sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Amar até o fim...



"Ora, antes de Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim". João 13.1

Jesus foi até o fim! Quanto esteve entre nós assumindo a posição de Filho do Homem, não mudou seu ponto de vista em relação ao sentimento que havia em seu coração pela humanidade. Seu amor foi intenso e superou todos os obstáculos. A frieza daqueles que o perseguiam, daqueles que o humilharam e até mesmo as provações não permitiram que seu amor esfriasse. Ele definitavamente amou até o fim e até as últimas consequências. Foi firme em suas convicções!

Algo me surpreende quando reflito sobre os homens de nosso tempo. Quanta inscontância no amar! Às vezes penso que estamos desaprendendo a amar. Uma hora, amamos profundamente. Em outro momento, odiamos friamente.  Ninguém consegue mais amar até o fim. Basta uma luta, basta uma decepção e lá se vai amor. Seria o amor um estado de ânimo? Onde está aquele amor que é mais forte do que a morte?  Que amor é este que muda a todo instante?!

Há algo que tenho buscado em Deus e sempre buscarei. Peço que Ele me ensine a amar até o fim. Peço que Ele não permita que a frieza daqueles que estão à minha volta sufoquem ou enfraqueçam o amor que há em meu coração. Peço que Ele me ensine a ser fiel como Jesus foi. Peço que Ele me ensine a perdoar como Jesus perdoou. Peço que Ele me ensine a amar como Jesus amou. Que o Senhor me ensine a amar, exatamente como Ele nos amou. Pois é este amor que fará com que permaneçamos vivos diante da frieza que assola a humanidade.

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém, o maior destes é o amor" I Cor. 13:13

Ioná Loureiro

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O REFRIGÉRIO DE ELIAS



Um dia desses, estava extremamente cansada e esgotada. Estava naqueles dias em que atravessamos uma espécie de esgotamento múltiplo, que envolve a esfera física, emocional e espiritual. Dias em que os níveis de stress estão na lá no alto. Dias em que precisamos de forças para prosseguir. Enfim, estava assim, aperentemente sem forças.

Mas, em meio a todo este cansaço, abri a Bíblia e me deparei com as seguintes palavras de Jesus.

"Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" Mateus 11.8-10

Estas palavras de Jesus penetraram tão forte dentro de mim, que naquele exato momento, ali mesmo no metrô, senti um refrigério muito grande. Uma paz, uma tranquilidade inexplicável. Senti meus ossos e meu interior serem renovados.  Encontrei o descanso que tanto precisava para minha alma.

Creio que foi assim que Elias se sentiu quando estava naquela caverna vivendo a sua crise existêncial. Esgotado espiritualmente e emocionalmente, precisava de um refrigério. A Palavra nos relata que o Senhor falou com Elias através de uma brisa suave "... e, depois do fogo, um cicio tranqüilo e suave.Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?" (I Reis 19.2,3). A Palavra também nos relata que o Senhor providenciou para Elias o alimento que necessitava para prosseguir a sua caminhada "Voltou segunda vez o anjo do SENHOR, tocou-o e lhe disse: Levanta-te e come, porque o caminho te será sobremodo longo" (I Reis 19.7).

Vivemos dias em que corremos de uma lado para o outro. O nosso chamado, assim como o de Elias, envolve grandes desafios e potenciais inimigos. Os tempos mudaram mas os desafios são os mesmos. Eles apenas se apresentam de outras formas, mas a essência é a mesma. Existem profetas de Baal a serem destruídos, existe um povo que precisa ter a consciência de que só há um Deus e existe sempre uma Jezabel a nos ameaçar. 

Mas é confortante saber que o Deus de Elias não mudou. Ele continua o mesmo! Ele está sempre pronto para nos alimentar em meio aos nossos desertos e a sua voz, em meio a sua brisa suave sempre nos conscientiza de que temos um chamado e que precisamos seguir a nossa caminhada. Ainda não completamos a nossa carreira!

Ioná Loureiro

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Igreja Tecnológica



Consegui, finalmente, fazer uma grande aquisição. Agora tenho o chip de todas as operadoras de celular. Com a facilidade e concorrência que envolvem as operadoras do mercado e novas tecnologias em aparelhos celulares, agora se tornou mais fácil a comunicação via celular. Existem celulares, inclusive, que suportam até 4 chips.


Fiz questão de estar conectada a todas as operadoras porque tenho aprendido que comunicação é tudo! Ou seja, cada operadora tem suas vantagens e podendo utilizar todas elas, fica mais fácil receber e fazer ligações.

Muitos erros e muitas omissões ocorrem no cotidiano, em diversas áreas, por falta de comunicação. Jesus se comunicou bastante com os seus discípulos quando esteve entre nós. Ainda que naquela época tudo era bem diferente, havia uma boa comunicação entre o Mestre e seus discípulos. O Apóstolo Paulo, por sua vez, se comunicava através de suas cartas, as quais eram lidas diante de toda a Igreja. E hoje temos a nossa disposição um aparato tecnológico que nos permite estar mais próximos das pessoas. Que tal utilizarmos estes meios para sermos benção na vida das pessoas?


Uma prova de que a comunicação é uma arma poderosa pode ser vista na questão da confusão das línguas narrada em Genesis 6. "e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro" (Gen. 11.6,7). Vemos que Deus teve de confundir a língua dos homens porque estavam, através da comunicação, dispostos a chegar a um lugar que jamais deveriam ter almejado. Vemos, neste contexto, que a comunicaçao é uma benção quando utilizada de forma benéfica, enfim, quando utilizada para ser veículo de bençãos e não de maldição"Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem" Efésios 4.9


A comunicação dissipa dúvidas, orienta, esclarece. Eu, particularmente, oro, oriento e até aconselho pelo telefone ou celular, especialmente porque nem sempre estou à disposição ao vivo e à cores, devido ao meu trabalho e à Faculdade. Vale comentar, neste contexto, que pesquisas recentes indicam que existem mais celulares do que pessoas no território brasileiro, pois o o nosso país superou a barreira de um telefone móvel por habitante. O Brasil ocupa o quinto lugar no mundo em termos de quantidades de celulares em operação.

Um outro fator relevante a ser ponderado, é a grande importância da Igreja Tecnológica. Ou seja, a Igreja que tem uma visão ampla sobre a alcance de vidas, precisa investir em tecnologia.  Através da TV e do Rádio, po exemplo, é possível alcançar milhares de pessoas ao mesmo tempo. Os meios de comunicação precisam estar nas mãos do povo de Deus. Lamentavelmente, muitos não entendem esta necessidade tão urgente, especialmente porque é caro investir em comunicação. E por vezes, há um preconceito, pois quando a Igreja que investe em comunicação é muito criticada, sendo vista como uma Igreja que possui uma visão arrogante e ambiciosa.


Por fim, louvo a Deus pela tecnologia que hoje está ao nosso alcance, que nos mantém mais próximos uns dos outros e nos permite cumprir o ide de Jesus com mais eficácia e abrangência. Indubitalmente fica mais fácil testemunhar o amor de Deus até aos confins da terra com o uso da tecnologia. Façamos, portanto, bom uso dela!!!

"mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra" Atos 1.8

Ioná Loureiro

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Porta fechada para a tristeza




Um dia desses, eu li a seguinte frase no twitter: "Às vezes, a tristeza bate tão forte à nossa porta que não há como não deixá-la entrar". É bem provável que quem a escreveu esta frase estivesse triste no momento em que a postou na internet.


A tristeza, na verdade, é uma realidade na vida de muitas pessoas. Realmente, tem vezes que ela tenta nos abater. Mas penso que o nosso coração é o lar inviolável do nosso ser. Cabe a nós decidirmos deixar entrar quem bate à nossa porta. Devemos deixar qualquer um entrar na intimidade do nosso ser? Decididamente não! Quando a tristeza bate à nossa porta, não podemos deixá-la entrar.



Particularmente, quando a tristeza bate à porta do meu coração, eu convido o meu ilustre hóspede Jesus para colocá-la para fora. Ele mora em nosso coração! Por este motivo, não podemos permitir que a tristeza invada o nosso ser. O segredo para expulsá-la de nossa vida é justamente clamarmos a Jesus pois Ele prometeu que ninguém pode tirar de nós a nossa alegria.


Não nos esqueçamos de que quando a tristeza ou a depressão bater à nossa porta, Jesus tem poder para expulsá-las de nossas vidas. Basta que clamemos o seu nome, pois é nome é mais forte do que qualquer sentimento ruim que tente nos assolar.

"Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria" (Jo 16.22)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Morrer para viver

"Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus" (Rom 6.11)

A vida desperta em nós uma gama de interesses. Um mundo é colocado à nossa frente com inúmeras propostas. Somos convidados a praticar o bem e a fazer o que é errado. O Senhor, em meio a todos os convites, nos aconselha a morrermos para o pecado e vivermos para Deus. Ou seja, não podemos deixar que o pecado nos domine. Precisamos morrer todos os dias para o mal e nos manter vivos Deus. Este é o segredo da nossa sobrevivência nesse mundo confuso, neste reino que não nos pertence.

Não podemos viver a nossa vida levianamente, seguindo os caminhos que agradam os nossos olhos. Precisamos ser sóbrios e conscientes, nos afastando do pecado que tão de perto nos assedia. Deus nos presentou com a vida! E o que temos feito com ela? Muitos não entendem que a vida é uma dávida de Deus e por não entenderem esta verdade, não sabem desfrutá-la com seriedade e responsabilidade. Diariamente, o noticiário nos apresenta o desfecho triste de muitos que não souberam aproveitar a vida. São vidas que se destroem... São vidas que vivem em prol de seus próprios interesses e se esquecem de Deus. Se esquecem de serguir o manual do Senhor da Vida, a Palavra de Deus.

Mas quando vivemos para o Senhor e nos alimentamos de sua Palavra, passamos a ser diferentes. Passamos a desfrutar de uma paz que o mundo não conhece e nem entende. Na verdade, passamos a enxergar a vida com outros olhos e outra perspectiva. Passamos a identificar o mal e a nos apegar ao bem. Passamos a ter consciência! Passamos a andar com passos firmes. Passamos a ter forças para caminhar mesmo em meio a dor. Aprendemos que a sobreviver ao deserto. Passamos a conciliar os nossos sonhos e os nossos anseios com a vontade daquele que realmente sabe o que é melhor para nós. Passa a existir em nós um poder de superação quem muitas vezes nós mesmos desconhcemos. Da fraqueza, conseguimos extrair a força.

Enfim, viver para Deus é um desafio, é uma escolha, é uma descoberta. Viver para Deus é morrer para o egoísmo, para a incredulidade, para o medo, para a incerteza. Viver para Deus é negar-se a si mesmo todos os dias. Viver para Deus é morrer para viver.

Ioná Loureiro

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Fé em Deus e não em homens

Precisamos entender que a nossa fé precisa estar depositada no Senhor Jesus, não em homens. Muitos se decepcionam e abandonam a sua fé justamente porque ao invés de olharem para Jesus, depositam a sua esperança em homens. Homens falham, homens mudam, homens traem, homens abandonam, homens decepcionam, enfim, o ser humano é falho, seja ele quem for.  Quanto não entendemos a imperfeição humana, cobramos muito das pessoas. Exigimos muito e muitas vezes, esquecemos de olhar para as nossas próprias falhas e imperfeições.

Como pastora, sempre busco ensinar às ovelhas a nunca depositarem a sua fé em homens. Homens são referenciais, só Jesus é Salvador e Senhor. Só Ele é a nossa força, a nossa esperança. Foi Ele unicamente quem morreu por nós numa cruz e É Ele quem atende as nossas orações. O que ocorre é que alguns, em meio a sua caminhada com Deus, acabam se apegando muito a pessoas e, muitas vezes, acabam fazendo delas o seu deus. Perdem o foco e acabam desviando o seu olhar de Jesus. Muitos, por exemplo, vivem a síndrome do crente borboleta, pois vivem pulando de igreja em igreja, buscando uma em que os irmãos e a liderança sejam perfeitos e jamais os decepcione. Correm em busca de uma perfeição que jamais será encontrada enquanto estivermos nesta terra. E algo que me preocupa é que tenho visto algumas pessoas afirmarem que não precisam da Igreja para alimentar a sua fé. São pessoas que fogem da comunhão e se esquecem que os justos florescem nos átrios do Senhor "Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus " (Sl 92.13). Se esquecem que é na Igreja que desenvolmemos o nosso chamado e somos aperfeiçoados pelo Senhor. Na Igreja aprendemos a servir ao Senhor, crescemos na fé e a firmar relacionamentos com pessoas que professam a mesma fé. E é na Igreja que vivenciamos a maior e mais bela de todas as experiências cristãs, a unidade e a concordância "“Digo-lhes a verdade: Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra terá sido desligado no céu. Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles”. Mt 18.18-29. É na igreja que exercemos a nossa autoridade no mundo espiritual como Corpo de Cristo.

Que possamos, portanto, amadurecer a nossa visão como filhos de Deus, como servos de Jesus Cristo e como Igreja. Os nossos olhos precisam estar voltados para o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Por fim, precisamos refletir sobre onde e em quem temos depositado a nossa fé.

Pra. Ioná Loureiro  

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

A gratidão de Deus

Nem todos entendem o que é gratidão. Quantas vezes abençoamos uma pessoa, investimos em sua vida, nos arriscamos e abrimos mãos de muitas coisas por causa desta pessoa. O tempo passa e esta pessoa simplesmente se esquece de nós e de tudo o que fizemos por ela. Agem como o copeiro-chefe, que não se lembrou de José quando reassumiu o seu cargo perante Faraó. E quando não muito, esta pessoa nos trai e nos abandona, como se nunca tivéssemos feito parte de sua vida. Enfim, nem todos conhecem a essência da gratidão.

Deus, todavia, conhece muito bom o conceito de gratidão. Tudo o que fazemos por Ele não é esquecido. As nossas ofertas, os nossos dízimos entregue em sua Casa, o nosso louvor, a nossa adoração, ou seja, a nossa disposição em buscá-lo não são esquecidos diante Dele. Embora o homem seja ingrato, Deus não é ingrato. Ao contrário, Ele se lembra de nós com amor e reconhecimento. Basta que despertemos a sua memória com atitudes de amor, pois Ele sabe muito bem quando o buscamos porque o amamos de verdade ou quando o fazemos por interesse.

A gratidão de Deus é algo realmente sublime, que nos envolve e nos constrange. É muito bom saber que Ele não se esquece de nós. É muito bom saber que há um memorial diante do nosso Deus que revela quem somos diante de Dele e que atrai sobre nós a sua bondade e misericórdia.

"Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros; o SENHOR atentava e ouvia; havia um memorial escrito diante dele para os que temem ao SENHOR e para os que se lembram do seu nome" (Malaquias 3:16)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

UM FATO INEGÁVEL


Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel.” (Atos 9. 15).


Quando penso no Apóstolo Paulo, logo vem a minha mente esta declaração do Senhor a seu respeito “Vai, porque este é para mim um vaso escolhido...”. Ananias não estava entendendo bem os propósitos de Deus. Como poderia um homem perverso, arrogante, perseguidor dos cristãos se tornar um servo de Deus? Ananias, na verdade, não conseguia enxergar em Saulo o que o Senhor estava enxergando. Para Ananias, Saulo era uma ameaça. Deus, por sua vez, o via como um vaso escolhido. E é assim que o Senhor nos vê - um vaso escolhido para levar o seu nome a este mundo perdido. Não podemos jamais nos esquecer desta verdade. Embora não sejamos vistos por muitos com bons olhos, Deus nos vê de uma forma muito, mais muito especial. E esta certeza precisa estar em nosso coração! Embora Paulo fosse considerado o lixo do mundo e a escória de todos (I Cor. 4:13), Ele sabia que era precioso para Deus. E a consciência deste fato, o fez ser usado por Deus poderosamente e a realizar sinais, prodígios e poderes miraculosos.


Haja o que houver, não nos esqueçamos que somos os vasos escolhidos do Senhor para a sua glória. O mundo à nossa volta tem de se render a este fato inegável e inquestionável.

Ioná Loureiro

terça-feira, 31 de agosto de 2010

O CHAMADO E A CRISE

Estive refletindo sobre a crise de Elias. Um homem de Deus com um grande chamado que com sua simples oração fez cessar a chuva, cair fogo do céu e conseguiu desafiar cerca de 450 profetas de Baal. Um homem de fé mas que, em dado momento de sua vida, deixou que o medo invadisse o seu coração. Quando ameaçado por Jezabel, entrou em crise chegando, inclusive, a desistir da própria vida. “Já basta, ó Senhor. Toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais” (I Reis 19:4). Interessante notar que anos mais tarde, o Apóstolo Paulo, um homem que também tinha um chamado, também se deixou desesperar pela própria vida “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima de nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida” (II Cor. 2:8).


