quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

O tempo de Deus


O tempo de Deus

Estes dias estive lendo Gênesis e Êxodo e me deparei com a história de Moisés e José. 
José, por volta dos 17, teve um sonho de que reinaria sobre os seus irmãos. O sonho se cumpre após uns 22 anos, somente depois de passar por poucas e boas.
Moisés, ainda bebê, foi lançado no Rio Nilo. Foi parar no Egito e Deus já tinha um propósito na vida dele. Ele seria um grande líder que livraria o povo de Israel da escravidão. Aos 84 anos finalmente Moisés retorna ao Egito para livrar o povo das garras de Faraó. 
Quantos anos se passaram para que as promessas de Deus se cumprissem na vidas destes dois homens?!
E eu então olho para esta geração e para minhas próprias expectativas.
Nos tornamos uma geração inquieta e imediatista. Que dificuldade temos para entender o tempo de Deus... Queremos que tudo aconteça rápido. Somos agoniados pelo pressa excessiva de querer que as coisas aconteçam rápido, nosso tempo. Mas Deus tem o seu tempo. Aliás, os propósitos Dele seguem um processo, um rito ordinário (lá vou usando o meu jurisdiquês). Não há celeridade quando lidamos com o agir de um Deus que trabalha do seu modo, do seu jeito, para tornar tudo perfeito. 
A nós cabe saber esperar, renovando as nossas forças, subindo com asas como a águias, não nos cansando mas alçando voos mais altos enquanto não alcançamos a nossa promessa.

Ioná Loureiro

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Inveja ou inspiração?


Inveja ou inspiração?

Em vez de invejar, que tal se inspirar?! Infelizmente, muitos têm feito a escolha errada. 

Inspiração é diferente de inveja. Vejamos.

Inspirar - Fazer nascer o entusiasmo criador. Fazer surgir em alguém uma boa ação. Influenciar positivamente.

Invejar - sentir profundo desdém em relação a felicidade alheia. Ter vontade de possuir o que tem outra pessoa para se demonstrar superior.

A inveja é um sentimento que corrói, entristece. Já a inspiração é envolta por uma admiração e reconhecimento.

Quando nos inspiramos em alguém, nos alegramos pelo sucesso dessa pessoa. Quando invejamos alguém, nos indignamos ou criticamos.

Observemos alguns exemplos prático!

Uma pessoa se empenha numa dieta e emagrece.

Reação do invejoso : - Nossa, emagreceu demais! Está com cara de doente! 

Reação daquele que se inspira : - Uau! Que bacana! Que vitória e tanto! Tenho que tomar vergonha na cara e focar na minha dieta. 

Uma pessoa é promovida no trabalho.

Reação do invejoso: - Também, puxando o saco do chefe é fácil! Não vai dar conta da responsabilidade, garanto! 

Reação daquele que se inspira: - Vitória merecida! Se esforçou bastante e conquistou a posição! Vou colaborar no que for preciso.

Uma casal oferece uma linda festa de casamento.

Reação do invejoso: - Pra quê isso?! Garanto que devem estar endividados. Daqui a pouco separa! 

Reação daquele que se inspira: - Que festa maravilhosa! Eles merecem! Que sejam felizes! 

Vemos, portanto, que é bem melhor e saudável se inspirar do que invejar. Precisamos sempre avaliar os nossos sentimentos para não sermos seduzidos a nutrir em nós sentimentos que fogem dos padrões estabelecidos por Deus. 

"O ânimo sereno é a vida do corpo, mas a inveja é a podridão dos ossos" (Prov. 14:30)

Ioná Loureiro

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

evolução

Existem algumas pessoas que são mais evoluídas que as outras. Ou seja, pessoas que embora tenham vivido perdas ou frustrações, conseguem fazer de tudo o que as feriu algo de bom, algo proveitoso, enfim, uma lição de vida e motivos para buscar uma mudança ou até mesmo um milagre. Literalmente, são pessoas que conseguem fazer do limão uma limonada. São pessoas que transformam a dor num motivo para se reinventarem e se tornarem pessoas melhores e bem resolvidas.

Por sua vez, há pessoas que não conseguem evoluir. Esbarram em suas frustrações e fracassos e fazem disso um motivo de amargura. Não conseguem vislumbrar uma forma de avançar, de superar o que as afligem. Como se não bastasse, buscam sempre uma forma de prejudicar os que estão a sua volta. Não se satisfazem em serem amargas e procuram compartilhar com os de sua convivência a sua dor. Na verdade, querem a qualquer custo expalhar o veneno da amargura que carregam dentro de si. 

Evoluir, como ser humano, é uma questão de escolha. A escolha de querer mudar, avançar, progredir, crescer e amadurecer. A escolha de ser do bem e fazer o bem, mesmo que haja dentro de si marcas, dores e dissabores.

Ioná Loureiro

sábado, 30 de novembro de 2019

Seja feita a tua vontade


"Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" (Mateus 6:10)


Eu amo a oração do Pai do Nosso! Umas das orações mais lindas que Jesus nos ensinou. Todos nós a conhecemos bem! Sim, todos!! Mas precisamos nos aprofundar mais em vivê-la na prática.


Seja feita a tua vontade Senhor! Será que a vontade de Deus tem realmente prevalecido sobre as nossas vidas?!


Queremos tantas coisas… Fazemos tantos planos… E quando algo dá errado, ou quando não acontece, como reagimos?! Nós angustiamos ou nos afastamos de Deus?! Nos revoltamos?! 


Sabe, eu já me angustiei muito na vida quando meus planos não deram certo. Mas depois que passei e refletir sobre o fato de que a vontade de Deus é soberana sobre as nossas vidas, aquietei o meu coração. A vontade Dele é sempre boa, perfeita e agradável. Nós é que muitas vezes complicamos tudo! Não conhecemos o futuro e achamos que sabemos todas as coisas. Queremos decidir a nossa vida sem o entendimento de que Ele está no controle de tudo. E por vezes nos metemos em grandes enrascadas porque não buscamos o seu conselho.


Seja feita a tua vontade Senhor! Esta frase precisa estar escrita em nossos corações. Tenho percebido que depois que passei a praticá-la em minha vida, tudo começou a fluir bem melhor, pois passei a experimentar a paz que há em viver debaixo dos propósitos de Deus. 


Quando o nosso querer passa a estar em submissão à vontade de Deus, nos tornamos mais leves, pois passa a existir em nós aquela certeza de que Deus está no comando de nossas vidas e decisões.


