quarta-feira, 29 de agosto de 2007

NÃO SIGA A MODINHA


NÃO SIGA A MODINHA

Existem alguns anúncios publicitários que são bastante interessantes. Neste sentido, gostaria de destacar um anúncio que achei bastante interessante. Refiro-me a uma campanha da Ford exibida na TV com relação às novas atualizações no FORD FOCUS. O comercial tinha o objetivo de mostrar ao público que é possível ser diferente, não seguindo a maioria. O anúncio publicitário em questão procurava mostrar aos telespectadores que o carro era diferente. No referido comercial, foi usada a seguinte frase “enquanto a maioria segue a modinha, a gente faz o que é diferente”.
Confesso que não conheço o FORD FOCUS e nem tenho o objeto de promovê-lo mas apenas quero dizer que este comercial revela uma grande verdade. Não somos obrigados a seguir a modinha, a pensar e a agir como a maioria. Os grandes sociólogos, no entanto, afirmam que o ser humano é fruto do meio em que vive. Ou seja, eles entendem que existe uma espécie de coerção social que faz com que o indivíduo acabe sendo forçado a agir segundo a maioria. Ocorre, no entanto, que somos livres e podemos ser diferentes. Jesus, neste contexto, nos revelou através de seus ensinamentos e de sua postura que temos uma mente livre e que não necessitamos de pensar e agir como a maioria. Somos perfeitamente livres para fazer a vontade de Deus que é sempre boa, perfeita e agradável. Não somos obrigados a copiar as atitudes que a sociedade ou a mídia nos impõe. Somos livres e não devemos ter receio de ser diferentes, sendo tachados de estranhos ou alienados. Aliás, nunca podemos nos esquecer de que não somos deste mundo e de que a nossa pátria está nos céus. Por este motivo, sempre seremos e agiremos diferentes. Lamentavelmente, muitas vezes nos esquecemos desta verdade e nos deixamos levar pelos valores e conceitos que este mundo nos impõe “...pois os homens serão amantes de si mesmo, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, orgulhosos, mais amigos dos deleites do mundo do que amigos de Deus” (II Tim. 3:2,3,4). Ou seja, acabamos permitindo que os valores impostos por aqueles que nos rodeiam e que não conhecem a Deus moldem o nosso caráter. Acabamos, deste modo, perdendo a nossa própria identidade como servos e filhos de Deus.
Que possamos, diante destas reflexões, repensar os nossos valores, não tendo medo de ser diferente. Não tendo medo, inclusive, de não seguir a modinha, isto é, o padrão imposto por este mundo. E acima de tudo, tenhamos em mente o que disse Jesus certa vez: “-Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo” (João 17:16). Não somos deste mundo e por não pertencermos a ele, é preciso que haja em nós os valores ligados ao reino da luz, valores estes cultivados através da preservação de uma boa consciência e de uma fé não fingida.

Ioná Loureiro

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