Enfim, Elias tinha um chamado. E quanto Deus lhe questiona amavelmente “Que fazes aqui Elias...” (I Reis 19:9), Elias explode alegando o seu penoso trabalho “...Tenho sido muito zeloso pelo Senhor Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada,e só eu fiquei, e buscam agora tirar a minha vida” (I Reis 19:10), como muitas vezes fazemos. Eram muitos os questionamentos que existiam em seu coração. Deus, por sua vez, não alimenta as suas queixas, o seu sentimento de “coitadismo”, mas lhe dá um direcionamento, conscientizando-o do seu chamado “E o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo caminho do deserto de Damasco; e chegando lá, unge a Hazael rei sobre a Síria. Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel...” (I Reis 19:15,16). Deus então entra em cena e mostra para Elias que o seu chamado estava acima de qualquer sentimento humano ou questionamento. Ou seja, embora Satanás insista em nos ameaçar e nos levar a questionar muitas coisas, a achar que estamos sozinhos, o nosso chamado se sobrepõe a tudo isso. A caverna jamais será o lugar adequado para um ungido de Deus.


E é confortante saber que para nós sempre haverá um alimento, sempre haverá uma brisa suave a nos impulsionar para o ide, para o grande chamado que o Senhor tem para nós. A cada manhã, o Senhor nos diz: Vai...Cumpra o seu chamado...Você é minha Testemunha.. E aquele tem um chamado deve sempre alimentar de Jesus Cristo, pois Ele é o pão da vida. Aprendemos com Elias que quem tem um chamado não deve se render à crise, enfim, não deve se entregar ao medo ou qualquer ou sentimento que queira paralisar os propósitos de Deus em sua vida.


Ioná Loureiro

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

UM REINO DE RELACIONAMENTOS



Jesus, ao enviar os seus discípulos, os instruiu a pronunciar a chegada do Reino de Deus. Ou seja, era chegado um novo tempo, um tempo de justiça, paz e alegria no Espírito Santo. E hoje, este Reino também é chegado até nós. E para possamos expandir este Reino aqui na Terra, é necessário uma ferramenta essencial, utilizada pelo Mestre Jesus, chamada relacionamentos. Não é toa que Jesus, ao convidar Pedro para segui-lo disse que ele se tornaria um pescador de homens (Mateus 4:19). Enfim, Pedro, através de uma grande rede de relacionamentos, daria inicio à Igreja Primitiva, a Igreja que iria expandir o Reino de Deus para toda a Judéia e até os confins da Terra.


A grande verdade é que construir relacionamentos é algo primordial para a pregação do evangelho. Quando não investimos em relacionamentos, saimos perdendo. Jesus sabia disso e nos deixou grandes exemplos. Podemos dizer, inclusive, que Ele era o mestre dos relacionamentos. Quando esteve entre nós em forma humana, Ele tinha um bom papo, se relacionava com as pessoas com liberdade e ousadia. Vivia no meio do povo e conversava com todos, seja gente de grande intelecto, como Nicodemos, como gente simples, humilde, como uma prostituta, considerada a escória da sociedade daquela época. O seu diálogo com a mulher samaritana nos dá uma grande lição de relacionamento. Através de uma conversa, trouxe salvação para aquela mulher. Pessoas necessitam de bons relacionamentos. Uma boa conversa, um olhar dentro dos olhos de quem está aflito, um ouvido atencioso, uma caminhada juntos, um partilhar de sonhos são capazes de sedimentar uma vida. A sedimentação do Reino de Deus gira em torno de relacionamentos.


Vemos, neste contexto, que as pessoas procuram a igreja para se relacionar, em primeiro lugar, com Deus e, em segundo lugar, para construir relacionamentos com irmãos que professam a mesma fé, enfim, que tenham os mesmos interesses. Por este motivo, não basta somente irmos à igreja, louvarmos a Deus e pronto. É preciso que aprendamos a construir relacionamentos saudáveis. Uma prova disto está na descrição da Igreja Primitiva feita em Atos 2:44, onde é afirmado que os cristãos primitivos “estavam sempre juntos e tinham tudo em comum”. Ou seja, eles mantinham um relacionamento que os tornava mais forte. Eles estavam sempre juntos, ou seja, partilhavam sentimentos, interesses e experiências e isto é muito bom para o Corpo de Cristo. Um outro exemplo que temos são os relacionamentos firmados pelo Apóstolo Paulo, relacionamentos estes que formaram grandes discípulos e homens e mulheres de Deus. Paulo mantinha fortes laços de amizade com seus cooperadores. Quem não se lembra de sua amizade com Priscila e Áquila? Juntos fizeram discípulos e até compartilharam, em dado momento, da mesma profissão e do mesmo teto. Quem não se lembra de sua amizade com o jovem Timóteo? Quem não se lembra, inclusive, de seus atritos com Barnabé, por causa de Marcos. Afinal de contas, relacionamentos envolvem ajustes de diferenças e de opiniões. Irmãos e amigos às vezes se estranham, mas com amor e perdão, tudo se ajusta. Os relacionamentos que Paulo mantinha com os seus discípulos e cooperadores eram tão profuntos que deixavam marcas e muitas saudades por onde ele passava "E levantou-se um grande pranto entre todos e, lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam" (Atos. 20:37).  

Que tenhamos consciência de nossa responsabilidade de expandir o Reino de Deus aqui na Terra. Que possamos firmar relacionamentos, fazendo grandes amizades em prol do Reino de Deus. Que possamos fazer de nossos irmãos em Cristo amigos verdadeiros, como Jesus o fez com os seus discípulos, desenvolvendo uma grande rede de relacionamento que nos levará a mantermos um relacionamento eterno com o nosso Pai Celestial, pois só conseguimos nos relacionar plenamente com o Deus invisível quando nos relacionamos efetivamente com os nossos irmãos, a quem vemos constantemente. 


Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer” João 15:15




Iona Loureiro

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

TOY STORY - UMA HISTÓRIA DE GENTE GRANDE

Durante as férias, eu tive a oportunidade de levar meus filhos ao cinema para assistir o filme TOY STORY 3. Uma gracinha de filme que recomendo para todas as idades. É um filme infantil que revela uma grande verdade para nós adultos, pois fala de algo muito importante – a unidade, tão escassa nos dias de hoje.



O filme conta a história de um grupo de brinquedos que juntos vivem grandes dificuldades e aventuras para reecontrar o seu dono. A trama gira em torno das dificuldades enfrentadas pelos brinquedos e o grande segredo para que ultrapassem todas as barreiras, é justamente a união. Em meio ao sentimento de rejeição, injustiças e dissabores, os brinquedos - em unidade - conseguem finalmente sobreviver em meio aos desafios enfrentados. Ao assistir o filme, lembrei da unidade experimentada pelos irmãos da Igreja Primitida, relatada em Atos dos Apóstolos:

"E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:42-47).

Como vemos, a Igreja viveu um grande crescimento porque havia entre eles uma grande unidade. Eles estavam sempre juntos e tinham tudo em comum.  A unidade, na verdade, é o grande segredo para crescermos em todos os sentidos, especialmente porque somos membros uns dos outros. Juntos somos fortalecidos. Mas, lamentavelmente, Satanás tem investido pesado para fazer com o que homem viva só, fazendo-o achar que não precisa de ninguém. Tem feito, inclusive, que os homens vivam em rivalidade, entregando-se a uma competição insana e destruidora. No filme, os brinquedinhos se salvaram porque se mantiveram juntos, unidos e um ajudando o outro. Interessante notar como uma história desenvolvida para crianças releva uma verdade espiritual, como vemos a seguir:

 “Fortalecei as mãos frouxas, e firmai os joelhos vacilantes. Dizei aos desalentados de coração: Sede fortes, não temais. Eis o vosso Deus.
(Isaías 35.3-4);

"Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo" (Gal. 6:2);

"Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros" Filipenses 2:3-4.

Ou seja, o desejo do coração de Deus é que vivamos em união. Bom seria que todos vivêssemos assim, unidos, tendo o coração limpo como o coração de uma criança, livre de rivalidades, invejas, arrogâncias, enfim, livres de partidarismos e do desejo absurdo de trair ou contemplar o mal do seu próximo. 

Ioná Loureiro

terça-feira, 27 de julho de 2010

A furia dos invejosos


"Seus irmãos pois o invejavam: seu pai porém guardava este negócio {no seu coração.}" Gen. 37:11

A inveja é algo que precisamos aprender a lidar na nossa vida, pois em todos os lugares, sempre existirão invejosos, enfim, pessoas que se entristecem com as nossas vitórias e que, por vezes, farão de tudo para destruir os nossos sonhos.