Então, seja sempre feita Senhor a tua vontade.

Ioná Loureiro

sábado, 23 de novembro de 2019

7 chaves

Nesta semana estive refletindo sobre omissão de sentimentos.


Ou seja, muitas vezes carregamos dentro de nós sentimentos, situações que nos entristecem e ficamos calados. E ainda pior, achamos que as pessoas têm a obrigação de ler os nossos pensamentos. 


Ora, se algo se há algo que nos desagrada, nos fere, se há algo que não gostamos, precisamos expor o que sentimos. Precisamos aprender também a pedir ajuda quando precisamos. Precisamos sair do enclausuramento, abrindo a janela e as portas do nosso coração. 


O medo da exposição nos limita e nos enfraquece. Essa mania tosca de querer ser inabalável o tempo não faz bem para nós. Há sim uma fragilidade dentro de nós. E quando falamos, quando pedimos ajuda, somos libertos.


Por que será que Jesus escolheu 12 discípulos para caminhar com ele aqui na terra?! Por que será que num dos seus momentos mais difíceis fez questão de buscar uma companhia?! 


"e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo (Mateus 26:37,38)


Penso que é preciso parar com essa mania de querer mostrar para todos que está tudo bem o tempo todo. Durante muito tempo da minha vida eu achei que demonstrar minhas fraquezas era algo vergonhoso. Hoje entendo que há uma humanidade mim, algo que carregarei até que Deus complete a sua obra em minha vida. Enquanto isso, eu vou falhar, eu vou temer e vou precisar de uma mão estendida e de um ouvido atento. Vou precisar de ajuda! Se Ele, meu amado Jesus, precisou de ajuda?! Imagina eu?!


Hoje entendo que não vale a pena se trancafiar a 7 chaves. Não vale a pena! Bom mesmo é ser livre para dizer que não está nada bem ou que está tudo bom. Bom mesmo é ter a coragem de caminhar sem máscaras, com sentimentos em plena liberdade e ajustados, certos de que ainda que sejamos falhos e limitados, há um Deus que nos ama e nos compreende. 


A grande verdade é que somos muito bons em falar dos outros e muito ruins de falar de nós mesmos. Nos esquecemos que quanto mais nos examinarmos a nós mesmos, mais livres seremos. E muitas vezes, quem está de fora, consegue enxergar melhor o que não queremos ver ou aceitar. Por isso é tão importante buscar ajuda! 


Ioná Loureiro

domingo, 4 de março de 2018

O mundo precisa de pastores

Um dia desses recebi uma mensagem de uma amiga pastora que me fez refletir bastante. Eu estava dizendo a ela que, infelizmente, não posso me dedicar integralmente ao meu chamado pastoral por conta da minha atividade profissional, que é bem intensa. Ela disse algo bem interessante. Disse que o mundo precisa de pastores. Os pastores precisam estar nas empresas, nas repartições, nos estabelecimentos. O mundo carece de pastores que possam guiar pessoas aflitas aos pastos verdejantes. Ser pastor na Igreja é muito fácil. O grande desafio é ser pastor fora do ambiente gospel, onde o nosso exemplo, o nosso caráter, o nosso testemunho como um cristão verdadeiro leva os aflitos ao conhecimento do evangelho de Jesus Cristo, levando salvação, curas e transformação.

Por isso, posso afirmar que o chamado pastoral não é vivido apenas na Igreja, mas essencialmente fora dela. Basta observarmos a conduta de Jesus que dedicou parte do seu tempo aos que estavam fora e o seu exemplo transformou a vida de coletores de impostos, prostitutas, enfim, pessoas de todos tipos. Afinal de contas, somos Igreja de Cristo e Igreja significa eklésia, os que são chamados para fora.

Mateus 9: 11. E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores? 12. Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos. 13. Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores. - Bíblia JFA Offline

Pra. Ioná Loureiro

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Consciência pura e fé não fingida...


Gosto de ler a Bíblia nas entrelinhas... Nestes dias estava lendo e analisando alguns trechos da introdução da carta de Paulo ao jovem Timóteo... Palavras simples, porém repletas de ensinamentos e pontos para reflexão. Vejamos... Ele diz assim..
 
“Dou graças a Deus, a quem desde os meus antepassados sirvo com uma consciência pura, de que sem cessar faço memória de ti nas minhas orações dia e noite... Desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo; Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou em tua vó Lóide, e um tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.” (II Tim. 1:3,4,5).


Me detive basicamente em duas afirmações feitas por Paulo: “consciência pura” e “fé não fingida”. Ou seja, Paulo, faz questão de afirmar que sua consciência é pura e que a fé de Timóteo era uma fé não fingida. Mas por que Paulo faz esta consideração? Certamente porque em sua época havia muitos que não possuíam uma consciência pura diante de Deus e outros que possuíam uma fé não verdadeira, apoiada em conveniências, em padrões humanos.


Anos, séculos se passaram e o cenário parece o mesmo... Muitas vezes estamos na Igreja, dizemos que servimos a Deus mas... como anda a nossa consciência diante de Deus? E a nossa fé? É genuína? É verdadeira?


Deixo aqui estas palavras chaves para reflexão... Consciência pura e fé não fingida... 


Pra. Ioná Loureiro

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Quem tem ouvidos, ouça...





Interessante quando analisamos a diferença entre ouvir e escutar. O significado de ouvir remete ao sentido da audição, é aquilo que o ouvido capta. Já o verbo escutar corresponde ao ato de ouvir com atenção. Ou seja, escutar é entender o que está sendo captado pela audição, mas além disso compreender e processar a informação internamente.

A popular expressão "entrou por um ouvido e saiu pelo outro" ilustra o ato de ouvir, quando a informação parece não ser capturada pelo receptor do som. Já a expressão "fala que eu te escuto", popularizada pelo programa religioso de mesmo nome, mostra o sentido de escutar, em que um tem o poder da fala e o outro dá atenção ao que é dito como forma de alívio da angústia pela palavra. 
Com base nesta definição, logo me veem à mente uma das falas de Jesus após proferir uma de suas parábolas
“Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus 13:9)
Ou seja, muitas vezes escutamos mas não queremos ouvir, não queremos aceitar, não queremos compreender. Ou seja, muitas vezes vamos à Igreja, achamos a Palavra uma benção, mas não permitimos que aquela Palavra transforme a nossa vida, não damos atenção à ela. Ouvimos mas não aceitamos...
Que o Senhor nos ensine a verdadeiramente escutar a sua Palavra a fim de sermos transformados.

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus.
Apocalipse 2:7
Pra. Ioná Loureiro

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

CONGREGAR É PRECISO!



Como Pastora um dos meus trabalhos mais árduos é levar uma pessoa para a Igreja. E atualmente tenho visto muita gente cristã longe da comunhão. Muita gente decepcionada com a Igreja, falo de um modo geral e não busco aqui julgar ou atacar Igreja A ou B.
Ontem mesmo estava convencendo um jovem a retornar. Em um mundo de muitas informações, de muitos desvios de condutas e propósitos, as pessoas hoje fazem muitos questionamentos e acabam se afastando da Igreja por não concordarem com isso ou aquilo. Mas o meu conselho é que jamais se afastem da Igreja, a não ser que Deus lhes dê uma direção para fazerem parte de uma outra Igreja, de um outro ministério, mas jamais deixem de congregar, o que é um grande roubo. Isto porque os questionamentos sempre existirão porque a Igreja, embora uma entidade voltada para a busca de Deus, é composta de homens e homem é homem e Deus é Deus. Portanto, meu conselho é que coloque seus questionamentos na sacola e vá para Igreja buscar a Deus, pois todos precisamos estar em comunhão com os irmãos, precisamos sentar à mesa do Cordeiro, precisamos de fortalecimento espiritual.
E no mais, saiba que cada um dará conta de si mesmo a Deus naquele grande dia, o dia do Juízo. Naquele dia saberemos quem é quem e quais são as verdadeiras intenções dos corações. Então, siga em frente, vá para a Igreja buscar a Deus e olhe para o alvo que é Cristo.

Pra. Ioná Loureiro

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

CORAÇÃO DE GEAZI




Muitas vezes me ponho a refletir sobre o coração de algumas pessoas que buscam se aproveitar das ocasiões e das situações para obter lucro e vantagem. Na minha concepção, são meros usurpadores. Pior ainda quando tais pessoas buscam obter lucro e vantagem das coisas de Deus, do agir de Deus na vida das pessoas. 

Me refiro à pessoas que após serem instrumentos nas mãos de Deus, seja para dar um conselho, ministrar cura ou um milagre, acham que por conta disto tem o direito de pedir algo em troca pela benção que foi concedida através de suas vidas. Se esquecem que são apenas instrumentos nas mãos de Deus e que o grande autor, o grande abençoador é o próprio Deus através de seu Espírito que em nós habita. Tais pessoas vivem a buscar privilégios e honrarias como se fossem deuses. Buscam para si uma glória que pertence a Deus! São pessoas que possuem o coração de Geazi. 

Para quem não conhece a história, Geazi era servo de Eliseu, um ajudante que caminhava com este grande profeta e que por conta disto, presenciou grandes milagres, pois Eliseu havia recebido a porção dobrada de Elias, um grande homem de Deus. Em dado momento, Eliseu é usado por Deus para levar cura a Naamã, comandante do exército da Síria, grande homem, valente, poderoso e estimado, sendo que havia sido tomado por uma lepra devastadora. Após ser curado segundo a palavra de Eliseu, Naamã quis abençoar o profeta com presentes, pois seu coração estava repleto de gratidão por viver tamanho livramento. Eliseu, todavia, não quis receber os presentes, pois reconhecia que a honra era de Deus e que ele era apenas um instrumento em suas mãos. Mandou, portanto, que o comandante retornasse com as suas riquezas. Geazi, entretanto, crescendo os olhos, seguiu o comandante e revestido de ganância, inventou uma mentira para ficar com alguns bens de Naamã. Seu ato, obviamente, foi reprovado por Deus. Geazi terminou seus dias com o seu corpo tomado de lepra, bem como toda a sua descendência.

“Donde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte. Porém ele lhe disse: Porventura não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou do seu carro a encontrar-te? Era a ocasião para receberes prata, e para tomares roupas, olivais e vinhas, ovelhas e bois, servos e servas? Portanto a lepra de Naamã se pegará a ti e à tua descendência para sempre. Então saiu de diante dele leproso, branco como a neve”2 Reis 5:22-27 

Anos se passaram se passaram e história se repete. Geazi se foi, mas o sentimento de ganância agasalhado por seu coração segue aflorando na mente de pessoas que sem escrúpulos buscam obter vantagens de pessoas que foram abençoadas por Deus. Seguem achando que precisam ser recompensados por homens e se esquecem de que a essência do envio de Jesus Cristo aos discípulos é servir sem interesses, sem qualquer tipo de ganância: “curai enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; de graça recebestes, de graça dai. Não vos provereis de ouro nem prata, nem de cobra nas vossas bolsas” (Marcos 10:8,9).

Ou seja, é de graça! Não há recompensas humanas. Não se deve aceitar ou exigir nada em troca ao sermos instrumentos de Deus na vida das pessoas. Não deve haver interesses, não deve haver barganhas. É por amor a uma causa, é por amor a uma missão, é por amor a um chamado e especialmente por amor aquilo que Deus fez por nós. Penso que muitos dos que ministram em nome de Deus precisam rever as suas motivações e seus interesses.
 
Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 15 de junho de 2016

CRENTE BOBINHO




Durante muito tempo eu pensava que ser cristão era sinônimo de ser bobinho. Deixa eu explicar. Pensava que teria que ser uma pessoa de extrema bondade e tolerância, que não podia reclamar de nada, enfim, tinha que ser boa para com todos e aceitar tudo.

Com esta visão, deixei muitos me passarem para trás. Como diz uma amiguinha, levava de todos os lados várias pernadas de anão. Só que com o tempo fui entendendo que ser cristão não é sinônimo de ser bobo e muito menos de ser ignorante. Ser cristão é sinônimo de ser inteligente, de ser prudente, de ser sensato. 

Quando observamos uma das falas de Jesus, vemos que ele nos aconselha a sermos como crianças. “Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus” (Mateus 18:3). O que não significa que tenhamos de ser imaturos, infantis.  Quando Ele nos convida a sermos como crianças, está nos alertando a termos um coração e uma fé simples, genuína, o que não implica em sermos bobinhos, enganados com facilidade e muito menos manipulados. Tanto é verdade que em outra ocasião, ele nos aconselha a sermos prudentes como uma serpente.   Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes...” (Mateus 10:16).

Ocorre, lamentavelmente, que o que mais vemos no meio evangélico são crentes bobinhos, ou seja, pessoas que são facilmente manipuláveis, que não questionam nada, que não refletem sobre o alimento que recebem, especialmente porque a grande maioria se quer leu a Bíblia toda, o grande manual de prática cristão. Por conta disto, não possuem base para examinar o que ouvem.  Paulo, em certa ocasião, elogiou a nobreza dos irmãos de Beréia, pois eles analisavam o que ele dizia e procuram saber se havia fundamento nas Escrituras.

“Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo.” – (Atos 17:11 [NVI])

Vale ressaltar que questionar, buscar entender não é rebeldia. Mas infelizmente alguns líderes religiosos querem incutir esta ideia nos fiéis. Não aceitam que questionem nada sob o pretexto da obediência cega a preceitos, atitudes e fundamentos que jamais são explicados e que não passam de preceitos de homens. Vemos, portanto, pessoas que ao aderirem à fé cristã se tornam ignorantes, passivas e que por vezes acabam se tornando massa de manobra na mão de líderes que só visam suprir o seu próprio ventre.

Creio que é tempo do povo de Deus deixar de ser bobinho e passar a portar uma fé consciente, que questiona como Pedro e Paulo, os precursores da Igreja Primitiva, que confrontavam sempre o que estava errado, o que era injusto e o que não estava de acordo com as Santas Escrituras. 

domingo, 24 de abril de 2016

Como vencer a tristeza




Como Vencer a Tristeza

Levou consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, e começando a entristecer-se ficou profundamente angustiado.
(Mateus 26:37)

Jesus experimentou a tristeza e a angústia, pois antes de sua morte viveu momentos de grande tensão e desespero. Isto mesmo, o Filho de Deus passou por isto. Não pensemos que foi fácil saber que iria enfrentar a cruz e carregar sobre si os fardos, o pecado de toda a humanidade.

Naquele Jardim Jesus busca conforto em Deus no momento mais difícil de sua vida.

Há uma lição que aprendemos com esta situação difícil enfrentada por Jesus. Também passamos por tristezas e angústias. Ele mesmo disse que no mundo teremos aflições (João 16:33)

Pesquisas revelam, inclusive, que a depressão tem se tornado o mal do século. E muitos, inclusive, não suportam a dor da tristeza, não resistem e dão cabo de sua própria vida.

Qual seria então o segredo para vencer a tristeza. Analisando o momento vivido por Jesus, podemos aprender alguns segredos utilizados por Ele para vencer momentos de angústia. Vejamos.

1) Não ande sozinho. 
Seguiu Jesus com seus discípulos e chegando a um lugar chamado Getsêmani disse-lhes: “Assentai-vos por aqui, enquanto vou ali para orar”.
(Mateus 26:36)

Quando angustiado Jesus chama alguns de seus discípulos para orar com ele. Ou seja, entregar-se à solidão é o pior caminho diante da tristeza. A solidão só aumenta a dor. Não fomos chamados para caminhar sozinhos. Jesus, mesmo sendo Deus, buscou apoio diante daquela situação extremamente difícil e ainda que seus discípulos tenham dormido havia uma companhia, haviam amigos por perto.

2) Trilhe o caminho da oração.
Seguindo um pouco mais adiante, prostrou-se com o rosto em terra e orou: “Ó meu Pai, se possível for, passa de mim este cálice! Contudo, não seja como Eu desejo, mas sim como Tu queres”.
(Mateus 26:39)

Jesus sabia o momento que iria enfrentar, estava em profunda tristeza e buscou o caminho da oração, o contato com o Pai. A melhor forma de vencer a tristeza é orando, buscando comunhão com Deus. Ele tem poder para aliviar a dor, a angústia, pois Ele nos conhece e nos entende. Ele é o Senhor da Vida, da Alegria, da Paz. Ele alivia o fardo, tira de sobre nós todo julgo de tristeza e de angústia.  (Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve Mateus 12:28-30)



3) Enfrente a dor, a tristeza, o problema.
E afastando-se uma vez mais, orou dizendo: “Ó meu Pai, se este cálice não puder passar de mim sem que eu o beba, seja feita a tua vontade”.
(Mateus 26:42)

Jesus não fugiu da dor, do desafio que iria enfrentar. Poderia desistir. Era livre para isso, mas enfrentou. Muitas vezes o que causa a tristeza são os problemas que temos medo de enfrentar, as decisões que temos de tomar e adiamos. Postergar decisões que precisam ser tomadas só aumentam a dor. Por isso, é preciso ser forte diante das lutas do dia a dia. É preciso, acima de tudo, estar submisso à vontade e aos propósitos de Deus, pois Ele permite as adversidades para nos tornar mais fortes e maduros.

Jesus venceu a tristeza, a angústia. E se Ele venceu também somos capazes de vencer. Leve e momentânea é a nossa tribulação e esta produz em nossas vidas um peso eterno de glória (2 Cor. 4:17). É fato de que haverão dias tristes, mas estes momentos são passageiros, basta que assim como Jesus saibamos reagir a tais momentos com fé e perseverança, sabendo que dias melhores virão com a ressurreição dos sonhos e o cumprimento das promessas do nosso Deus.

Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O PERIGO DAS PAIXÕES



O ser-humano é repleto de paixões. Ou seja, sentimentos, desejos habitam dentro de nós e muitas vezes somos levados ao erro, ao afastamento de Deus por conta de tais paixões. Por esta razão, Paulo, o Apóstolo, aconselha ao jovem Timóteo, seu filho na fé, a fugir das paixões da mocidade. “Foge, outrossim, das paixões da mocidade...” (II Tim. 2:22) 

Mas o que seriam estas paixões? Por que elas são tão perigosas? Para esclarecer um pouco a questão, vejamos a definição do Dicionário Aurélio sobre o significado da palavra. Paixão – sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepujando-se à lucidez e à razão.
Percebemos que as paixões são sentimentos ou emoções intensas que nos levam a perder a razão. E embora a palavra “paixão” nos remeta a ideia de sentimentos bons, traz em si sentimentos que podem nos prejudicar.   

Na Bíblia, temos diversos exemplos de pessoas que se entregaram a paixão e sofreram sérias consequências. São vários casos e situações. Temos, como exemplo, a paixão que invadiu o coração do rei Davi. Sentimento que fez com que cometesse adultério e mandasse assassinar o marido desta mulher para casar-se com ela. Temos também a paixão pelo poder. Acabe foi um homem que permitiu que o seu desejo por um pedaço de terra causasse a morte de um homem inocente.

Enfim, existem diversos exemplos de homens e mulheres que se entregaram às paixões. O ser-humano continua o mesmo. Os noticiários estão cheios de exemplos de pessoas que se entregaram a um desejo intenso por algo ou por alguém e cometeram verdadeiros absurdos e atrocidades. Nós mesmos, muitas vezes, nos deixamos levar pelas paixões. Quantas vezes o nosso desejo foi mais alto do que a razão e nos levou a cometer grandes erros?  Mas, diante de toda o perigo da paixão, o que faremos então para lidar com este sentimento?
Em primeiro lugar, precisamos nos conscientizar de que ele existe, fazendo como o Apóstolo Paulo fazia. Lemos em sua carta aos Coríntios, a seguinte afirmação.

Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo” (Rom. 7:38).

Ou seja, ao ministrar aos irmãos de Coríntios a respeito da luta que travava contra o pecado, ele reconhece a sua fragilidade, os seus desejos, as suas paixões. Ele reconhecia muito bem esta guerra que era travada em seu interior, guerra que travamos todos os dias. Somos seres espirituais, mas também somos seres carnais. Embora o Espírito Santo habite em nós, a carne, por sua vez, luta constantemente contra a nossa natureza espiritual e esta luta se dá através das paixões que tentam, a todo instante, nos incitar a perder a razão.

No final de sua fala, Paulo conclui dizendo “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo sujeito a esta morte?” (Mateus 7:24). Em outras palavras, ele levanta o seguinte questionamento. O que farei para me livrar das paixões? Há uma solução para este conflito?
A resposta a esta indagação, também foi dada pelo próprio Apóstolo Paulo. Quando ministrava aos irmãos de Coríntios, Paulo nos dá a receita para sairmos vitoriosos deste conflito. Vejamos.

Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Romanos 6:11-14)

O segredo para vencer as paixões é deixar morrer os sentimentos e desejos que querem, a todo instante, nos fazer perder a razão. Mas como assim deixar morrer? É não permitir que eles nos dominem dizendo “não”, exercendo domínio sobre as nossas emoções. Em sua conversa com Caim, antes de que assassinasse ao seu irmão, Deus deixou bem claro que cabe a cada um de nós decidir sobre nos render ou não às paixões “... Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gênesis 4:6,7)

Um outro segredo é não oferecer os nossos membros, o nosso corpo, a nossa mente às paixões. Existem pessoas que brincam com o perigo. Sabem onde é o seu ponto fraco mas gostam de expor seus sentimentos ao perigo. Jesus nos alertou a este respeito. “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos seus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5:29)

Por fim, para vencer as paixões, precisamos nos oferecer a Deus. Ou seja, precisamos todos os dias entregar a nossa vida a Deus. Precisamos, essencialmente, oferecer a Deus os nossos desejos e sentimentos. Em nosso coração, precisamos orar sempre assim: - Senhor, eu ofereço a ti os meu corpo e meus sentimentos. Eu ofereço a ti a minha vida!

A nossa vida, portanto, precisa ser uma oferta ao Senhor e oferta envolve renúncia, sacrifício, um preço a ser pago. Por esta razão, Jesus disse “se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16:24). Vencer as paixões, portanto, é negar sentimentos e desejos que muitas vezes querem nos levar a fazer o que é errado. É justamente exercer a nossa soberania sobre as nossas emoções e desejos carnais.

Que sejamos vencedores neste luta árdua que travamos diariamente. Que tenhamos a consciência de que só depende de nós.


Pra. Ioná Loureiro

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Batismo! Um ato místico ou um ato de fé?!


Resolvi escrever sobre o batismo em virtude de alguns “misticismos”, digamos assim, que giram em torno desta ordenança do Senhor Jesus Cristo. Afirmo que é uma ordenança porque Ele fez questão de deixar este envio para a sua Igreja “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a o obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20 NVI).

A este respeito, tenho observado que algumas pessoas, embora cristãs, veem o batismo como um ato místico e não como um ato de fé. Ou seja, alguns pregam que a pessoa, ao receber Jesus como seu único e eterno Salvador, não pode descer as águas do batismo de imediato. Acham que devem aguardar um tempo, esperar a ideia de ser um cristão amadurecer um pouco mais para depois se batizarem. Pregam o adiamento de um ato que deve ser vivido logo assim que a pessoa aceita a Jesus, como veremos, a seguir.

O batismo dos novos convertidos da Igreja Primitiva

Logo após o Pentecostes, com a descida do Espírito Santo, o Apóstolo Pedro faz a sua primeira pregação para uma multidão. Após ministrar com ousadia sobre o plano da Salvação, cerca de três mil vidas se convertem. Pelo que percebemos da leitura do texto, assim que aceitaram ao chamamento de Pedro, foram logo batizados.

“Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: “Salvem-se desta geração corrompida!... Os que aceitaram foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de três mil pessoas” (Atos 2:14,40-42)

O batismo do carcereiro

Em atos 16, vemos o relato da prisão de Paulo e Silas. Em meio às prisões, eles oravam e cantavam louvores. Houve um terremoto na prisão, as portas se abriram e todos foram soltos, pois as correntes se quebraram. O carcereiro, diante do todo o acontecimento sobrenatural que presenciou, se converte e pergunta a Paulo e Silas o que deveria fazer para ser salvo. Paulo e Silas respondem que bastava crer no Senhor Jesus e ele seria salvo, juntamente com toda a sua casa. O verso 33 relatava que em seguida, o carcereiro e todos os de sua casa foram batizados.

Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados” (verso 33)

O batismo do Eunuco

Filipe recebe uma direção do Espírito Santo para pregar a Palavra a um eunuco etíope, oficial importante, que a serviço da rainha dos etíopes estava a caminho de Jerusalém para adorar a Deus. Filipe ao seu aproximar do eunuco, ministra à sua vida o plano da Salvação discorrendo Isaías 53. Em seguida, enquanto estavam a caminho de Jerusalém, eles param diante de um lugar onde havia água, e a pedido do próprio eunuco, Filipe o batiza ali mesmo.

Prosseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: “Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado? Disse Filipe: Você pode, se crê de todo o coração. O eunuco respondeu: Creio que Jesus é o Filho de Deus. Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou” (Atos 8:36-38)

Como vemos nos exemplos acima citados, o batismo é um ato de fé que deve ser imediato. O único requisito é crer que Jesus é o Filho de Deus. Ou seja, apenas é preciso “crer” e ter a consciência de que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. E isto não implica em ser perfeito, até porque aquele que começou a obra em nós há de completá-la até o dia de Cristo (Filipenses 1:6). Basta que haja fé, até porque é pela graça que somos salvos, por meio da fé e não por meio de obras para que ninguém se glorie (Efésis 2:8-9)

Mas, infelizmente, alguns não pensam desta forma. Nos meus 11 anos de ministério pastoral, enfrentei alguns obstáculos no tocante ao batismo. Ouvi considerações absurdas sobre o batismo que muito me irritaram. E, por incrível que pareça, tais absurdos muitas vezes vieram de pessoas que se diziam cristãs, pessoas do convívio daqueles que foram batizados em uma de nossas Igrejas.

Uma delas me deixou completamente estarrecida. Batizamos uma jovem que saiu da Igreja muito feliz. Ocorre que durante a semana seguinte, uma de suas conhecidas reprovou a sua atitude, afirmando que ela não estava pronta para ser batizada. Que ser batizado é como raspar a cabeça no Candomblé, que é algo muito sério.

Em outra ocasião, batizamos um jovem e um de seus amigos, que também era evangélico, reprovou a sua atitude, afirmando também que ele não estava pronto para ser batizado, pois era um novo convertido e não sabia muito bem se era aquilo que ele queria para a vida dele. O rapaz que batizamos se firmou e até hoje está na presença de Deus.

Percebemos, portanto, que algumas pessoas veem o batismo como um ato místico, ou seja, complicam, mistificam algo que é muito simples. Não há mistério! Se a pessoa crê que Jesus é o Filho de Deus por que deixar para depois o batismo? Por que adiar uma ordenança do Senhor Jesus? Ele mesmo fez questão de ser batizado para nos deixar este exemplo.

Além disso, o batismo é um ato público de fé, de extrema importância para a vida do cristão, enfim, é um dos requisitos para sermos salvos, como afirmou Jesus em Marcos 16:16 “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. Então, por que adiar algo tão urgente e tão relevante na vida de um cristão?


Penso, sinceramente, que o evangelho precisa ser desmistificado. Ou seja, é tempo de parar de complicar o que é simples, de deixar de lado a religiosidade e levar as vidas a viverem e desfrutarem do verdadeiro evangelho.

Pra. Ioná Loureiro

segunda-feira, 31 de março de 2014

A INOCÊNCIA DE DANIEL


Estive refletindo sobre os grandes livramentos que Daniel viveu no reino da Babilônia. Analisando a questão pela ótica humana, é praticamente impossível que um homem ao ser lançado em uma cova, repleta de leões famintos, possa escapar com vida. Ele não era um domador de leões e naquela época não havia tranquilizantes. Digo porque existe um zoológico na Argentina onde as pessoas acariciam os leões, os alimentam sendo que os animais são dopados para ficarem em estado “zen”. Do contrário, ao invés de alimentá-los, certamente os visitantes seriam a refeição dos leões.

Mas Daniel escapou! Escapou vivo por quê? Que motivo fez com que vivesse tão grande livramento? A resposta se encontra no capítulo 6, verso 22, do livro de Daniel:

"O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum" 

Deus fez questão de livrar a Daniel por causa de sua inocência. Não havia dolo, não havia brechas na vida de Daniel. Ele era limpo diante de Deus e diante dos homens e este fato fez com que experimentasse este grande livramento.

A grande verdade é que sempre queremos viver grandes livramentos. Mas será que temos assumido a mesma conduta de Daniel?! Somos inocentes diante de Deus e diante dos homens? Somos irrepreensíveis?!

Muitas vezes nos preocupamos muito em estar limpos diante de Deus mas nos esquecemos de andar em retidão diante dos homens. Daniel disse ao rei “e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum” (Daniel 6:22)  Ou seja, ele tinha uma conduta exemplar diante do rei. Exercia as suas funções com excelência. Tanto é verdade que o rei ficou triste quando soube que teria de permitir que ele fosse lançado na cova dos leões. O rei sabia que Daniel não merecia esta penalidade. Era um ato injusto diante de um homem que não dava margens para que o acusassem de nada.

Situação semelhante viveu José, que experimentou um grande livramento por conta de sua conduta ilibada diante de Deus e diante dos homens quando recusou manter relações sexuais com a mulher de Potifar. 

"Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como foi faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus" (Gen. 39:8-9)

Assim como Daniel, José se preocupou em manter uma conduta reta diante de Deus e diante de seu superior. Estava limpo diante de Deus e diante dos homens e Deus o honrou a ponto de assumir a posição de governador em toda a terra do Egito. 

A história de Daniel nos convida a refletir sobre a nossa conduta diária, seja em nossa casa, em nosso trabalho, na Igreja e onde estivermos. Temos sido luz do mundo e sal da terra? Estamos limpos diante dos homens? Somos inocentes? Existem pessoas, por exemplo, que são uma benção na Igreja, mas em casa são péssimos exemplos. No trabalho, demonstram uma conduta totalmente fora dos padrões. Se dizem limpos diante de Deus, mas demonstram uma conduta completamente errada nos bastidores.

Que o Senhor, portanto, nos ajude quanto a isto para que possamos viver grandes livramentos. Que sejamos inocentes em meio à uma geração incrédula a fim de que possamos resplandecer como astros neste mundo. O brilho de Daniel resplandece até os dias de hoje e creio que Deus quer que o nosso bom testemunho reflita a sua glória nas gerações vindouras. 

Pra. Ioná Loureiro

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ESCOLHAS ERRADAS, CORAÇÕES PARTIDOS



A vida sentimental é uma área muito delicada na vida de qualquer pessoa, pois constantemente nos deparamos com pessoas sofrendo por amor, ou seja, pessoas sofrendo desilusões amorosas. Nos deparamos com relacionamentos desfeitos, sejam relacionamento de anos ou de pouco tempo.

Diante de tantos dissabores na vida afetiva, qual será o motivo de tantos desencontros? Por que se sofre tanto por amor?

Eu penso que o cerne da questão está justamente em “escolhas erradas”. Digo isto porque muitas vezes nos envolvemos sentimentalmente com alguém sem buscarmos a direção de Deus. Agimos por impulso e não segundo a direção do Senhor. Somos seres emocionais e cheios de afeto, cheios da ânsia de viver um grande amor, só que muitas vezes nos confundimos na hora de fazer a escolha mais séria de nossa vida, que é a escolha de nosso cônjuge, alguém com quem temos o objetivo de formar uma família e compartilhar os nossos sonhos.

Para comprovar a minha tese, quero traçar um paralelo entre dois homens que tiveram destinos diferentes com base em suas escolhas.

Primeiramente, quero falar sobre Sansão. Um homem escolhido por Deus, repleto de virtudes e de força. Homem que tinha tudo para viver um grande amor e viver dias felizes na terra. Deus certamente tinha propósitos maravilhosos para sua vida sentimental mas Sansão escolheu seguir unicamente o seu coração e se envolveu com uma mulher que o seduziu em troca de privilégios. Seu nome, Dalila. Sansão então entregou seu coração a uma mulher que não o amava, a uma mulher que o traiu e conseguiu afastá-lo dos planos que o Senhor tinha para sua vida. Todos sabemos o fim trágico que Sansão teve. Morreu cego, soterrado em meio aos seus inimigos. Seus sonhos foram interrompidos com um fim triste e sombrio.

O outro homem se chama Isaque, filho de Abraão e Sara. Filho da promessa, um homem igualmente escolhido e separado por Deus. Parece meio estranho mas Isaque não teve a oportunidade de escolher a sua esposa. O seu pai, preocupado com o seu futuro, mandou o seu servo fiel Eliezer buscar uma esposa dentre a sua parentela para casar-se com ele. Casou-se aos 40 anos de idade, sem desespero e sem atropelos. O Senhor colocou no caminho do servo de seu pai uma esposa linda e fiel para Isaque, uma mulher com quem se casou e amou profundamente e com quem viveu uma linda história de amor. Isaque prosperou muitíssimo, morreu em ditosa velhice, deixou filhos e uma descendência poderosa na terra.

Ao olharmos para a história destes dois homens, percebemos o quão importante é ter zelo na hora de viver um grande amor, pois a nossa vida sentimental pode ser considerada como um divisor de águas em nossas vidas. Vemos, portanto, que esta escolha não pode ser uma escolha feita na carne, mas no espírito, isto é, debaixo da direção de Deus. Muitas vezes fazemos escolhas erradas, como aconteceu com Sansão, pois nos deixamos levar unicamente pelos nossos sentimentos e não levamos em conta a vontade do nosso Deus que é sempre boa, perfeita e agradável. Por vezes se escolhe erradamente um parceiro e depois de um tempo surge aquele clássico questionamento: onde foi que eu errei?

 

O meu conselho, para quem está a espera de um grande amor, de um bom encontro, é que tenha muita cautela e que busque com cuidado a direção de Deus. Além disso, um outro conselho que dou é que ouçam a seus pais e a seus líderes espirituais, pois muitas vezes eles enxergam a verdade que você não quer enxergar. E, acima de tudo, estejam sempre abertos para ouvir a voz de Deus.  

Rebeca, antes de partir para se encontrar com Isaque e formar uma família, foi abençoada por seus pais. Muito me espanta hoje em dia ver a forma como as pessoas se relacionam sentimentalmente.  Vão se envolvendo e muitas vezes não consultam os seus pais, os seus líderes que muitas vezes são vistos para chatos, intrometidos e antiquados. Não buscam conselhos e mergulham de cabeça sem nenhum tipo de cautela, de orientação e sem direção. São afoitos e não entendem o que é esperar, o que é pedir sinais para saber discernir a vontade de Deus.

Por fim, desejo a você que anseia por viver um grande amor, que Deus o abençoe e que o oriente neste sentido. Que a sua história seja tão linda como a história de Isaque e de tantas outras pessoas que souberam buscar a direção de Deus no tocante a este momento tão lindo, tão importante e tão sublime. Que você saiba esperar o momento certo de viver um grande amor.

 

Pra. Ioná Loureiro

 

sábado, 2 de novembro de 2013

AMAR A VERDADE...




Vivemos em um mundo onde as pessoas se acostumaram com a mentira e a falsidade. Talvez seja porque o mundo jaz o maligno e ele é o pai da mentira. Ou seja, ele acaba manipulando as pessoas para que vivam na mentira. E diante deste contexto, torna-se difícil encontrar pessoas que sejam verdadeiras e quando somos verdadeiros, muitas vezes, somos mal interpretados e não compreendidos.

Alguns, por sua vez, afirmam que não são verdadeiros porque são forçados pelas circunstâncias. Ou então, se falarem a verdade, poderão sofrer algum tipo de represália ou algo parecido. Outros alegam, inclusive, que é só uma mentirinha ou então afirmam que todo mundo no fundo mente e que isto não faz mal a ninguém.

Mas, qual será a visão do Senhor a este respeito? Eu poderia usar diversas citações bíblicas para falar sobre a importância de dizermos a verdade, de sermos verdadeiros. Há inúmeros textos e fundamentos na Palavra. De todos os textos que conheço, quero citar um texto que se encontra em Zacarias 8:16-19. Vejamos.

“Estas são as coisas que deveis fazer: Falai a verdade cada um com o seu próximo; executai juízo de verdade e de paz nas vossas portas.E nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que eu odeio diz o Senhor.E a palavra do Senhor dos Exércitos veio a mim, dizendo:Assim diz o Senhor dos Exércitos: O jejum do quarto, e o jejum do quinto, e o jejum do sétimo, e o jejum do décimo mês será para a casa de Judá gozo, alegria, e festividades solenes; amai, pois, a verdade e a paz”

O Senhor nos convida a amar a verdade, a falar a verdade e a executar a verdade. Vemos, no texto citado, que o Senhor simplesmente “odeia” a mentira. É algo tão sério que no último livro do Apocalipse, vemos a seguinte afirmação: “Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira”. Fiz questão de grifar! (Apocalipse 22:15).
Vemos, portanto, que amar e viver na verdade deve ser algo tido prioridade em nossas vidas. Enfim, deve ser um estilo de vida. Como servos e amigos de Deus, não podemos viver na mentira. Ainda que sejamos rejeitados, ainda que venhamos que pagar um preço por isto, precisamos ser verdadeiros.

Não podemos nos esquecer que a verdade sempre irá nos justificar, como o Apóstolo Paulo afirmou em sua carta aos Efésios “Estais, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade..” (Efésios 6:14). Precisamos, portanto, nos revestir da verdade, pois ela é uma arma que nos protege e nos livra do mal. Um soldado romano usava de 1 a 3 cinturões para prender a espada e para proteger a região abdominal. Vemos que Paulo usou esta expressão para deixar bem claro a importância da verdade no nosso revestimento espiritual.

Que possamos, portanto, amar a verdade em todo o tempo, não nos conformando com a mentira e a falsidade que existe no mundo em que vivemos. Vamos amar a verdade!


Pra. Ioná Loureiro

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Precisamos mesmo de tantos calmantes?



Recentemente foi publicada uma matéria em uma revista da grande circulação nacional sobre o uso indevido do Rivotril, um calmante de tarja de uso amplamente difundido em nosso país.
Segundo a matéria, o Rio de Janeiro é campeão no uso deste calmante, comumente indicado em casos de síndrome do pânico e depressão. Segundo os psiquiatras, o medicamento deve apenas ser usado em casos específicos e por um período não muito longo. Ocorre, entretanto, que as pessoas estão usando o Rivotril indiscriminadamente para aliviar a tensão do dia-a-dia, para esquecer os problemas, para ter uma boa noite de sono, como quem toma um remedinho para dor de cabeça.

Todavia, aqueles que estão usando indevidamente este medicamente estão esquecendo que o mesmo causa forte dependência após um longo período de uso, além de afetar o funcionamento normal dos neurotransmissores. Algumas pessoas, inclusive, tiveram que ser internadas para vencer a dependência, passando por uma espécie de desintoxicação.

Pelo que eu percebi da matéria e dos relatos apontados, as pessoas não estão sabendo lidar com as suas emoções e diante desta realidade, estão apelando para calmantes desta natureza. Ou seja, diante dos problemas, das lutas do dia-a-dia, dos desafios, das pressões, apelam para o que pode rapidamente aliviar o desconforto mental, pois o remédio age imediatamente no sistema nervoso central trazendo uma sensação de bem estar, por isso, é conhecido como “a pílula da felicidade”. Assim, em vez de buscarem o equilíbrio de suas emoções através do Espírito Santo, através de um relacionamento com Deus, estão partindo para um alívio imediato, superficial e prejudicial à saúde. Percebemos, portanto, que as pessoas andam por demais ansiosas. Jesus, conhecendo esta aflição humana, fez um discurso maravilhoso sobre a importância de não andarmos ansiosos.

“Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos?

Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?

Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir? {Pois a todas estas coisas os gentios procuram.} Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” (Mateus 6:25-34)

Embora não sendo psicóloga ou psiquiatra, posso afirmar que é possível manter o equilíbrio emocional sem tomar tais medicamentos e isto através de um exercício de fé e de confiança no Senhor.  Faço esta afirmação com propriedade porque vivi um período em minha vida em que perdi o controle das minhas emoções. As pressões eram tantas que fui atacada por doenças decorrentes de transtornos da ansiedade. Cheguei a sentar em divãs de psicólogos e psiquiatras, chegando, inclusive, a tomar calmantes como lexotan, frontal, etc. Experimentei estes medicamentos alguns dias só que decidi buscar o divã do Altíssimo e descobri que a cura estava em Jesus Cristo, pois Ele está sempre pronto a nos guiar aos pastos verdejantes e às águas tranquilas de descanso.

Foi um momento de grande conflito interior, mas refletindo na Palavra de Deus e com a ajuda das minhas autoridades espirituais, pude adquirir forças e fé para vencer este mal. Deste modo, orando, estando na Casa do Senhor, acabei aprendendo a controlar as minhas emoções e fui livre daquele mal estar constante que me perseguia diariamente.

Hoje, ainda que o mundo pode estar desabando sobre mim, não perco o controle das minhas emoções e já não me aflijo tanto. Aprendi a descansar em Deus. Aprendi a clamar pelo socorro do Senhor “Elevo os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro. O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra” (Salmo 121:1-2) Aprendi a viver cada dia, pois o amanhã sempre cuidará de si mesmo. Aprendi o caminho da gratidão, aprendi a apreciar as coisas boas da vida. Aprendi que aquilo que eu não consigo resolver, o Senhor resolverá por mim. Aprendi que nem sempre as coisas acontecerão do jeito que planejei. Aprendi a não sofrer por antecipação. Aprendi, inclusive, a separar um tempo para descansar e por as idéias em ordem, como fez Jesus com os seus discípulos após uma longa jornada ministerial.

“E os apóstolos ajuntaram-se a Jesus, e contaram-lhe tudo, tanto o que tinham feito como o que tinham ensinado. E ele disse-lhes: Vinde vós, aqui à parte, a um lugar deserto, e repousai um pouco. Porque havia muitos que iam e vinham, e não tinham tempo para comer. E foram sós num barco para um lugar deserto” (Marcos 6:30-32)

Por fim, aprendi a confiar em Deus.

Meu conselho, diante do que vivi e do que tenho visto, é que possamos sempre buscar o equilíbrio de nossas emoções através da Palavra de Deus e da cobertura da Igreja. A tempestade, por mais forte que seja, sempre vai se acalmar. Além disso, precisamos separar um tempo para descansar, nem que seja um dia na semana. Somos humanos e não máquinas. Muitas vezes extrapolamos os limites do nosso próprio corpo e da nossa mente e isto acaba gerando uma espécie de sobrecarga nas nossas emoções. Foi o que aconteceu comigo, pois me envolvi com muitas atividades, colocando sobre os meus ombros uma carga de responsabilidades que não conseguia dar conta, o que veio a causar um bloqueio nas minhas emoções.

E por fim, aconselho que tenhamos um coração como o do rei Davi, que viveu muitos dissabores mas mantinha a sua alma apegada ao Senhor em todo o tempo e tinha o hábito de colocar diante dele todas as suas queixas, todas as suas crises, enfim, tudo o que lhe afligia.

Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei pela salvação da sua face. Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti desde a terra do Jordão, e desde os hermonitas, desde o pequeno monte” (Salmo 42:5-6)

Que possamos, portanto, estar livres do uso de medicamentos como Rivotril, que o nosso refúgio seja o Senhor nosso Deus. Que habite em nós a paz que Jesus nos prometeu!  

Deixo bem claro que meu objetivo com este texto não é recriminar aqueles que utilizam calmantes, pois são eficazes e necessários em dadas situações e quando usados sob recomendação médica. E muito menos quero que aqueles que os utilizam interrompam o seu uso sem orientação médica. Quero apenas mostrar que existe um caminho diferente para nos livrarmos dos problemas emocionais que tanto têm assolado a humanidade.


Pra. Ioná Loureiro