quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A IGREJA VIRTUAL


IGREJA VIRTUAL

Os avanços tecnológicos têm facilitado muito a nossa vida. Através da internet, por exemplo, podemos pagar contas e realizar compras sem sair de casa. Ou seja, podemos resolver várias situações através de um simples click. Convém salientar, inclusive, que esta facilidade virtual tem alcançado a igreja. Através da internet, cultos são ministrados e muitas vidas têm sido abençoadas. Irmãos, em localidades distantes, têm tido condições de assistir aos cultos, sendo ministrados pela telinha e por um complexo de aparatos de multimídia. É a igreja chegando em lugares remotos através da rede mundial de computadores. Mas será que a implementação da igreja virtual é realmente bom para todos?


A este respeito, há de se ressaltar que a igreja é, em sua essência, a comunhão daqueles que servem e amam ao Senhor. O Senhor nos diz em sua Palavra que é bom e amável que os irmãos vivam em união (Salmo 133:01). Vemos, inclusive, que a igreja primitiva estabelecia este elo de unidade e cumplicidade “e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum” (Atos. 2:42-44). Percebemos, deste modo, que a igreja é comunhão e unidade, é um contato real e não virtual, pois é na igreja que partilhamos a fé, estabelecemos uma relação de cumplicidade com aqueles que servem ao Senhor. É bom salientar, neste sentido, que é na igreja que consagramos os nossos dízimos e entregamos as nossas ofertas para suprimento da obra. Por fim, é na igreja que florescemos “Os justos florescerão como a palmeira, crescerão como o cedro do Líbano. Estão plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus” (Salmo 92:12,13). Notamos, inclusive, que Jesus estava sempre no Templo “... Todos os dias estava eu sentado no templo ensinando e não me prendeste” (Mateus 26:55).


É muito cômodo sentarmos em frente ao computador, assistirmos ao culto sem termos o compromisso de abençoar a obra de Deus e de estarmos em contato com os nossos irmãos, partilhando experiências, sendo aconselhados e exortados pessoalmente, ao vivo e a cores, exercendo até mesmo o nosso chamado. Acredito ainda que é bastante difícil estabelecer um bom nível de concentração estando em casa, oferecendo um culto racional ao Senhor, pois constantemente somos interrompidos, seja por meio de uma ligação telefônica ou por outras situações a nossa volta. Na igreja, no entanto, estamos na Casa de Deus, com a nossa mente centrada no recebimento da Palavra e no louvor a Senhor.


Por este motivo, afirmo que a igreja virtual é uma grande benção para aqueles que estão impossibilitados de ir à igreja por motivos de locomoção física ou por outros impedimentos quaisquer, podendo se tornar algo perigoso para aqueles que podem se deslocar até igreja, mas não o fazem por comodismo. Aos poucos podem ir se acomodando e quando menos perceberem, estarão longe da comunhão dos santos, onde o Senhor ordena a sua benção. Estejamos atentos a isto! A tecnologia, neste contexto, é uma benção para aqueles que fazem bom uso dela.


Ioná Loureiro

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

ÁRVORES DO SENHOR


"Jequitiba-rosa no Parque estadual do Vassununga, Santa Rita do Passa quatro, SP. Esta arvore pode ser considerada um dos maiores e mais antigos seres vivos do mundo, com idade estimada em 3.050 anos. Por ironia, neste terreno, um dos mais férteis do planeta, planta-se cana de açúcar, e esta árvore apenas não foi cortada antes de ser criado o parque, por ter sido muito difícil arranjar um instrumento para conseguir derrubá-la"



ÁRVORES DO SENHOR

Texto: Isaías 61:1-3

O Espírito Santo de Deus habita em nós. Através de sua unção especial, somos vitoriosos, enfim, somos árvores plantadas pelo Senhor, para a sua glória. Mas para vivermos este grande mover de vitórias e de conquitas, é preciso que estejamos conscientes de quem somos em Deus. Ou seja, tudo depende de como nos enxergarmos. Como dito anteriormente, Deus nos vê como árvores, verdadeiros carvalhos de justiça.

Vejamos, a seguir, como o Senhor nos vê, fazendo um parâmetro em relação à natureza das árvores:

1. ÁRVORES SÃO FORTES E RESISTEM AO TEMPO -Existem árvores que resistem à verdadeiros e terríveis vendavais. E algumas, por sua vez, ultrapassam anos e épocas. Da mesma forma, precisamos entender que como árvores plantadas pelo Senhor somos fortes, inabaláveis. II Cor. 12:10 - E ainda que nos sintamos fracos, somos fortes pois o Senhor nos sustenta com a sua destra fiel.

2. ÁRVORES CONSEGUEM PRODUZIR SEU PRÓPRIO ALIMENTO - Dificilmente vemos alguém regando uma árvore. Elas são expostas ao tempo e conseguem produzir o seu próprio alimento através de suas raízes e do processo de fotossíntese. Da mesma maneira, nós nos alimentamos do Senhor, através de nossa relação de intimidade com Ele. Não depedemos dos outros para nos manter de pé, a nossa dependência vem do Senhor - Salmo 77:01 - Hoje, o véu foi rasgado e temos livre acesso a Deus. Não podemos ser do tipo de pessoas que vivem na dependência de que outros outros nos tragam alimento, ou seja, pessoas que vivem a pedir que orem por sua vida e sem conseguir manter uma relação de intimidade com Deus.