Quem não se lembra de ter chegado perto de alguém para contar uma conquista e esta pessoa, ao invés de se alegrar, expressou um sentimento de fúria ou de ódio, como aconteceu com José, quando contou aos seus irmãos o sonho que tivera? "Então lhe disseram seus irmãos: Tu pois deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras" (Gen. 37:8). A grande verdade é que os invejosos estão a nossa volta, pois a inveja é um sentimento carnal que encontra espaço no coração dos fracos. Enfim, no coração daqueles que não têm garra e coragem de lutar pelos seus sonhos e que não conseguem se alegrar com os que alegram. E, especialmente, daqueles que não entendem que Deus tem uma porção para cada um. Cada um tem as suas conquistas. Mas, infelizmente, os invejosos não entendem esta verdade e vivem a criticar, a se entristecer com o sucesso alheio e demonstram ódio pela prosperidade daqueles que estão a sua volta.

O que fazer então para lidar com os invejosos? Em primeiro lugar, eu diria que é preciso guardar o coração. José, ao contar para seus irmãos o seu sonho, foi odiado. "Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos: por isso o aborreciam ainda mais" (Gen. 37:5). Ou seja, ainda que venham a nos odiar, não podemos dar importância e este sentimento, fazendo com que o nosso coração se encha de mágoa e de rancor. Como sabemos, no final da história, José perdoou os seus irmãos por entender que tudo fazia parte do plano de Deus para a sua vida, pois Deus usa até mesmo os invejosos para nos habilitar.

Em segundo lugar, penso que para vencer os invejosos precisamos continuar lutando pelos nossos sonhos. Os invejosos farão de tudo para destruir a nossa esperança. Eles usarão palavras de desânimo, se levantarão contra nós, enfim, tentarão criar todo um ambiente para nos prejudicar. Mas o segredo é continuarmos a nossa caminhada, crendo que o Senhor conhece os que são seus e nos honrará no seu tempo devido. Além disso, as maldições dos invejosos não prosperarão, é promessa no Senhor sobre as nossas vidas (Prov. 26:2). Não podemos viver angustiados com as ações dos invejosos e muito menos com os seus comentários maldosos. Ao contrário, precisamos continuar fazendo a nossa parte, pois o Senhor nos recompensará.

E, em último lugar, digo que existe uma arma letal contra os invejosos - o amor. O amor é o sentimento mais forte que existe. Quando amamos os invejosos, eles se enfraquecem e nós somos fortalecidos. "Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça" (Rom. 12:20). Como podemos perceber, o objetivo da inveja é justamente suscitar o ódio nos corações. Vemos isto no relato do primeiro homicídio. Caim, inflado de inveja, assassinou o seu irmão Abel. Saul, tomado por inveja, perdeu o seu reinado e tentou a todo custo destruir a vida de Davi. Mas, no coração daquele ama, não há lugar para o ódio e a destruição. Por isto, afirmo com veemência que quando invejados, precisamos aprender a amar, como José amou os seus irmãos. "Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós" (Gen. 45:5) 

Que possamos, portanto, aprender a lidar com os invejosos. E que em nosso coração não haja espaço para este sentimento. Que possamos nos alegrar sempre com as vitórias e conquitas daqueles que caminham conosco. Que possamos viver a nossa vida, seguir o nosso caminho e desfrutar das porções que Deus nos dá com um coração limpo.

Ioná Loureiro

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Passos firmes




"O receio do homem lhe arma laços, mas o que confia no Senhor estará seguro" (Prov. 29:25)

Penso que a nossa caminhada precisa ser feita de passos firmes. Ou seja, no decorrer de nossa vida, precisamos tomar alguns direções e assumir alguns posicionamentos. Enfim, são passos que tomamos, passos estes que definirão o nosso futuro. E estes passos precisam ser firmes e precisos, envoltos em convicções e certezas.  

Neste contexto, tenho percebido que muitos andam receiosos em relação aos seus passos. Há, na verdade, um clima de insegurança e incerteza na mente das pessoas. Há uma indefinição de sentimentos e anseios, pois a cada dia que passa, o homem tem perdido as suas convicções. É comum, por exemplo, vermos pessoas que diziam se amar eternamente se odiando friamente. Vemos pessoas sem rumo certo, indefinidas em suas preferências, em suas crenças e em suas alianças.

Diante de todos este caos de dúvidas e incertezas, insisto em dizer que precisamos manter em nossas mentes o "sim" e o "não" que Jesus nos ensinou. Precisamos estar seguros quando ao que queremos, quanto ao que somos, deixando de lado o coração dobre e inconstante, especialmente porque sem convicções e certezas, sem fé no que somos ou fazemos, passamos a ser como a onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para a outra parte, como descrito na Carta de Tiago (Tiago 1:1,8). Como vemos, Jesus teve passos firmes em sua caminhada entre nós. Nos amou até o fim, sem hesitar em momento algum. Sabia em todo tempo quem era, qual era a sua missão e onde precisava chegar. Não tinha dúvida quanto às suas escolhas. Escolheu 12 homens como seus discípulos e não desistiu de nenhum deles se quer, até mesmo aquele que o negou. A dúvida não fazia parte de sua vida. Seus sentimentos eram firmes e consistentes.

Desejo e oro sinceramente para que os nossos passos sejam firmes e para que a dúvida não tenha espaço em nossos corações. Que possamos sempre confiar no Senhor para que estejamos sempre seguros acerca de quem somos, de nossa missão e de onde precisamos chegar.  

Ioná Loureiro

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Igreja todos os dias?


Sempre defenderei a ideia de que a igreja precisa abrir todos os dias.  Afinal de contas, existem dores e angústias na alma que não podem aguardar para o dia seguinte. A Igreja, na verdade, é um grande hospital onde vidas são recebidas, ouvidas e atendidas em caráter emergencial. A Igreja também é um local de adoração e exaltação ao Senhor. Ou seja, é um local de Utilidade Pública e precisamos tê-la à nossa disposição todos os dias.

Jesus, ao olhar para a multidão, sentia compaixão pelas vidas " E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor" (Mateus 9:36). E a Igreja, por sua vez, precisa ter este olhar, este sentimento em relação às ovelhas. Uma porta aberta sempre será um local de descanso e de refrigério para quem anda cansado e perdido. E um detalhe super importante é que uma vida para o Senhor vale mais do que o mundo inteiro. Ou seja, a Igreja não deve somente estar aberta para as multidões. Ela deve estar aberta para acolher uma vida, se for preciso, pois para o Senhor ela tem grande valor. E quando nos remetemos para a Igreja Primitiva, percemos que todos os dias os irmãos estavam no Templo, louvando a adorando ao Senhor. "E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração" (Atos 2:46).  Jesus também marcava presença no Templo todos os dias "E todos os dias ensinava no templo..." (Lucas 19:47).

Creio que precisamos rever a nossa essência e repensar profundamente o nosso papel como Igreja de Cristo. Por onde anda a nossa consciência? Por onde andam os nossos valores? Fazemos da Igreja o nosso Clube Social ou o local onde florescem os justos?

Ioná Loureiro

Obs. A foto em questão mostra um outdoor em uma Igreja Católica na Penha (RJ), que menciona os horários das Missas, os quais, descrevo a seguir: Domingo: 8h, 8h30m, 10h, 17h30m e 19h - Segunda: 7h e 17h30m - Terça: 7h, 9h e 17h30m - Quarta: 7h e 9h - Quinta: 7h, 9h, 12h e 17h30m - Sexta: 7h, 9h e 17h30m - Sábado: 7h, 9h e 18h.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

BRUNO E SUA VIDA SENTIMENTAL


Estive hoje lendo algumas notícias sobre o caso Bruno, que aliás, já está se tornando algo entediante todo esse alarde da mídia. Quantas mulheres são estupradas e assassinadas nesse nosso Brasil e ninguém sabe e ninguém vê. A diferença é que o assassino não é o goleiro do time que tem a maior torcida do Brasil. E nem a vítima é uma “gostosona”.



Li hoje detalhes de uma entrevista com o irmão do Bruno. Segundo ele, foi a mulher do Bruno que o levou para o mau caminho. Ele disse que a sua mulher tinha amigos da pesada. É provável que ela tenha feito uma pressão para o Bruno dá um sumiço na moça. Conjecturas e suposições apenas...


A verdade é que vida sentimental é algo muito delicado. Domingo estava conversando com uma jovem na igreja. Estava dizendo a ela que o casamento é um dos passos mais importantes na vida de um homem ou de uma mulher. Ao nos envolvermos com a pessoa errada, caímos numa grande furada. Por isso, na hora de escolher o grande amor de nossa vida, a pessoa com quem trocaremos votos de amor e fidelidade, precisamos estar atentos à voz de Deus para não sofrermos mais tarde. Nesta hora, não dá para se deixar levar pela paixão ou pelo amor cego, amor este que muitas vezes nos impede de enxergar a verdade. Afinal de contas, o coração do homem é enganoso. Nunca me esqueço de um namorado que tive quando era solteira, era um tremendo “171” , pilantra mas estava cega e não queria ouvir ninguém. Me revoltei contra a minha mãe por causa dele. Ela dizia, minha filha, esse cara não presta. Mas eu não dava a mínima. Mas graças a Deus que levantou a minha irmã para orar e jejuar por mim e então abri os meus olhos. Esperei com paciência no Senhor e Ele me deu um marido abençoado.


Que Deus abençoe o Bruno e tenha misericórdia dele. Ontem, na cadeia, ele pediu uma Bíblia para ler. Que o Senhor ilumine os seus pensamentos nesta estrada sombria que terá de atravessar. Que Deus guarde todos os que estão à Espera do Bom Encontro, para que façam a escolha certa na hora do amor.


Ioná Loureiro

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Vuvuzelas em meio à voz de Deus


O único aspecto positivo com a derrota do Brasil na Copa do Mundo foi a libertação da vuvuzela. Eu não aguentava mais aquele barulho nos meus ouvidos. Aqui embaixo do prédio, elas tocavam o dia todo. Quando chegava em casa, lá estava meu filho de 4 anos soprando a bendita corneta. Eu estava enlouquecendo com aquele barulho ensurdecedor.

Meditando sobre barulho e ruídos, ontem estive refletindo sobre a importância de se ouvir a voz de Deus. Deus fala conosco, isto é certo, só que muitas vezes não conseguimos ouvir a sua voz. Geralmente, nos momentos mais delicados de nossas vidas, quando carecemos mais do que nunca de ouvir a sua voz, tudo fica muito confuso. É como se vuvuzelas estivessem soprando a nossa volta nos impedindo de ouvir a voz do Senhor. Ficamos confusos em meio há tantos ruidos.

Penso que todos somos capazes de ouvir a voz de Deus. E para discernir a sua voz em meio aos ruídos a nossa volta, basta que tenhamos intimidade com Ele. Lembro-me de uma das mais lindas declarações de Jesus ao referir-se a nós: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem" (João 10:27). Ou seja, aquele que tem intimidade com o Senhor e é conhecido Dele, consegue ouvir a sua voz. E é muito importante sabermos identificar a voz do Senhor em meio às inumeras vozes que escutamos para que não sejamos confundidos, para que não sejamos manipulados por pessoas ou situações. Um outro detalhe importante a ser considerado, é que a voz de Deus é "personalíssima". Ou seja,
Deus fala com cada um de nós de uma forma muito especial. E como Jesus mesmo disse, as suas ovelhas o seguem. Assim, para ouvirmos a sua voz, precisamos seguí-lo a despeito de todos os momentos e de todas as circunstâncias. E aquele que ouve a voz de Deus, tem uma opinião sólida e formada e não se deixa confundir facilmente, mantendo firme as suas convicções.

 
Que possamos todos ouvir a voz do Mestre Jesus. Que Ele nos guie aos pastos verdejantes e às águas tranquilas de descanso. Que o zunido das vuvuzelas a nossa volta jamais nos impeçam de discernir a sua voz.


Ioná Loureiro

terça-feira, 6 de julho de 2010

Blindagem mental



É na mente que se são travadas as maiores batalhas da nossa vida, pois os nossos pensamentos constantemente são alvejados por grandes malignidades. Neste contexto, a Palavra do Senhor nos ensina que devemos nos sujeitar a Deus e resistir ao diabo para que ele fuja de nós (Tiago 4:7). Digo que o primeiro lugar que devemos resistir ao diabo é justamente na nossa mente, pois ele procura insistentemente confundir os nossos pensamentos, trazendo medo, insegurança, incredulidade e outras confusões mentais. Quantas vezes somos pegos pensando em algo que não tem nada a ver com a nossa fé?  Quantas vezes somos atormentados por pensamentos que entristecem o Espírito Santo de Deus?

O grande segredo para sermos vencedores nesta batalha é enchermos a nossa mente com a Palavra de Deus. Jesus certa vez disse aos seus discípulos: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado" (João 15:3). Ou seja, a Palavra de Deus nos regenera e nos limpa de toda sujeira, de todas as mentiras de Satanás. Quem não se alimenta da Palavra é presa fácil de manipulações mentais. Por este motivo, é extremamente importante que o cristão se alimente da Palavra para que não seja confundido. Temos, como exemplo, o próprio Senhor Jesus, que ao ser tentado no deserto, teve a sua mente bombardeada por Satanás. Entretanto, com autoridade e como bom conhecedor da Palavra , Ele rebateu e venceu todas suas artimanhas. Ele respondia e enfrentava o inimigo utilizando a Palavra de Deus. "Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto" (Lucas 4:8).

Diante de toda esta batalha que travamos, não podemos deixar de ir à Igreja onde somos alimentados pela Palavra e não podemos chegar em casa e colocar a nossa Bíblia na estante para que aguarde o próximo culto. É necessário que haja um envolvimento sistemático com a Palavra de Deus, como nos aconselha o Senhor.

"E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas" (Deut. 6:6-9)

E podemos dizer que somos priviligiados neste aspecto, pois temos livre acesso à Palavra de Deus. Vivemos em um país onde a Constituição nos garante a liberdade de expressarmos a nossa fé. E temos, à nossa disposição, Bíblias em diversos formatos e variedades. Temos, inclusive, Bíblias que podem lidas no próprio celular. Que possamos, portanto, proteger os nossos pensamentos, ouvindo e lendo a Palavra que nos torna forte e inabaláveis. Agindo assim, estaremos blindando a nossa mente do mal.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

CARENTE DE AMOR

Tenho percebido que a grande queixa das pessoas de um modo geral é a carência de amor. Em todos os lugares, os discursos são sempre os mesmos. Fulano não me ama,  fulano não liga pra mim, fulano não me dá atenção e daí por diante. Enfim, ninguém me ama, ninguém me quer e ninguém me chama de meu amor.

As pessoas sentem a necessidade de serem amadas e reconhecidas. Na verdade, o ser humano é um ser carente de amor. E em meio a toda essa carência, se decepciona quando não são correspondidas as suas expectativas ao depositarem no outro toda esta necessidade de ser amado e valorizado. E então vem a frustração.

A grande verdade é que a nossa carência de amor só pode ser suprida completamente por Deus. As pessoas se decepcionam, portanto, quando ficam contando em receber amor daqueles que estão a sua volta. Por não serem correspondidas, se entristecem e deixam, por vezes, de acreditar no amor. Todavia, quando a pessoa entende que o verdadeiro amor que a supre vem de Deus, ela se torna uma pessoa resolvida, pois na sua mente ela compreende que "Ele me ama e isso me basta", especialmente porque o amor de Deus é suficiente em nossas vidas e supre todas as nossas carências. Eu sei, por exemplo, que tem pessoas que não me amam e que outros fingem que amam. Também sei que existem pessoas que me amam verdadeiramente. Mas a despeito que qualquer sentimento e de qualquer expectativa, eu tenho a convicção de que Jesus me ama e o seu amor é real. Ele me ama tanto, mas tanto a ponto de morrer numa cruz por mim. Ele entende os meus momentos e as minhas esquisitices. Ele me ama tanto que não me abandona e está comigo 24hs por dia. Como é bom sentir este amor...

Jesus nos alertou que devido ao aumento da iniquidade no mundo, o amor de muitos esfriaria (Mateus 24:12). Em outras palavras, creio que Ele queria dizer que devido à frieza e à falta de amor no mundo, muitos deixariam de amar. Por este motivo, é muito importante que estejamos firmemente nutridos e conscientes do amor do Senhor. E quem compreende este amor, não vive mendigando o amor das pessoas pelos cantos e esquinas da vida, não vive complexos de inferioridade porque tem a certeza de que é muito amado de Deus e que este amor não decepciona. Enfim, digo que é muito bom ser um filho amado.


"E disse: Não temas, homem muito amado, paz seja contigo; anima-te, sim, anima-te. E, falando ele comigo, fiquei fortalecido, e disse: Fala, meu senhor, porque me fortaleceste" (Daniel 10:19)

terça-feira, 29 de junho de 2010

A tristeza de Cristiano Ronaldo


Sinto muito pelo Cristiano Ronaldo, craque da Seleção de Futebol de Portugal. Após a eliminação de seu time nas oitavas de final, ele disse: "Estou destruído, completamente desolado, frustrado e com uma tristeza inimaginável". Ainda disse mais: "Sou um ser humano... e tenho o direito de sofrer só".

