. Sem ânimo, fica realmente complicado. Vemos que, naquele contexto, o povo se encheu de vida para construir as muralhas. Eles não se deixaram abater pelos opositores, pelas ameaças, pelos obstáculos que surgiram a sua frente. Estavam animados!!!


Mas qual seria o segredo de tamanha motivação? Vejamos alguns aspectos.


1. Seguir as instruções do líder. Aquele povo se animou porque seguiram as instruções de Neemias, que os orientava em tudo. Às vezes, achamos que somos auto-suficientes e queremos caminhar sozinhos. Mas não dá certo! É na comunhão dos santos que o Senhor ordena a sua benção! (Salmo 133.1). Elias foi parar na caverna porque se isolou e se achou a última coca-cola do deserto. Pensava que era o único quando, na verdade, existiam outros joelhos que não se dobraram a Baal.


2. Não parar. Embora tivessem aparecido os opositores e as situações adversas, aquele povo não parou a obra. Parar é uma grande tolice. Muitos dizem que vão dar um tempo, que precisam descansar e acabam ficando paralisados. Quando Davi decidiu não ir à guerra, cometeu o grande erro de sua vida. Ânimo não é sentimento! Ainda que estejamos desanimados, precisamos continuar a fazer a obra. “Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados” 2 Co 4.8


3. Ter um foco em mente. Muitos desanimam porque perdem o foco e desistem de fazer a obra. Aquele povo tinha um foco, reconstruir os muros e exaltar ao Senhor. Tinham em mente esse objetivo e lutaram por isso, até o fim. Sem foco, cria-se um desânimo porque não há desafios a enfrentar. O homem é movido por desafios. “Eia, subamos e possuamos a terra, porque, certamente prevaleceremos contra ela” Nm 13.30


4. Vigiar sempre. O povo, ao mesmo tempo que edificava, estava vigilante. “...cada um com uma das mãos, fazia a obra e com a outra segurava as armas” Neemias 4:17. Quando não vigiamos, somos roubamos. Ou seja, quando não mantemos uma vida de oração, jejum e Palavra nos tornamos vulneráveis. Enfim, quando abrimos brechas em nossas vidas, não ficando atentos ao que está a nossa volta, ao ambiente que nos cerca, somos alvos fáceis para o desânimo e à estagnação.


5. Não se distrair com bobagens e fofoquinhas. Neemias não deu papo, não deu conversa para os opositores. Não se distraiu como muitos fazem. Sempre haverá alguém tentando roubar a nossa atenção, querendo nos distrair para nos remover de nosso alvoo. Muitos chegam com aquela conversa fiada e acabamos cedendo e por fim, ficamos desanimados porque demos ouvidos a quem não devia. Ânimo envolve foco, foco envolve fé e fé envolve ouvir o que vem de Deus e não o que vem de homens. “Enviei-lhes mensageiros a dizer, estou fazendo uma grande obra, de modo que não poderei descer..” Neemias 6.3


Percebemos, portanto, que o ânimo envolve uma série de aspectos que devem ser observados. Precisamos nos animar sempre, tendo em mente que fomos chamados para realizar. Assim como Neemias terminou aquela obra em 52 dias, vencendo limites e barreiras, Deus quer nos levar a viver o extraordinário.

Ioná Loureiro

A ÉTICA E O SIGILO SACERDOTAL


No mundo profissional, ouvimos muito falar sobre ética. Ou seja, todo profissional, ao realizar as suas atividades, precisa ter em mente um conjunto de regras que devem ser obedecidas, pois a ética se refere a um conjunto de normais morais pelas quais o indivíduo deve orientar seu comportamento na profissão que exerce. Enfim, no âmbito profissional, há esta preocupação com a ética, ou seja, regras de conduta são observadas quando se exerce uma profissão. E quando falamos de vida eclesiástica, a ética tem sido observada? Há também um código de conduta ética para aqueles que exercem o ministério pastoral, por exemplo?

A este respeito, podemos afirmar que a própria Palavra de Deus é o código de conduta ética para aquele que anuncia o evangelho da Salvação. Na Bíblia, são descritos claramente valores a serem seguidos e observados por aqueles que exercem o pastoreio. Mas será que a ética tem realmente sido observada neste sentido?

Quando penso em ética pastoral, logo me vem a mente a questão do sigilo sacerdotal. Por ter alguns artigos publicados em sites evangélicos, constantemente recebo pedidos de aconselhamento diversos, de pessoas que nunca conheci e provavelmente jamais conhecerei. A grande maioria procura a ajuda de uma espécie de pastor virtual. E percebo, neste sentido, que na maioria dos casos, esta procura se dá porque muitos não confiam em seus pastores. Enfim, são pessoas que têm medo de expor seus sentimentos e vê-los em seguida sendo partilhados em púlpitos, reuniões ministeriais e nos corredores da Igreja. Certa vez, aconselhei uma jovem que me pediu ajuda porque expôs uma situação muito íntima para sua pastora e esta, por sua vez, compartilhou a questão para alguns membros do grupo jovem de sua Igreja. O resultado foi catastrófico, pois ao tomarem conhecimento da situação, que era muito delicada, pois envolvia a questão do homossexualismo, os jovens daquela Igreja começaram a tratar a moça com indiferença. Ela então ficou sabendo que todos sabiam de seu problema. Aquela jovem então nunca mais colocou os pés em uma Igreja evangélica. Ou seja, houve uma grande falta de ética pastoral na relação pastor-ovelha. Faltou credibilidade, discrição e confiança.

Na verdade, o pastor precisa entender que nas suas mãos é depositada uma responsabilidade muito grande, enfim, o pastor é chamado para cuidar de vidas e de ser instrumento nas mãos de Deus para curar feridas profundas e, portanto, precisa ter a discrição e a fidelidade de saber guardar em segredo confissões que jamais devem ser expostas, pois tudo o que uma ovelha precisa é de alguém que possa confiar, ou seja, alguém a quem possa confessar, muitas vezes, as suas culpas, como descreve a Palavra, para alcançar a cura “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados...” (Tiago 5:16). Só que lamentavelmente, muitas ovelhas esbarram nesta falta de ética pastoral e acabam, consequentemente, sofrendo grandes decepções quando se deparam com a exposição de sua intimidade perante à Igreja de forma completamente leviana.

Creio que é momento de pensarmos um pouco na ética pastoral, no sentido de aqueles que exercem este importante ministério tenham mais discrição no trato com as ovelhas que o Senhor colocou em suas mãos para cuidar, pois a ausência desta ética pode, consequentemente, afastar muitas pessoas do verdadeiro evangelho ao se depararem com as suas feridas expostas, sem ética alguma, gerando situações completamente dolorosas e desconcertantes.

Ioná Loureiro

sexta-feira, 17 de junho de 2011

NAMORO ENTRE IGREJAS


Muitas pessoas apresentam dúvidas com relação ao namoro cristão. E uma delas é justamente o namoro entre pessoas que congregam em igrejas diferentes. Ou seja, é errado namorar alguém que frequenta outra igreja evangélica?


Analisando a Palavra de Deus, percebemos que não há problema algum neste sentido, pois não se trata de jugo desigual, isto é, se o casal é cristão e professa a mesma fé em Jesus, não há impedimento. Todavia, é necessário que o casal considere um aspecto muito importante para que não haja conflitos e desentendimentos neste sentido. 

Diante deste fato, é importante que o casal saiba lidar com as diferenças. Confesso que é conveniente que os dois frequentem a mesma igreja para que juntos possam servir ao Senhor. Afinal de contas, qualquer casal de namorado tem o desejo de estar perto e de participar do mundo um do outro. No meu caso, por exemplo, eu fazia parte da Comunidade Evangélica onde exercia cargos ministeriais e meu esposo, na época namorado, era da Igreja Renascer em Cristo. Ele chegou a ir à igreja que fazia parte uma vez, mas não se identificou. Eu então decidi ir para a Igreja Renascer para estar perto dele e acabei me identificando com as pessoas e com a visão da igreja e hoje somos pastores neste Ministério.


No meu caso, eu acabei cedendo a minha preferência com relação à igreja. Achei que iria ficar um tanto confuso fazermos parte de igrejas diferentes. No entanto, como diz o ditado popular, cada caso é um caso. Ou seja, estejam na mesma igreja ou não, o importante é que haja uma concordância que deve ser verdadeira e não teórica. Digo verdadeira porque muitas vezes há uma concordância teórica neste sentido, isto é, o casal concorda em que cada um continuará em sua igreja, no entanto, no decorrer do relacionamento, passam a existir brigas e discussões, pois cada um acha que a sua igreja é a ideal. Surgem as críticas em relação à igreja do outro. Assim, caso cada um opte em ficar em sua igreja, é preciso que haja uma concordância verdadeira, onde na prática os dois acatem a decisão de ambos em permanecer na igreja em que estão e respeitem e compreendam as diferenças. Do contrário, o relacionamento se tornará um tanto complexo, pois como descrito no texto acima, é impossível andar junto com alguém sem que haja um acordo entre as partes. Diante das considerações acima, sugiro que em situações como estas, o casal dê tempo ao tempo e busque a direção de Deus. É bom que cada um visite a igreja do outro e não usem se chantagem, do tipo: - Se você não vier para a minha igreja é melhor a gente terminar o namoro! As coisas devem acontecer naturalmente, à medida que Deus for ministrando ao coração, caso os dois optem em ficar na mesma igreja. Além disto, se o namoro for realmente da vontade de Deus, tudo se ajustará. O importante é que estejam em santidade, firmes na presença do Senhor.     

 Em Amos 3:3, vemos a seguinte declaração: “Andarão dois juntos senão houver entre eles acordo?”. Analisando este texto da Palavra de Deus, percebemos que para que um namoro entre pessoas que fazem parte de igrejas diferentes dê certo, é necessário que haja um acordo entre as partes. Como sabemos, cada igreja evangélica possui a sua própria visão, em outras palavras, digamos doutrinas e uma forma peculiar de glorificar e servir ao Senhor. 


Pra. Ioná Loureiro