3. AS ÁRVORES SÃO VALOROSAS - As árvores são essenciais para a humanidade. Elas são uma das principais fontes de exigênio do planeta. O que seria da terra senão existem as árvores?! Precisamos, neste sentido, que assim como árvores somos especiais para Deus e para aqueles que estão a nossa volta. Muitos querem nos depreciar, nos fazer pensar que não valemos nada e que não servimos para Deus. Todavia, precisamos entender que Deus nos vê de forma especial - Isaías 49:16 - O nosso nome está gravado em suas mãos. Não podemos nutrir sentimentos de baixa-estima ou de inferiodade, achando que somos os piores seres humanos, que não somos ninguém. Nós temos valor!

4. AS ÁRVORES SERVEM DE ABRIGO - As árvores produzem uma sombra aconchegante e são um refrigério contra o calor e o sol forte. Deus nos escolheu para servirmos de abrigo aos aflitos. Em Hebreus 12:12 está escrito: "levantai as mãos cansadas e os joelhos vacilantes". Ou seja, precisamos abrigar, acolher aqueles que precisam de ajuda, de apoio, de uma palavra amiga. Muitos nos procuraram para receber uma Palavra de transformação. Somos uma fonte de abrigo ao aflito. Esta á a nossa missão!

5. AS ÁRVORES SÃO CHEIAS DE VIDA - Quando olhamos para as árvores, desfrutamos de uma beleza sem igual. As suas folhas possuem uma nuance de cores especiais que embeleza o ambiente a sua volta. Semelhantemente, o Senhor nos envolve com a sua alegria e vigor através do Espírito Santo de Deus. E esta alegria ninguém pode roubar de nós - João 16:22. Assim como árvores, há vida em nós pois temos a unção de Deus.

E como árvores do Senhor, precisamos sempre estar próximos às correntes de águas. Nunca podemos nos afastar de Jesus, a Água da Vida. João 7:38 "Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva".

Em Salmos 1:1-3 lemos "Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem. Tudo o que fizer prosperará"

Ou seja, somos as árvores do Senhor e como árvores:

a) Fruticaremos (verso 3) - Teremos frutos, produziremos. Não seremos infrutíferos. Tudo o que fizermos prosperará;

b) As nossas folhas não cairão (verso 3) - Não morreremos, antes viveremos as promessas que Deus tem para as nossas vidas. Não perderemos as nossas forças. Muitos estão mortos espiritualmente, nós, porém, viveremos e estaremos sempre diante do Senhor;

c) Estaremos sempre plantados na Casa do Senhor. Em Salmos 92:12-13 lemos: "O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano; plantados na Casa do Senhor, floresceção nos átrios do nosso Deus". Vemos, assim, que nada nos separará do Senhor. Estamos sempre firmados em sua presença, nos alimentando na Casa de Deus e fazendo a sua obra.

Como árvores, seremos uma grande benção e estenderemos as nossas raízes para a direita e para a esquerda. Ninguém nos removerá de nosso lugar, de nossas promessas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

OS FALSOS JUÍZES



OS FALSOS JUÍZES

Um dia desses estava lendo uma entrevista com o ator Raul Gazola. Aquele ator que foi duramente criticado pela mídia e pela sociedade por ter cuspido no rosto de uma adolescente depois de uma discussão no trânsito. A jovem estava atravessando a rua na frente do Colégio em que estudava. Como usava um fone de ouvido, o ator buzinou para que ficasse atenta ao trânsito e ela fez o gesto obsceno de erguer o dedo. O ator decidiu perguntar por que ela fez aquilo e ouviu a seguinte resposta: “- Porque eu quis!”. O sangue então subiu-lhe à cabeça e num ímpeto de fúria, o ator acabou cuspindo-lhe no rosto. E no dia seguinte do fato ocorrido, todos criticaram a sua atitude, achando um absurdo o que tinha feito. - Como pode um ator fazer uma coisa dessas? Que falta de educação? Que descontrole emocional? Que absurdo?

Em entrevista à VEJA, Raul reconheceu o seu erro, afirmando que se arrepende do que fez. E quando perguntaram se ele tinha pensando no que tinha feito, ele respondeu: - É claro que não! Se tivesse pensando, jamais teria feito o que fiz. Até eu estou chocado com a minha atitude.

Percebemos, assim, que muitos juízes se levantaram para julgar as atitudes do ator. Na verdade, boa parte dos seres humanos sente prazer em julgar o seu próximo, em apontar-lhe as falhas. São os falsos juízes, pois não possuem autenticidade para julgar já que julgam os outros e se esquecem de julgar os seus próprios erros. Jesus conhecia bem este detalhe da personalidade humana “E porque vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho” (Mt. 7:03). Não quero aqui defender ou declarar que aprovo a atitude do ator em questão, nem muito menos sou uma de suas fãs. Simplesmente busco, através de sua experiência, salientar que todos somos passíveis de erros e muitas vezes temos reações que nos surpreendem, especialmente por sermos seres emocionais. Talvez você diga assim: -Ah! Mas ele não é evangélico?! Ocorre, entretanto, que até mesmo pessoas que conhecem ao Senhor são passíveis de erro e de reações inesperadas. E quando erram, lamentavelmente, ao invés de serem exortadas em amor, são, em sua maioria, condenadas, tendo a sua nudez exposta em plena luz do dia. Ou seja, os falsos juízes prontamente se levantam para julgar. Cabe salientar que o fato de conhecermos ao Senhor, não nos torna perfeitos. Estamos, na verdade, buscando a perfeição. Afinal de contas, Jesus não veio para os justos e sim para os pecadores, a fim de transformá-los “Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se arrependam” (Lucas 5:31,32).

Creio que é momento de refletirmos e pararmos de julgar aqueles que infelizmente erraram, seja qual for o motivo. Creio que devemos olhar para nossas próprias atitudes ao invés de julgamos as pessoas a nossa volta. Como disse o Apóstolo Paulo “nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não só trará à luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o seu louvor” (I Cor. 4:05). Ou seja, não temos o direito de julgar a ninguém. Deixemos de lado o ofício de falsos juízes e a velha mania de querer atirar pedras em nosso próximo. Não nos esqueçamos que enquanto julgamos os outros, esquecemos de julgar os nossos próprios erros.

“Ora, Moisés nos ordena na lei que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para terem de que o acusar. Jesus, porém, inclinando-se, começou a escrever no chão com o dedo. Mas, como insistissem em perguntar-lhe, ergueu-se e disse- lhes: Aquele dentre vós que está sem pecado seja o primeiro que lhe atire uma pedra”
(João 8:5-7)

Ioná Loureiro

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

O AMOR É VOLÁTIL?!


O AMOR É VOLÁTIL?!


Um dia desses, enquanto esperava para ser atendida em um consultório médico, li um artigo de uma psicanalista famoso que me chamou a atenção. A forma como ele falou do amor em entrevista concedida à revista V (Revista Promocional da Volkswagem), me fez entender como as pessoas em sua maioria vêem o casamento, enfim, o relacionamento a dois. Vejamos o que disse o Doutor em Psicologia clínica, colunista da Folha de São Paulo:

“Na 2ª Guerra Mundial, a idéia dominante era de que o casamento era um contrato que tinha alguns propósitos – reproduzir, ter filhos, educá-los... Mas, cada vez mais nessa história de contrato de casamento, manteve-se a problemática do amor. Quer dizer que você não casa só para ter filhos, construir uma família, ter uma casa, construir um patrimônio ou se defender das adversidades da vida juntos em vez de sozinho; não... vocês casam porque amam.... Quando o amor acaba, não tem mais porque ficar juntos, ainda que haja filhos, patrimônio ou o caramba. E o amor acaba por tantas razões: porque as pessoas se transformam ao longo dos anos, e se transformam de maneiras diferentes; porque elas encontram outras pessoas e se apaixonam. O amor é muito mais do que um contrato para construir juntos uma família. O Amor é volátil!”

Contardo Calligaris

O Dr. Calligaris é enfático ao afirmar o amor é um sentimento volátil, ou seja, algo volúvel, inconstante. Enfim, um sentimento que muda com o tempo. Segundo suas afirmações, as pessoas se transformam, mudam ao longo dos anos e em meio a esta mudança, o amor acaba.

Ocorre, entretanto, que existe uma visão diferente para o amor. Neste sentido, aprendemos com o Senhor que o amor é um sentimento forte, inabalável “...porque o amor é forte como a morte” (Cantares 8:06). Um sentimento que supera as crises, as diferenças e o tempo “Assim serviu Jacó sete anos por causa de Raquel; e estes lhe pareciam como poucos dias, pelo muito que a amava” (Gen. 29:20) Ou seja, por mais que a nossa mente mude e se transforme, o amor prevalece, resiste. Poderemos encontrar e conhecer muitas pessoas, mas o amor que nutrimos por quem amamos e dividimos os nossos sonhos continuará firme. E este amor é muito mais que um contrato, e sim uma aliança firmada com a benção de um Deus que é Amor. Enfim, o Deus que nos ensina a amar e a experimentar este sentimento em toda a sua plenitude.

Não pretendo, com este texto, dizer que sou contra os psicanalistas ou doutores em psicologia. Pretendo apenas levantar a bandeira de um amor verdadeiro. Quero apenas dizer que o casamento é uma benção e que pode ser eterno, basta que seja observado a verdadeira essência do amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (I Cor. 13:07). Amor este que jamais acaba, jamais se esvai com o tempo e com as mudanças.

“O amor jamais acaba...” (I Cor. 13:08)

Ioná Loureiro

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO


Quando esteve diante de Pilatos, antes de ser condenado e crucificado, Jesus fez a seguinte declaração "...O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui" (João 18:36).


Com desta declaração, Jesus estava dizendo que o reino dos céus, o qual pertencemos, não pertence ao reino que governa este mundo. Jesus também estava querendo dizer que por não pertencer a este mundo, estava sendo condenado e julgado como um malfeitor.


Nós, como discípulos de Jesus Cristo, precisamos entender que o nosso reino também não é deste mundo. Ocorre, entretanto, que muitas vezes nos esquecemos desta verdade e nos deixamos envolver pelas mentiras e pela ideologia que este mundo nos apresenta diariamente. Nos esquecemos de que a nossa pátria está nos céus, de onde aguardamos o grande Salvador. Nós esquecemos de que seremos odiados por muitos por pertencermos ao Senhor "Irmãos, não vos maravilheis se o mundo vos odeia" (I João 3:13). Precisamos, neste sentido, ter maturidade para encararmos esta verdade. Assim como perseguiram a Jesus, também nos perseguirão "O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor. Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos? (Mateus 10:24,25).


Não nos esqueçamos de que o nosso reino também não é deste mundo.


Pra. Ioná Loureiro


quarta-feira, 3 de outubro de 2007

OUVI A TUA ORAÇÃO, VI AS TUAS LÁGRIMAS


OUVI A TUA ORAÇÃO, VI AS TUAS LÁGRIMAS

"Por aquele tempo Ezequias ficou doente, à morte. O profeta Isaías, filho de Amoz, veio ter com ele, e lhe disse: Assim diz, o Senhor: Põe em ordem a tua casa porque morrerás, e não viverás. Então o rei virou o rosto para a parede, e orou ao Senhor, dizendo: Lembra-te agora, ó Senhor, te peço, de como tenho andado diante de ti com fidelidade e integridade de coração, e tenho feito o que era reto aos teus olhos. E Ezequias chorou muitíssimo. E sucedeu que, não havendo Isaías ainda saído do meio do pátio, veio a ele a palavra do Senhor, dizendo: Volta, e dize a Ezequias, príncipe do meu povo: Assim diz o Senhor Deus de teu pai Davi: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas. Eis que eu te sararei; ao terceiro dia subirás à casa do Senhor. Acrescentarei aos teus dias quinze anos; e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim, e por amor do meu servo Davi. Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos e ponde-a sobre a úlcera; e ele sarará" (II Reis 20:1-7)

A oração, as lágrimas e um memorial conseguem mover o coração de Deus.

A oração de Ezequias foi uma daquelas orações que Deus leva a sério. Havia sobre a vida dele uma sentença, uma doença incurável. Ezequias, no entanto, não se conforma e decide abrir o seu coração ao Senhor. Através da sinceridade de suas palavras, expõe a Deus os seus sentimentos, trazendo a memória do grande criador do Universo o seu memorial, ou seja, lembrou ao Senhor a sua fidelidade e a sua constância em caminhar com Deus. A sua oração em meio às lágrimas foi imediatamente ouvida. Percebemos que o seu clamor conseguiu mover o coração de Deus.
Que possamos, assim como Ezequias, ter um memorial diante de Deus. Que possamos ter a coragem de clamar ao Senhor e sermos ouvidos.

“Pois a sua ira dura só um momento, mas no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30:05)


Ioná Loureiro

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A PLASTICIDADE DO CERÉBRO CRISTÃO


A PLASTICIDADE DO CÉREBRO


Uma recente descoberta dos cientistas diz respeito à plasticidade do cérebro. Ou seja, pensava-se que pela idade de 3 anos o cerébro tinha sua estrutura rigidamente estabelecida. A ciência comprovou, no entanto, que a organização que o tecido cerebral assume no começo da vida não é difinitiva. Percebe-se, deste modo, que o cérebro é moldado, muito concretamente, pela experiência individual de cada um, especialmente pelas informações que recebe no decorrer de sua existência.


Partindo desse pressuposto, venho alertar a todos sobre importância de alimentarmos o nosso cerébro com a Palavra de Deus e com as suas promessas. O que os cientistas hoje estão desvendando, é algo que Deus já conhecia desde os primórdios como sendo o grande criador da humanidade. Vejamos o que Ele disse para Josué:


"Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido" Josué 1:8


Em outras Palavras, Deus estava dizendo a Josué que era preciso que o seu cerébro fosse alimentado da Palavra de Deus, Palavra esta que o conduziria à vitória. Muitas vezes vivemos depressivos, angustiados e derrotados porque o nosso cerébro tem sido moldado com coisas ruins, tais como palavras negativas, medo, fracasso, etc. Ou seja, deixamos que a nossa mente se alimente de palavras que minam a nossa fé e confiança em Deus. Por este motivo, precisamos ter o cuidado de regar o nosso cerébro com a Palavra de Deus, indo à igreja, ouvindo louvores, enfim, nos alimentando do Espírito. Todavia, ao invés de termos esta atitude, muitas vezes nos deixamos envolver por fofocas, palavras mentirosas, canções fúteis e cenas que nada têm a nos acrescentar. Permitimos, desta forma, que o nosso cérebro seja moldado por malignidades e obras da carne. A plasticidade de nosso cérebro passa a ser mal trabalhada, sendo construída com uma série de deformações.


Diante destas reflexões, precisamos compreender que o nosso cerébro precisa estar repleto da Palavra de Deus, pois é a partir do que recebemos em nossa mente que tudo se amplia em nossas vidas, sejam fracassos, sejam vitórias. As grandes definições de nossas conquitas partem de nosso cerébro, de sua forte de alimento. Tenhamos, deste modo, o cuidado de regarmos a nossa mente com as promessas de Deus, mantendo sempre uma boa consciência.


"Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé" (I Tim. 1:18,19)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

MENTE - CAMPO DE BATALHA



Campo de batalha


Quando pensamos em guerra espiritual, logo consideramos tudo o que está a nossa volta. Em nossa consciência, surge a idéia de que o nosso pior inimigo são as lutas externas, as pressões, as perseguições, enfim, os levantes do inimigo sobre a nossa vida. Ou seja, sempre consideramos os outros e as situações que nos cercam como nossos piores opositores. Olhamos ao nosso redor e vemos inimigos por todos os lados.
Precisamos entender, no entanto, que a pior batalha é aquela que é travada em nossa mente, batalha esta travada no campo das emoções e dos sentimentos. Na verdade, a nossa mente pode ser considerada como um verdadeiro campo de batalha, pois é na mente que tudo começa. É na mente que surgem as grandes vitórias e as grandes derrotas. Jesus nos alertou sobre este fato “Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos” (Mt. 15:19). Percebemos, deste modo, que as grandes batalhas que travamos em nosso dia a dia são travadas em nossa mente. Diariamente travamos uma guerra com sentimentos que desconhecemos e que muitas vezes tentam nos enredar, pois é comum sermos surpreendidos com pensamentos totalmente contrários à nossa fé e à Palavra de Deus.
O que faremos então para vencer essa guerra? Em sua Palavra, o Senhor partilha conosco alguns segredos, que descreverei a seguir:

Nutrir bons sentimentos - “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:08). Paulo, o apóstolo, falou aos Filipenses que era preciso ter bons pensamentos. Neste sentido, é preciso que sempre estejamos avaliando se os nossos pensamentos fogem deste contexto para que não sejamos roubados. Se algo que pensamos não se enquadra neste perfil, estamos em situação de perigo e é hora de clamarmos ao Senhor pedindo que purifique os nossos pensamentos.
Manter os pensamentos cativos à obediência a Cristo – “...derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo” (II Cor. 10:05). Paulo também aconselhou aos irmãos de Corinto a manterem os seus pensamentos em plena obediência a Jesus Cristo. A Igreja de Corinto tinha sérios problemas com a disciplina em termos de pensamentos e atitudes. Paulo, conhecendo esta situação, deixou bem claro que era preciso manter os pensamentos em obediência a Cristo. Ou seja, o nosso pensar precisa obedecer aos ensinamentos que Jesus nos deixou, pois de vez em quando, a nossa mente quer nos levar a ter atitudes que não agradam ao Senhor. E neste momento, precisamos, em obediência a Cristo, rejeitar tais sentimentos.
Guardar os sentimentos do mal – “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Prov. 4:23). O Senhor nos aconselha a guardar o coração. O coração, neste caso, representa os nossos sentimentos. Quando guardamos algo, protegemos das coisas ruins. Enfim, zelamos e cuidamos como se tivéssemos cuidando de um tesouro. Precisamos, deste modo, cuidar de nossos sentimentos com extremo zelo e cuidado, não permitindo que pensamentos malignos e carnais possam invadir o nosso interior.

Como podemos perceber, a nossa mente é um campo de batalha e se seguirmos os conselhos acima, não seremos derrotados. Assim, ao invés de julgamos as pessoas e as situações a nossa volta, precisamos olhar para dentro de nós, para os nossos sentimentos, pedindo ao Senhor que nos ensine a lidar com eles de modo que não sejamos vencidos pelo mal.

Ioná Loureiro

terça-feira, 11 de setembro de 2007

CONJECTURAS SOBRE O CASAMENTO



CONJECTURAS SOBRE O CASAMENTO

Um dia desses estava meditando sobre o casamento, especialmente porque fiquei sabendo por meio de um amigo que a grande parte de alguns colegas que conviveram conosco numa determinada época haviam se divorciado. Os motivos eram vários, adultério, incompatibilidade de gênios, ambição profissional, enfim, foram diversas as razões que fizeram com que o “amor” acabasse e fizesse com que cada um fosse para o seu lado. E lá se vãos as promessas, as alianças feitas no altar.
O que será então que está acontecendo com o casamento? Será que uma instituição criada e planejada por Deus perdeu a sua essência? Já não é mais possível nos deparar com relacionamentos como o de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Raquel, Elcana e Ana, Rute e Boaz, Priscila e Áquila, entre outros. Será que todo o amor que estes casais viveram é algo lendário, fictício, meramente utópico? Será que não vale mais a pena lutar e investir no amor? Será que o casamento é uma instituição falida?
Sei que sou muito jovem para falar do assunto, pois apesar de casada, ainda nem se quer completei as bodas bronze, mas gostaria de afirmar que vale a pena investir no relacionamento a dois, vale a pena casar-se e constituir uma família. Embora a mídia e a sociedade tentem incutir em nossas mentes que o casamento já era, a grande verdade é que ele existe e é uma benção para aquele que realmente deseja vivê-lo. O que realmente tem faltado nos casamentos trata-se de uma questão abordada pelo Apóstolo Paulo: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus próprios interesses...tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Cor. 13:4,5 e 7). Na verdade, o que tem faltado nos casamentos é o amor. O amor que jamais acaba (I Cor. 13:8), que supera os obstáculos, as diferenças, os desafios de uma vida a dois. Amor que espera a tempestade se acalmar, amor que não age precipitadamente, amor que, acima de tudo, confia e aprende a amar como aquele que nos amou até o fim, a ponto de entregar o seu único filho para morrer por nós em uma maldita cruz.
O que você acabou de ler são apenas conjecturas, talvez não concorde comigo, talvez até mesmo pense que o amor não existe. Afinal de contas, aprendemos a pensar assim quando crianças e adolescentes. Recordo-me de uma canção que cantava em minha adolescência que assim dizia:

“Pra que ficar juntando os pedacinhos Do amor que se acabou? Nada vai colar Nada vai trazer de volta A beleza cristalina do começo E os remendos pegam mal Logo vão quebrar Afinal a gente sofre de teimoso Quando esquece do prazer Adeus também foi feito pra se dizer Bye-bye so long farewell Adeus também foi feito pra se dizer Bye-bye so long, farewell Adeus também foi feito pra se dizer”

Pedacinhos, canção escrita e interpretada por Guilherme Arantes

E era sempre assim que pensava. Se não der certo, “bye-bye so long, farewell”, ou seja, Até logo, adeus. Ou então, “que seja eterno enquanto dure este amor”. Todavia, após conhecer ao Senhor, substitui tais versos pelas seguintes verdades:

“Põe-me como selo sobre o teu coração,
como selo sobre o teu braço,
porque o amor é forte como a morte...
As muitas águas não poderiam apagar o amor,
Nem os rios, afogá-lo;
Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor,
Será de todo desprezado”

(Eclesiastes 8:6 e 7)

Que possamos refletir sobre o casamento, não permitindo que falsas idéias sobre a união a dois invadam o nosso pensamento. Que possamos permitir que o Deus de amor nos ensine a amar e a viver o verdadeiro amor em toda a sua plenitude. Que possamos deixar de lado o que aprendemos no passado, o que temos visto e passemos a nos apegar ao que o Senhor nos diz acerca do casamento, instituição tão verdadeira que Ele fez questão de referir-se a sua igreja em vários momentos como a noiva à espera do noivo que em breve voltará. Tenhamos em mente que existem versos, canções e situações. Todavia, existem verdades que devem invadir o nosso coração e nos levar a crer que o amor de fato existe.

“Então, o reino dos céus será semelhante à dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo” (Mateus 25:01)



Ioná Loureiro

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O PLANO B



O PLANO B


Eu entendo que viver é um grande desafio, pois a cada momento a vida nos surpreende com situações e circunstâncias inesperadas, causando em nós, muitas vezes, grande perplexidade e espanto. Alguns, diante de tais surpresas que julgamos desagradáveis, se desesperam, se entristecem e muitas até desistem da própria vida. O que fazer então diante deste dilema que a vida nos apresenta?
Eu diria que o grande segredo é sempre ter um plano B em mente. Esclareço, neste sentido, que ter o plano B em mente é ter a maturidade para encarar e encontrar saídas diante das adversidades que a vida nos apresenta. É saber olhar para o alto e entender que sempre haverá uma saída, uma luz no fim do túnel, e que todas coisas acabarão contribuindo para o nosso bem. É ter a coragem de continuar ainda que as coisas não tenham acontecido como esperávamos. Enfim, é ter o bom ânimo que Jesus nos ensinou “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo” (João 16:33)
José, quando esteve no Egito, soube muito bem aplicar o plano B. Já que estava na prisão, se dedicou a transformar aquele lugar, a ser uma pessoa útil. Afinal de contas, de que adiantaria murmurar diante daquela situação ou ficar de mal humor? Restava apenas tocar o barco, como diz a gíria popular. E o resultado de sua atitude foi a honra e o reconhecimento “...o qual entregou na mão de José todos os presos que estavam no cárcere; e era José quem ordenava tudo o que se fazia ali” (Gênesis 39:22). Semelhantemente, Paulo, o apóstolo, estava sempre preparado para aplicar o plano B. E como sabia?! Paulo sabia tanto aplicar o plano B que declarou com veemência que estava apto para enfrentar toda e qualquer situação. Vejamos uma de suas declarações:

“ Não digo isto por causa de necessidade, porque já aprendi a contentar-me com as circunstâncias em que me encontre. Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4:11,12,13)

Muitas acham que viver é complicado, que vieram ao mundo para sofrer. Eu afirmo que a vida é maravilhosa, basta que estejamos sempre prontos para encarar as suas surpresas, aplicando sempre o plano B quando necessário. Basta que tenhamos maturidade para entender que nem sempre as coisas acontecem da forma como queremos. Se pensarmos assim, não entraremos em desespero. Eu afirmo, acima de tudo, que Deus está no controle de tudo e se ele permite que algo de inesperado aconteça, é para o nosso próprio proveito e crescimento. Afirmo, finalmente, que o Senhor sabe muito bem o que está fazendo "Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro"(Jeremias 29:11). Tudo depende, unicamente, de nossa postura e visão diante das adversidades e, essencialmente, de nossa fé, pois Ele tem poder para reverter todo e qualquer tipo de maldição em benção.

Ioná Loureiro

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

QUEM LÊ MAIS


Quem lê mais

Quem lê mais sabe mais
Quem lê mais fala melhor
Quem lê mais se expressa melhor
Quem lê mais sabe argumentar e discutir sobre termas diversos
Quem lê mais tem um papo mais interessante
Quem lê mais organiza melhor as suas idéias
Quem lê mais compreende melhor o mundo a sua volta
Quem lê mais escreve melhor
Quem lê mais adquire amplos conhecimentos
Quem lê mais exercita os seus neurônios
Quem lê mais viaja sem sair do lugar
Quem lê mais tira as suas próprias dúvidas
Quem lê mais adquire mais cultura
Quem lê mais tem menos chances de ser enganado
Quem lê mais perturba menos o outro
Quem lê mais desenvolve o seu senso crítico
Quem lê mais fica mais informado
Quem lê mais é sempre o primeiro saber
Quem lê mais descobre muitas coisas
Quem lê mais desvenda mistérios
Quem lê mais erra menos
Quem lê mais fala menos besteira
Quem lê mais fica mais esperto
Quem lê mais não faz perguntas idiotas
Quem lê mais presta mais atenção
Quem lê mais tem mais experiências de vida
Quem lê mais aumenta a capacidade de concentração
Quem lê mais interpreta melhor a vida
Quem lê mais se diverte mais, tem mais prazer
Por isso, leia mais...
Leia principalmente a Bíblia, leia jornais, leia revistas, leia livros, leia rótulos de alimentos e xampus, leia receitas médicas, leia receitas caseiras, leia bulas de remédios, lei gibis,leia encartes, leia outdoors, leia recadinhos, enfim, leia tudo o que está a sua volta. Mas não se esqueça de examinar tudo e reter somente o que é bom.
Ioná Loureiro

NÃO SIGA A MODINHA


NÃO SIGA A MODINHA

Existem alguns anúncios publicitários que são bastante interessantes. Neste sentido, gostaria de destacar um anúncio que achei bastante interessante. Refiro-me a uma campanha da Ford exibida na TV com relação às novas atualizações no FORD FOCUS. O comercial tinha o objetivo de mostrar ao público que é possível ser diferente, não seguindo a maioria. O anúncio publicitário em questão procurava mostrar aos telespectadores que o carro era diferente. No referido comercial, foi usada a seguinte frase “enquanto a maioria segue a modinha, a gente faz o que é diferente”.
Confesso que não conheço o FORD FOCUS e nem tenho o objeto de promovê-lo mas apenas quero dizer que este comercial revela uma grande verdade. Não somos obrigados a seguir a modinha, a pensar e a agir como a maioria. Os grandes sociólogos, no entanto, afirmam que o ser humano é fruto do meio em que vive. Ou seja, eles entendem que existe uma espécie de coerção social que faz com que o indivíduo acabe sendo forçado a agir segundo a maioria. Ocorre, no entanto, que somos livres e podemos ser diferentes. Jesus, neste contexto, nos revelou através de seus ensinamentos e de sua postura que temos uma mente livre e que não necessitamos de pensar e agir como a maioria. Somos perfeitamente livres para fazer a vontade de Deus que é sempre boa, perfeita e agradável. Não somos obrigados a copiar as atitudes que a sociedade ou a mídia nos impõe. Somos livres e não devemos ter receio de ser diferentes, sendo tachados de estranhos ou alienados. Aliás, nunca podemos nos esquecer de que não somos deste mundo e de que a nossa pátria está nos céus. Por este motivo, sempre seremos e agiremos diferentes. Lamentavelmente, muitas vezes nos esquecemos desta verdade e nos deixamos levar pelos valores e conceitos que este mundo nos impõe “...pois os homens serão amantes de si mesmo, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, orgulhosos, mais amigos dos deleites do mundo do que amigos de Deus” (II Tim. 3:2,3,4). Ou seja, acabamos permitindo que os valores impostos por aqueles que nos rodeiam e que não conhecem a Deus moldem o nosso caráter. Acabamos, deste modo, perdendo a nossa própria identidade como servos e filhos de Deus.
Que possamos, diante destas reflexões, repensar os nossos valores, não tendo medo de ser diferente. Não tendo medo, inclusive, de não seguir a modinha, isto é, o padrão imposto por este mundo. E acima de tudo, tenhamos em mente o que disse Jesus certa vez: “-Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (João 17:16). Não somos deste mundo e por não pertencermos a ele, é preciso que haja em nós os valores ligados ao reino da luz, valores estes cultivados através da preservação de uma boa consciência e de uma fé não fingida.

Ioná Loureiro

O TEMPO




O TEMPO


Nunca consegui entender ao certo o tempo.
Já discuti com ele muitas vezes por não entender os seus mistérios, os seus porquês
Já tentei mudá-lo, alterar o seu destino, todavia, nunca consegui
Já quis andar na sua frente, já quis mudar o seu curso
Mas foram apenas tentativas frustradas.
Já deixei de amá-lo, quantas vezes me enfureci
Decidi definitivamente abandoná-lo, mas não consegui.
Depois de tantas brigas e desentendimentos, acabei me tornado seu amigo.
Aliás, descobri que o tempo revela grandes amizades e grandes inimigos
Nos mostra quem somos, o que queremos e onde desejamos chegar
O tempo, na verdade, nos surpreende e testa a nossa fé e resistência
Nos traz grandes surpresas e nos revela imensuráveis segredos e descobertas
Descobri ainda que o tempo é um remédio que cura feridas
Que traz a existência sonhos de outrora e nos torna mais maduros e conscientes
Entendi que o tempo é o grande aliado do Criador
Que o utiliza para nos tornar mais fortes
Enquanto prepara nos céus as suas chuvas de bênçãos
Aprendi, finalmente, que não vale a pena se desentender com o tempo
Ao contrário, preciso amá-lo e entender que Deus faz dele uma jornada
Jornada esta que nos conduz às suas promessas e nos prepara para grandes conquistas

Ioná Loureiro


Este texto foi escrito em homenagem à Patrícia de Carvalho, uma grande amiga e filha. O tempo revelou a sua grande amizade, fidelidade e lealdade.

domingo, 26 de agosto de 2007

REFLEXÕES SOBRE A VIDA


REFLEXÕES SOBRE A VIDA

Durante muito tempo ouvimos falar do grande acidente ocorrido com o vôo 3054 que partia de Porto Alegre para São Paulo em 16 de julho de 2007. Diante do fato ocorrido, ouviu-se, além de grande lamento, um enorme questionamento acerca dos culpados pelo acidente. Para alguns, os responsáveis pela manutenção do Aeroporto de Congonhas eram os verdadeiros culpados. Outros, por sua vez, achavam que houve falha do piloto no momento da aterrissagem. Enfim, diante da morte de cerca de 190 pessoas que da noite para o dia findaram a sua história aqui na terra, ficaram sonhos e um grande pranto por parte dos familiares a entes queridos. Enquanto isso, a grande discussão continua – falha humana ou uma fatalidade?
Especulações à parte, a grande verdade é que o homem, ao defrontar-se com a morte se desespera, se angustia em busca de respostas. Por mais que morrer seja algo iminente, algo que todos enfrentaremos, o homem sempre demonstra espanto ao se colocar diante desta realidade. Sempre são procurados culpados e respostas para amenizar a dor e a revolta de ter de encarar algo que não se pode deter ou reverter. No entanto, ao invés de buscar respostas, o homem precisa entender que é preciso viver a vida que Deus lhe deu com a consciência de que um dia, mais cedo ao mais tarde, todos, independente de raça, sexo, status social, ou seja lá o que for, nos encontraremos com Ele para dar contas de tudo o que fizemos aqui nesta terra “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Cor. 5:10). Ou seja, chegará o dia em que partiremos desta terra. Por este motivo, precisamos viver a vida de forma sóbria, remindo o tempo, tendo em mente que viver é uma dádiva de Deus. E aquele que nos deu a vida, a qualquer hora, pode determinar que é momento de tirá-la, que é momento de partirmos deste mundo.
Ainda assim, precisamos viver a vida intensamente, vivendo cada momento como se fosse o último. E enquanto vivos, precisamos sonhar, amar, lutar, sorrir, tentar, enfim, precisamos desfrutar a vida valorizando cada momento e cada oportunidade que Deus nos dá de estarmos vivos e de preenchermos este mundo com os nossos passos, com as nossas tentativas, não nos desesperando diante das surpresas que surgem em nosso caminho. Afinal de contas, enquanto estivermos vivos sempre haverá esperança e ainda assim, mesmo após a morte, temos esperança em Cristo Jesus “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (I Cor. 15:19). Temos esperança de vida eterna, de novos céus e nova terra.

Ioná Loureiro
25/08/2007

sábado, 25 de agosto de 2007

A noite


A Noite é momento de reflexão. É uma hora em que quase todos estão dormindo. Gosto da noite por causa do silêncio. Aliás, todos nós precisamos de silêncio para pensar e repensar a vida, especialmente para falarmos com Deus. Durante o dia, corremos muitas vezes de um lado para o outro e nos esquecemos de parar para falar com Deus. Esquecemos de agradecer pelo dia, pelas vitórias, pelos aparentes fracassos, enfim, por tudo. Nesta noite, por exemplo, estou sentindo uma paz muito grande pois sinto plenamente a presença de Deus bem perto de mim. Em João 14:27, Jesus disse : "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá...". O que Jesus queria dizer com isso? Na verdade, ele queria dizer que teríamos paz mesmo em meio à noite. Pois a noite para muitos é sinônimo de tormento, de escuridão, de medo, de pesar. Esta paz que Jesus nos apresenta é uma paz sobrenatural, que nos traz um sossego na alma, uma tranquilidade inexplicável. A casa pode estar caindo, mas nos sentimos seguros. É uma paz que nos traz a certeza de que o dia claro virá. É uma paz que nos dá a garantia de que a tempestade vai passar.

QUEM SOU EU?


Sou apenas uma escritora amadora. Escrever para mim é algo que faz parte de meu viver. Neste blogger, estarei registrando meus pensamentos acerca de vários assuntos. Não quero e nem peço que concorde comigo. O meu desejo é apenas que reflita sobre as mensagens que estão registradas aqui. O meu desejo também é que você escreva e ponha para fora grandes virtudes que há dentro de você e edifique a muitas pessoas.
Um grande beijo!
Ioná do Nascimento Medeiros Loureiro
26/08/2007