Meditando na triste experiência do Cristiano, digo que a vida é como uma partida e nem sempre ganhamos o jogo. Ou seja, nem sempre as coisas acontecem como planejamos. O importante é se ter em mente que neste jogo, os resultados negativos, que muitas vezes nos surpreendem, não podem roubar a nossa alegria. Tudo que acontece em nossa vida tem um propósito que geralmente desconhecemos ou não compreendemos, mas Deus sempre está no controle de tudo. Além do mais, a nossa vida não se resume numa partida e muito menos um resultado negativo encerra a nossa história. Ainda há muito o que viver, conquistar e aprender. 

E em meio às partidas da vida, jamais podemos nos render à tristeza e à depressão. E ainda que tenhamos o direito de sofrer, precisamos aprender a nos alegrar no Senhor. E esta alegria reside no fato de nos gloriarmos no "Senhor". Ou seja, quando depositamos a nossa motivação em títulos e na glória que vem do homem, facilmente nos abatemos, especialmente porque a glória deste mundo é passageira, efêmera. Mas a glória que vem do Senhor, ela é eterna e ultrapassa todos os limites da dor e da decepção.

E não nos esqueçamos que o nosso reino não é deste mundo. O nosso reino, que é o Reino de Deus, é baseado em justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rom. 14:17). Não podemos nos esquecer desta verdade.

"Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor" (II Cor. 10:17)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O JOGO AINDA NÃO ACABOU


Interessante a vitória dos EUA contra o time da Argélia. Durante os acréscimos, o jogador Landon Donovan conseguiu fazer um gol. Entre lágrimas, o jogador disse que o gol realizado o fez “acreditar que o bem existe no mundo”, pois a sua jogada deu aos norte-americanos a vitória de 1 x 0 e levou o time às oitavas de final.



Donovan falou durante a coletiva que passou por muita coisa nos últimos quatro anos, incluindo uma separação conjugal e durante esse período ainda teve de conviver com muitas críticas devido a seu desempenho ruim na Copa da Alemanha.

A grande verdade é que um jogo só termina quando acaba. Ou seja, enquanto a bola está rolando, sempre haverá uma chance, sempre haverá esperança. Tem momentos na vida que passamos por perdas, por dificuldades e ficamos aparentemente sós em meio a nossa dor. Olhamos em volta e a sensação que temos é que está tudo acabado. Parece que é o fim. Não vemos uma saída, um escape, um livramento. Ocorre, entretanto, que estamos no jogo da vida e enquanto estivermos em campo, sempre haverá uma esperança, especialmente quando cremos que o Deus que servimos é capaz de mudar a nossa sorte diante de nossos olhos. Já ouvi dizer que futebol é uma caixinha de surpresa, pois os resultados por vezes são inesperados e nos surpreendem. No jogo da vida não é diferente. Por vezes estamos na liderança e por vezes, temos a impressão de que estamos perdendo. A grande diferença é que a despeito de todas as circunstâncias, somos mais do que vencedores em Cristo Jesus.


Eu diria que o segredo para desfrutar a vida é justamente estar pronto para as surpresas, para o novo que nos surpreende. E, essencialmente, ter disposição e fé para virar o jogo sempre quando preciso. Como disse Donovan na coletiva, o bem existe, basta fazer as coisas do jeito certo. Acrescentando, digo que basta ter esperança.

“Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do Senhor” (Lm.3:26)

Ioná Loureiro

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Amar é preciso

"Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor" (I Cor. 13:13)

Existem guerras que vencemos louvando. Outras guerras, vencemos clamando. E existem guerras que vencemos amando. O amor é o maior de todos os dons. O amor é capaz de destruir fortalezas, é capaz de transformar situações, é capaz de restaurar todas as coisas. O amor, na verdade, vence todos os medos. O amor é o vínculo da perfeição. Que Deus nos ensine a amar, pois o amor vence todas as barreiras. O amor nos fortelece, nos edifica e nos mantém de pé. Quando amamos, tudo fica mais fácil.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

BRINCANDO DE CASINHA?

Quando eu era criança, gostava muito de brincar de casinha. Quem nunca se lembra das brincadeiras no quintal, as panelinhas, as bonequinhas todas sentadas aguardando a comidinha. Brincadeiras de infância, grandes recordações. Tempos que não voltam mais.



E quando crescemos, nos vemos diante de uma outra realidade. O mundo adulto se coloca diante de nós e somos obrigados a encarar a vida com outros olhos, enfim, com maturidade e sobriedade. Neste contexto, costumo pensar que a vida a dois não é como brincar de cazinha, como fazíamos quando pequenos. Quando decidimos estar junto de alguém, formando um só com corpo com ela, estabelecemos uma aliança que é para toda vida. Uma aliança que deve resistir ao tempo, às crises e às adversidades da vida. Notamos, entretanto, que há uma grande infantilidade rondando os casais de nosso tempo, pois agem como crianças que logo desistem da brincadeira quando se enjoam ou quando acham algo mais interessante para fazer. Não há seriedade, não há aliança, não há compromisso. Na primeira dificuldade, no primeiro atrito ou sempre quando aparece alguém mais interessante, vão-se embora as promessas firmadas no altar. Desistem de tudo, dos sonhos, como quem desiste de uma brincadeira simples de criança. Não entendem o que disse Jesus ao afirmar que no mundo passaríamos por aflições, mas que precisaríamos ter bom ânimo. E é inegável reconhecer que o mundo de uma vida a dois tem lá suas aflições, seus momentos difíceis, enfim, os seus percalços. E quando decidimos caminhar ao lado de alguém, precisamos ter a consciência de que não estamos numa brincadeira e muito menos vivendo no mundo do faz de conta. Os desafios e as dificuldades de uma vida a dois são reis, são obstáculos, adversidades que precisam ser vencidas.


É bom saber, acima de tudo, que os princípios de Deus são capazes de nos tornar fortes e conscientes a este respeito, pois em Jesus compreendemos que o verdadeiro amor jamais acaba. Ao contrário, se renova e se fortalece em meios aos vendavais que atravessamos. Quero deixar claro que sempre ocorrerão suas exceções, ou seja, existem casais que se separam por motivos que só eles sabem explicar e não convém a nós o julgamento. Entretanto, precisamos ter em mente que o propósito de Deus é que o casamento seja uma aliança para toda vida, algo levado muito a sério, algo que não pode ser banalizado e levado como uma brincadeira, enfim, coisa de gente grande e consciente.

Ioná Loureiro

quinta-feira, 10 de junho de 2010

AOS NAMORADOS

Eu e meu marido somos muito diferentes. Ele é fogo e eu sou água. Ele é tempestade e eu sou brisa. Mas, em meio as nossas diferenças, nos completamos e formamos uma só carne, um só corpo.



Percebo que, por vezes, muitos relacionamentos não prosperam porque há um conflito gerado quando um quer mudar o outro. Cria-se uma insatisfação quando não se consegue fazer com que o outro seja exatamente da forma como queremos ou idealizamos. Cada é um cada um. Somos todos obra prima do Criador e cada obra de arte tem os seus detalhes e seus traços característicos peculiares. Todos estamos em fase de aperfeiçoamento e amadurecimento. Todos estamos sendo lapidados. Homem perfeito e mulher perfeita, só mesmo nos contos de fadas da Disney.

O que importa, na verdade, é que apesar das diferenças, haja um objetivo em comum – viver em comunhão e em amor a fim de sustentar os laços familiares, pois a família é a base de uma sociedade saudável e feliz. E tudo fica melhor ainda quando convidamos Jesus a estar conosco, nesta caminha de surpresas e descobertas a dois, pois é o seu afago que nos desperta para a vida e nos livra das malvadezas dos invejosos.


Neste dia dos Namorados, vamos festejar de forma de diferente. Vamos festejar as diferenças e celebrar o amor em toda a sua plenitude, aquele amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.


Ioná Loureiro

terça-feira, 8 de junho de 2010

NO BANCO DOS RÉUS

“Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor” (I Cor. 4:5)

Tem momentos que falamos demais ao emitirmos julgamos prematuros. Julgamos as atitudes das pessoas, agimos como juízes e temos o prazer em colocar as pessoas no banco dos réus. Condenamos muitas vezes e nos esquecemos de julgar a nossa própria conduta.


Às vezes dizemos que fulano não presta, que não serve e marcamos com um x pessoas maravilhosas, servos de Deus, apenas por serem diferentes, ou por terem errado em algum momento de suas vidas, ainda que tenham trilhado o caminho do arrependimento.


Precisamos nos lembrar sempre que Jesus veio para salvar o perdido e não para julgá-lo. Os sãos não precisam de médicos, mas sim os doentes. No tempo certo, Ele se manifestará como o grande Juiz de toda Terra e saberemos quem é quem. Todos os joelhos se dobrarão, uns em adoração e outros em remorso e agonia. E acredite, haverá muitas surpresas neste dia.


E enquanto o grande Juiz não se revela, vamos acolher as vidas, sem pré-julgamentos ou preconceitos. Vamos cuidar da nossa vida e procurar corrigir os nossos próprios erros. Vamos juntos trabalhar para exaltar e glorificar o nome de Jesus. Vamos apascentar as ovelhas perdidas de Israel.


Ioná Loureiro

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Revelação

Às vezes passamos por momentos difíceis, tempos turbulentos. Geralmente, ficamos atônitos sem entender os motivos e as razões. Questionamentos surgem na nossa mente e ficamos confusos meio à dúvidas e incertezas.

O que fazer então? Em horas como estas, precisamos buscar em Deus uma revelação acerca do que estamos vivendo. E Ele, certamente, virá ao nosso encontro. Mas é preciso que estejamos abertos para ouvir o que Ele tem a nos dizer. É necessário que tenhamos ouvidos para ouvir.

Somos muito pequenos e servimos a um Deus muito grande e soberano e geralmente temos dificuldades em entender os seus caminhos. Para entendê-lo, é preciso que busquemos ter intimidade com Ele, intimidade esta que acontece nos bastidores, no silêncio das noites frias e sombrias.

"Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes" Jeremias 33:3

terça-feira, 1 de junho de 2010

Se for fofoca, tô fora – Se for benção, tô dentro

Existem muitas campanhas que são lançadas em prol do bem da sociedade. Se dirigir não beba, Lei Seca Eu Apoio, Diga não à pedofilia, etc. Neste contexto, venho lançar uma nova campanha “Se for fofoca, tô fora – Se for benção, tô dentro”.



A fofoca é um grande perigo para a sociedade. Uma fofoca pode destruir uma amizade, um casamento, enfim, grandes relacionamentos sociais. Interessante notar que em todos os lugares, sempre há um fofoqueiro de plantão. A fofoca é um mal antigo, começou lá nas regiões celestiais, onde o arquiinimigo de Deus conseguiu perverteu o coração de terça parte dos anjos que serviam ao Altíssimo. Posso até imaginar as mentiras que ele plantou no coração daqueles anjos. Foi uma fofocada só e no final da história foram todos lançados ao abismo. Depois, a fofoca fez mais uma vítima, a ingênua Eva foi logo emprestar os seus ouvidos à serpente “Mas não bem é isso que Deus disse..”. Enfim, com palavras persuasivas conseguiu confundir a mente de Eva a respeito do Criador e hoje todos nós sofremos as duras consequências.


E a cena se repete em nossos dias, pois quantas vezes emprestamos os nossos ouvidos à palavras mentirosas? Quantas fofocas são disseminadas diariamente? E com o avanço da tecnologia, a fofoca tem assumido novas dimensões, como, por exemplo, a fofoca virtual, onde pessoas disseminam fofocas pelo msn, Orkut, e-mail, etc. Por este razão, digo que o segredo é deixar claro que não emprestaremos os nossos ouvidos para a fofoca, ou seja, “se for fofoca tô fora, se for benção, tô dentro”. Faça um teste, ponha este slogan no seu msn que você será menos solicitado.


Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o SENHOR” (Levítico 19:16)

quinta-feira, 27 de maio de 2010

DOIS HOMENS E UM SEGREDO

Parece tema de filme mas não é. Existiram dois homens que tinham um segredo que os levaram a ser bem sucedidos em todos os seus projetos. Para analisar este segredo, precisamos nos deter em duas épocas e passagens distintas da Palavra de Deus. Vejamos:

Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Josué 1:8)

E guarda a ordenança do SENHOR teu Deus, para andares nos seus caminhos, e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na lei de Moisés; para que prosperes em tudo quanto fizeres, e para onde quer que fores” (II Reis 2:4)


Estamos falando de Josué e Salomão. Dois homens que compartilharam este segredo em momentos distintos da história do povo de Israel. Ou seja, o segredo para o sucesso não é pensar positivo, imaginar coisas boas, como dizem alguns palestrantes que tem lotado auditórios para falar da força do pensamento. O segredo verdadeiro do sucesso está em andar em aliança com Deus, meditando e guardando a sua Palavra no coração.

Neste contexto, convém salientar que sucesso tem um sentimento muito amplo. Sucesso é ter disposição, como teve Josué, que conseguiu vencer grandes inimigos. Sucesso é não se cansar de conquistar, é alcançar o sonho, a terra prometida. Sucesso é pedir a coisa certa, é ter sabedoria, é fazer justiça, é construir para o Senhor.


E o grande segredo para viver todo este sucesso está em fazer da Palavra de Deus a nossa bússola, o nosso manual, a nossa filosofia de vida. Pois a Palavra de Deus é lâmpada para os nossos pés, e luz para os nossos caminhos (Salmo 119:105). É o segredo de quem deseja viver dias felizes.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

EM BUSCA DE UM DIVÃ


Hoje, quando cheguei no trabalho, me deparei com um texto bastante interessante. O artigo é voltado para âmbito empresarial e fala sobre os pequenos gestos que grandes empresas fazem para agradar os seus clientes, detalhes estes que fazem a diferença.


Refletindo sobre esta questão, penso que existem alguns detalhes em nossa vida ministerial que fazem a diferença. E nos dias de hoje, creio que a “atenção” que damos às pessoas é um grande diferencial. Vou explicar melhor. Há um tempo atrás, uma pessoa chegou na igreja pedindo um aconselhamento. Ela me explicou que tentou falar com o seu pastor diversas vezes, mas não tinha conseguido. A secretária disse que a agenda dele estava lotada e que ia levar um bom tempo para atendê-la, cerca de dois meses. Como a sua angústia era grande, me pediu ajuda. E assim conversamos e ela sentiu um alívio muito grande, pois conseguiu por para fora o que tanto lhe afligia. Existem aflições que não podem esperar.


Ou seja, tenho percebido que as pessoas estão carentes de atenção, de alguém que as ouça e que lhes oriente em determinadas situações. Ocorre, entretanto, que nem sempre conseguem esta ajuda dentro do Corpo de Cristo. Ou porque não querem de fato, isto é, se recusam a buscar ajuda ou porque não há alguém que as ouça. Por esta razão, entendo que todo servo de Deus precisa ser atencioso, como Jesus com os seus discípulos e com aqueles que cruzavam o seu caminho. A este respeito, é muito interessante que às vezes as pessoas, ao buscar um aconselhamento, apenas querem alguém que as ouça, querem apenas desabafar, se sentirem amadas e acolhidas. Algumas vezes acontece de após um aconselhamento, não haver nada o que dizer. Depois de todo o desabafo, percebemos que elas mesmas já encontraram a solução, já encontraram o caminho. Ou seja, ela só queria desabafar. Queriam apenas um divã para aliviar a sua dor. A grande verdade é que vivemos em um mundo solitário, onde como nos advertiu o Apóstolo Paulo, as pessoas são amantes de si mesmas, onde se torna mais cada vez mais escasso encontrar pessoas dispostas a dar atenção ao seu próximo. É cada um envolvido com os seus dilemas e suas prioridades.


Que todos, que servimos ao Senhor, possamos ter este diferencial em nossas vidas. Que possamos ser atenciosos com aqueles que nos cercam, pois um ouvido amigo conquista uma vida, trazendo um conforto enorme para sua alma. Que sigamos o exemplo do nosso Mestre Jesus que deu atenção a um grupo de homens problemáticos e inseguros, tornando-os homens fortes, destemidos e que conseguiram divulgar o evangelho que revolucionou a história da humanidade. Posso imaginar o quão precioso foi para os discípulos aquela conversa a caminho de Emaus, o peixe cozido na brasa, o pão preparado exclusivamente para eles após a grande pescaria e o gesto atencioso de mostrar ao incrédulo Tomé as marcas em seu corpo. Foram detalhes que fizeram a grande diferença.






Ioná Loureiro

BULLYING - UM GIGANTE A SER VENCIDO


Ninguém gosta de ser afrontado ou virar motivo de chacota do meio da turma. Mas a grande verdade é que nem sempre dá para fugir de situações desagradáveis como estas. Os zoadores e os agressores estão sempre de plantão. Vivemos em uma sociedade onde o ser humano, ainda na tenra infância, sente prazer em agredir o seu próximo com palavras e atitudes. Todos lembramos de momentos em nossa infância e juventude em que fomos massacrados por colegas de classe, que com brincadeiras e comentários de mal gosto, nos tornavam indefesos, tristes e muitas vezes acuados.



Os tempos passaram e este tipo de agressão ganhou um novo nome - “bullying”, uma palavra de origem inglesa que define todas as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas adotadas por uma pessoa ou um grupo contra outro (s) causando dor, angústia e sofrimento. Ou seja, uma nova expressão foi criada para identificar tais atos de violência quando crianças agridem verbalmente, fisicamente e psicologicamente seus colegas, especialmente aqueles que são incapazes de se defender. É a típica gozação muito conhecida de todos. Algo que se tornou comum e, ao mesmo tempo, extremamente nocivo aos nossos jovens e crianças, especialmente porque palavras e atitudes com tom pejorativo e agressivo não passam de maldições lançadas na mente daqueles que, infelizmente, não sabem ou não tem força para se defender. E o “bullying” funciona justamente desta forma. São como gigantes que se levantam para afrontar o mais frágil e indefeso. Interessante notar que na maioria das vezes, o “bullying” começa na Escola, local onde os jovens e crianças passam a maior parte do dia convivendo com pessoas das mais variadas personalidades. Ou seja, em meio a um ambiente repleto de meninos e meninas criados em ambientes diferentes, surgem aqueles que têm o prazer de humilhar e abater os mais fracos. E daí surgem as agressões, as brincadeiras de mal gosto e em alguns casos, a violência física, que podem, inclusive, levar à morte em casos muitos sérios. E neste ambiente hostil, são geradas marcas e cicatrizes que podem inibir o futuro de grandes sonhadores.


Qual seria a receita para derrubar este gigante? Penso que a família tem um grande papel na vida de crianças e jovens que são vítimas desta brincadeira de mal gosto. O caminho não é ir à escola buscando defendê-los de seus agressores, numa atitude super-protetora. O segredo é justamente ensiná-los a vencer as afrontas, fazendo com que superem as violências sofridas, fazendo com que descubram a força, a beleza e a ousadia que carregam dentro de si. E como os pais podem ajudar neste sentido?


Penso que o primeiro passo é justamente o diálogo. Os pais necessitam manter um diálogo com seus filhos, buscando conhecer os seus corações. Às vezes, o filho está sendo vítima de “bullying” e os pais não tem conhecimento deste fato, pois sempre estão distantes, ausentes ou muito ocupados. Os afazeres e as preocupações do dia-a-dia não permitem que mantenham este diálogo com os seus filhos. Por este motivo, é muito importante que os pais perguntem a seus filhos como o foi o dia escola, devem observar, inclusive, o seu desempenho escolar, pois o baixo aproveitamento escolar pode ser indício de agressões. Devem observar, inclusive, se a criança demonstrar prazer em ir à escola, pois a falta de interesse também sinaliza o existência de ataques de “bullying”.


Uma outra questão extremamente importante é ensinar o filho a enfrentar os seus medos, pois em se tratando de “bullying”, tudo é motivo para ataque, desde que a criança ou o jovem que são agredidos “entrem no jogo”, demonstrando medo. Por esta razão, é essencial que disciplinemos os nossos filhos a serem corajosos, enfrentando as situações adversas. Somos feitos à imagem e semelhança de Deus e há em nós uma força que muitas vezes desconhecemos. Precisamos revelar aos nossos filhos esta verdade. Precisamos mostrar a eles que não devem se curvar diante do agressor. Precisamos ensinar-lhe a Palavra de Deus, dando exemplos, revelando a trajetórias dos grandes heróis da fé, homens que eram sujeitos às mesmas paixões que nós e que conseguiram fechar a boca de leões, derrubar gigantes, destruir grandes inimigos, enfim, homens que não se intimidaram, que não se renderam. Precisamos, inclusive, ensinar-lhe a aceitar e conviver com detalhes do seu esteriótipo, de sua imagem, pois é comum que as crianças que tenham um traço peculiar, sejam alvos de ataques de “bullying”, tais como, nariz grande, excesso de peso, orelhas desproporcionais ao corpo, etc. Também é muito construtivo que os pais compartilhem com os seus filhos as suas histórias de vidas, os seus medos e até mesmo os seus fracassos, revelando-lhes que todos passamos por adversidades mas que podemos e devemos vencê-las. Este tipo de diálogo os torna fortes e conscientes de que nem tudo é fácil em nossas vidas. Com esta consciência eles serão capazes de vencer as críticas, as agressões e a violência vividas na Escola.

Um outro fator de grande relevância é desenvolver nos filhos a sociabilidade, incentivando-os a terem amigos, isto porque geralmente aqueles que andam sozinhos são os alvos mais fáceis do “bullying”, pois como nos alerta a Palavra de Deus, é melhor serem dois do que um. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro (Eclesiastes 4:09,11). Portanto, os pais devem incentivar os seus filhos terem amigos e a não andarem sozinhos. Devem incentivá-los a firmar laços de amizade, seja na Escola, na Igreja, na vizinhança, enfim, eles devem ser ensinados a não serem pessoas solitárias. Lamentavelmente, temos percebido que o ser-humano tem se isolado, especialmente em virtude do avanço tecnológico. No caso dos jovens e das crianças, vemos que com o uso do vídeo-game e a da internet, é comum que tenham a tendência a se trancarem em seus quartos, vivendo sozinhos em seu mundo virtual. E quando chegam lá fora, no mundo real, não conseguem se adaptar a ele, pois estão acostumadas a viverem só. Por este razão, é importante que desde pequenos ensinemos aos nossos filhos a se relacionarem com o seu próximo para que se tornam mais fortes.


E por fim, é necessário que desenvolvamos a auto-estima em nossos filhos, avaliando e trabalhando a imagem que fazem de si mesmo. Os alvos do “bullying” são geralmente aqueles que não fazem uma avaliação positiva de si mesmos, pois ao serem alvos de críticas, palavras pejorativas, as tornam reais em suas mentes. Ou seja, se sentem acuadas quando agredidas, especialmente porque se enxergam como fracos e indefesos diante dos ataques. Entretanto, quando os pais trabalham a auto-estima em seus filhos, reforçando-lhes a auto-imagem, os seus atributos, seus traços fortes, característicos de sua personalidade, eles conseguem superar com mais facilidade as zoações e as brincadeiras de mal gosto, pois passam a ter uma personalidade forte e destemida.

O “bullying” nada mais é do que mais uma forma que as forças das trevas tem utilizado para oprimir as nossas crianças e jovens, para descaracterizá-las e deixar marcas profundas em suas vidas, fazendo com que cresçam com grandes deformações, com grandes traumas. E nós precisamos estar atentos neste sentido, buscando ajudar aos nossos filhos a vencer este mal. Não podemos ser omissos. É preciso que estejamos ao lado de nossos filhos, dando-lhes suporte, apoio e carinho, estando próximos a eles, nos envolvendo com os seus desafios diários, pois muitas vezes algo que soa insignificante para nós, como o “bullying”, por exemplo, é algo aterrorizante em suas mentes e em seus corações. Algo que pode destruir a sua felicidade e a sua paz. Estejamos alertas.


Pra. Ioná Loureiro

terça-feira, 18 de maio de 2010

EMANUEL

É muito bom quando temos a certeza de que conhecemos alguém especial. Vou dar um exemplo. Às vezes, chegam perto de nós e dizem algo ruim a respeito deste alguém, especialmente um fato pejorativo, enfim algo que comprometa a sua imagem e o seu caráter. Entretanto, por conhecermos esta pessoa, não acreditamos no que estão nos dizendo porque confiamos nela, porque conhecemos a sua natureza, sua índole e as suas atitudes. Um outro exemplo. Tem momentos que esse alguém especial nos promete algo, ou seja, combinamos algo com ela, fazemos um trato e ficamos tranquilos porque a conhecemos e sabemos que esta pessoa nunca nos deixara na mão.


É muito bom saber que conhecemos o Deus que servimos. Confiamos Nele, sabemos quem Ele é e por isso, podemos descansar. É muito gostoso este sentimento, esta certeza. É algo muito real e ao mesmo tempo inexplicável. Confiamos em alguém que não vemos, mas que o sentimos profundamente. E por conhecermos este alguém especial, passa a existir em nosso coração uma certeza de que tudo vai dar certo, de que por mais que contrários que estejam os ventos, chegaremos ao nosso porto seguro.


Essa relação de confiança nos fortalece, nos sustenta, nos constrange. E uma relação de amor, de paixão, de renúncia, de apego a um Deus soberano e absurdamente presente. É uma relação com o Deus Emanuel, o Deus que conosco está. É muito bom conhecê-lo, é maravilhoso desfrutar da companhia de Jesus.


E eis que eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20)