segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

AMOR EM AÇÕES E ATITUDES

"acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é vínculo da perfeição" (Col. 3:14)


Hoje acordei com vontade de falar sobre o amor. Todos almejamos a perfeição, ou seja, há em nosso coração o desejo de não errar, de melhorar, de progredir, de fazer o bem, enfim, de nos tornar uma pessoa melhor. E o amor é o caminho...O amor construir, reconstrói, edifica, transforma, fortalece, etc . O amor é tudo de bom. O amor é como uma grande lente que nos leva a enxergar o mundo com outros olhos. O amor nos leva a ser mais tolerantes, a compreender o lado do outro, a dar atenção a todos sem preconceitos ou discriminação. O amor dissipa as trevas e desarma os laços de Satanás. O amor nos justifica diante de Deus. O amor é uma grande potência. Feliz é aquele que se reveste deste sentimento. É muito bom dizer eu te amo, mas melhor ainda é provar este amor através de ações e atitudes.

"Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade" (I Jo. 3:18)

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

BATE-SEBA - VÍTIMA OU APROVEITADORA?

Às vezes me ponho a refletir sobre a postura de Bate-Seba quando se envolveu com Davi. Quando mandou chamá-la, teria ela cedido sem resistências aos caprichos do rei?! Teria ela visto aquela a grande oportunidade de se envolver com o poderoso rei Davi? A Bíblia, enquanto a trama se desenvolve, não deixa escapar nenhuma palavra sua. Estamos apenas diante do silêncio de uma bela mulher que conseguiu fazer o homem segundo o coração de Deus perder a maior batalha de sua vida, batalha esta travada na arena de suas emoções.

Davi era rei, tinha autoridade e soberania de rei. Naquela época, o rei representava a divindade. Assim, o desejo de um rei era uma ordem suprema e absoluta. Deste modo, quando Davi mandou chamá-la, ela não tinha outra opção a não ser ir, a não ser se apresentar ao rei. Os soldados do rei haviam ido lá para buscá-la e eles eram investido de autoridade para cumprir as ordens do soberano. Posso imaginar eles chegando na casa de Bate-Seba, dizendo: - Se arrume mulher, pois o rei deseja vê-la! É a ordem do rei! Mas, teria ela alguma saída? A Bíblia não relata nenhuma palavra de Bate-Seba diante desta ordem. Há um silêncio. Me ponho, portanto, a pensar. Por que ela não argumentou com Davi como fez Tamar, quando seu irmão Amnon, tentou estuprá-la?! “Não, meu irmão, não me forces, porque não se faz assim em Israel: não faças tal loucura” (II Sam. 13:12) Por que não usou palavras sábias como as de Abigail, quando tentou afastar a fúria de Davi contra Nabal?! “Lançou-se-lhe aos pés e disse: Ah! Senhor meu, caia a culpa sobre mim; permite falar a tua serva contigo e ouve as palavras da tua serva” (I Sam. 25:24) .Ou então, por que não fugiu, como fez José, ao receber a ordem da mulher de Potifar para satisfazer os seus desejos sexuais? “Então, ela o pegou pelas vestes e lhe disse: Deita-te comigo; ele, porém, deixando as vestes nas mãos dela, saiu, fugindo para fora” (Gen. 39:12). Sendo uma mulher idônea, não teria ela despertado o rei acerca desta grande loucura?! Não poderia ela trazer à consciência do homem segundo o coração de Deus a noção do que é certo e do que é errado?! A ordem de um rei estaria acima da sua boa consciência?! Se formos parar para pensar, a questão é realmente um tanto controversa.

Histórias como a de Bate-Seba e Davi se repetem nos dias de hoje. Homens e mulheres comprometidos acabam se envolvendo sexualmente numa atitude passiva diante do desejo que assolam seus sentimentos. Vítimas ou aproveitadores do acaso, mais cedo ou mais tarde, sofrerão as conseqüências de seus erros. Davi, teve em seus braços, a mulher que desejou, mas teve de contemplar em seu lar e em seu reinado perdas incalculáveis. Bate-Seba, por sua vez, tornou-se a esposa do grande rei, mas teve de ver esmorecer em seus braços, o primeiro fruto de seu ventre, o filho que tanto amou. A lição que resta para nós é compreender que o salário do pecado é a morte e que não dá para ser passivo diante das situações e dos desejos que muitas vezes tentam invadir o nosso coração. Não podemos nos esquecer de que há caminhos que aos nossos olhos, parecem bons, mas o final deles é a morte (Prov. 16:25).

Ioná Loureiro

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

INQUIETAÇÕES

“O que realmente eu quero é que estejais livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor” (1 Coríntios 7:32).

Realmente, o excesso de preocupações não é nada bom para nós. Por este motivo, o Senhor usou o Apóstolo Paulo para comentar esta questão com os casados e solteiros. Ele deixou bem claro que precisamos nos livrar das inquietações.

Hoje, fiquei pensando no que aconteceu em São Paulo, no caso da mãe que esqueceu a filha de 5 meses dentro do carro às 9h e foi trabalhar. Ela só lembrou que havia esquecido a filha no carro às 15h, e ao chegar no local, encontrou sua filha morta. Vilma, a mãe da criança, gerente financeiro de uma grande metalúrgica, havia acabado de voltar ao trabalho após cumprir a licença maternidade.

Enquanto a sociedade põe a Vilma no banco dos réus, eu me ponho a imaginar no turbilhão de inquietações que talvez tenha estado no coração desta mulher nos últimos dias. Como alguém que ocupa um cargo de grande responsabilidade, ela voltava ao trabalho, tendo que provar para todos que continuava a mesma gerente de sempre. É bem provável que precisasse provar que aquele cargo era seu e que continuava a mesma profissional de sempre e para provar isto, carregava em seu coração grandes inquietações. E em meio a essa avalanche de responsabilidades, de aflições, faltou-lhe a memória, um erro cometeu que a marcará por toda a sua vida. É muito fácil julgá-la, chamá-la de relapsa, relaxada, lesada e outros adjetivos pejorativos. Mas difícil é entender que grandes inquietações nos sufocam e nos levam a cometer erros terríveis, por vezes, catastróficos.

A grande verdade é que precisamos lançar sobre o Senhor as nossas ansiedades para que Ele cuide nós. É realmente difícil assumir os inúmeros papéis e responsabilidades que temos tido de assumir neste mundo moderno e competitivo que vivemos. São muitas as pressões que por vezes tentam nos sufocar e nos pressionar, levando-nos a nos perder diante do que temos e do que somos. O grande segredo é não nos inquietarmos diante dos nossos desafios, crendo que o Senhor é conosco.

“Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (I Pedro 5:7)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

JEJUM

"E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram" Atos 13:2,3

O jejum é uma marca da Igreja Apostólica. Os apóstolo viviam jejuando, justamente porque o jejum nos torna mais suscetíveis à voz do Espírito Santo. Além disso, travamos uma batalha diária com as obras das trevas e precisamos estar fortalecidos.

Tem algumas pessoas que acreditam que jejum é coisa do Antigo Testamento, que não precisamos mais jejuar. Mas a grande verdade é que como a noiva de Cristo, estamos a espera do noivo e precisamos nos fortalecer em jejuns e orações para que ninguém tome a nossa coroa.

Eu sei que é muito bom comer, desfrutar de todos os prazeres que este mundo nos oferece. Todavia, precisamos nos abster de algo que nos custe para que o nosso espírito seja fortalecido.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

O "CLICK" DE DEUS

















“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Eclesiastes 3:01)

Creio que um das maiores dificuldades do homem moderno é saber esperar, especialmente porque vivemos em um mundo tecnológico, onde, com um simples “click”, se faz uma transferência eletrônica de fundos, se transmite um e-mail, se obtém uma resposta, enfim, os recursos tecnológicos tornaram tudo rápido demais. Num simples “click”, resolvemos a nossa vida em vários aspectos. E diante de tanta rapidez, entramos em conflito porque pensamos que no mundo espiritual tudo deve caminhar nesta velocidade.

Ocorre que, com Deus, não é bem assim que as coisas funcionam. Avançamos na tecnologia mas o modo como o Senhor trabalha em nossas vidas permanece o mesmo. Há tempo para todo propósito debaixo do céu. Ou seja, não dá para acelerar os propósitos de Deus com a nossa modernidade. Tudo tem o seu tempo e precisamos aprender a perseverar neste sentido. Às vezes, estamos tão acelerados, envoltos em nossa modernidade, que não conseguimos sequer ouvir a voz de Deus. Não conseguimos entender que o Senhor do Tempo está trabalhando em nosso favor.

Me ponho a imaginar, neste contexto, como Jesus soube lidar com o tempo. Iniciou o seu ministério aos 30 anos. O que terá ele feito antes dos 30?! Esperou o tempo de Deus para iniciar o seu ministério. