quinta-feira, 25 de junho de 2009

MILAGRE ACADÊMICO


Vivi uma experiência interessante esses dias, um milagre acadêmico. Neste período, estava cursando algumas disciplinas tipo osso duro de roer. Mas combinei com o Senhor que não iria abrir mão do meu chamado para estudar, ou seja, não iria mudar em nada a minha rotina na igreja. Enfim, teria de dar meu jeito para estudar.

Assim, estudava na hora do almoço, no metrô, de madrugada e nas primeras provas me sai relativamente bem. Na segunda etapa, dependeria de uma milagre, pois o rítmo foi intenso na igreja e não tinha tempo para estudar. Cumpri o meu propósito, não interrompi minhas atividades ministeriais. Quando recebi a nota da materia mais difícil para mim, a que fora lançada no sistema, tive uma surpresa, pela primeira vez tinha de fazer a prova final. O resultado foi péssimo. Fiquei surpresa, meio que sem entender nada. Falei com Deus: - Poxa Deus, a gente tinha conversado sobre isso, lembra? (não reparem, falo com Deus sem formalidades. Temos uma relação muita íntima, afinal de contas, nossa relação já dura uns 20 anos). A gente combinou que eu não iria deixar de cumprir as minhas atividades na igreja para estudar e que o Senhor ia me abençoar...Mas.. tudo bem. De repente, preciso aprender algo no meio disto tudo. Vou me esforçar então para passar na prova final, o que será uma milagre, pois o professor é recordista em reprovar alunos.

Fiquei perplexa com aquela nota, confesso.. O que teria dado errado, afinal de contas, estudei durante a madrugada, fiz todos os exercícios incluindo análise jurisprudencial e por vezes, com comentários de doutrinadores do tema.

Chegando na Faculdade para pegar a nota, o professor, ao me entregar a prova disse: - O que houve com você, hein?! Dá uma olhada e vê aí o que houve. Eu falei: - Sei lá, professor. Fazer o quê?! Sentei na cadeira, meio que sem esperanças. Nem quis olhar a prova. Enquanto a turma escostava o professor na parede, pois a maioria da turma estava na final, eu me pus a copiar o gabarito da prova, que estava no quadro, em silêncio, tentando digerir aquele fracasso. O professor então começou a dizer que na prova final ia ser cobrada a matéria toda. Virei para ele e disse:- Professor, confesso, estou sem esperanças. Depois que disse isso, me deu uma vontade de ver a prova novamente. Ao olhar mais uma vez, percebi que havia uma questão que parecia não ter sido corrigida pela professor, questão esta que valia nada mais nada menos do que dois pontos. Ao mostrar para o professor, ele viu que havia, por um descuido, deixado de corrigir aquela questão. Enfim, fui salva por aqueles dois preciosos pontos. Fiquei livre da prova final. Depois, escutei aquela voz suave, lá no fundo de meu coração. - Cabeção, confie em mim. A gente tinha conversado sobre isso, lembra?! Já te deixei na mão alguma vez?! Se liga! Eu sou fiel e pronto!

E assim, passei em todas as matérias. Mais uma etapa vencida rumo ao sonho de ser uma advogada criminalista. Quando colocamos Deus em primeiro lugar em nossas vidas, sempre acabamos nos dando bem.

Ioná Loureiro

quarta-feira, 24 de junho de 2009

UMA RELAÇÃO DE CONFIANÇA


Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir” (João 11:41-44)

Jesus tinha uma relação tão íntima com Deus, que não tinha dúvida de que seu pedido seria atendido. Eles viviam em completa sintonia, ou seja, havia entre Eles uma relação de confiança mútua, uma intimidade muita grande.


Semelhantemente, quando desenvolvemos esta relação de intimidade com Deus, temos a certeza de que seremos ouvidos. Por este motivo, precisamos nos aproximar Dele, estabelecendo este vínculo, esta sintonia. Quando agimos assim, o nosso coração não se turba diante das lutas ou das dificuldades que enfrentamos. Jesus, após o corre corre, ia para os montes orar, conversar com o Pai “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só” (Mateus 14:23), estabelecer esta vínculo de amor e de confiança. E quanto a nós?! Como anda a nossa intimidade com Deus?!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

UM OLHAR QUE NÃO CONFUNDE



“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:1,2)

O grande segredo para mantermos firmes a nossa aliança com o Senhor é justamente fixarmos os nossos olhos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé.. Ocorre que muitas vezes, ao invés de olharmos para Jesus, fixamos os nossos olhos no homem, ou seja, nas deformações do ser humano, nos pecados alheios. Mas como disse o Senhor em Palavra “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Assim que não nos julguemos mais uns aos outros...” (Romanos 14:12,13).

Eu costumo pensar que seguir a Jesus é como aprender a andar de bicicleta. Nunca me esqueço dos tombos e das quedas que levava toda vez que ao invés de olhar para frente, ficava olhando para o chão ou para os lados. Acabava, portanto, perdendo o equilíbrio e caia. Mas quando fixava bem os meus olhos no horizonte, seguia firme nas pedaladas e não perdia o equilíbrio. Neste contexto, digo que Jesus é o nosso horizonte. Quando nos mantemos firmes olhando para Ele, nos mantemos estáveis, de pé. Assim, precisamos fixar os nossos olhos Nele, nos apegando a Ele, sem olhar para baixo ou para os lados, mantendo a nossa aliança com aquele que é perfeito, fiel e soberano.

Obs. Reflexão inspirada na Palavra ministrada pelo Apóstolo Estevam, na Ceia de Oficiias de Junho de 2009.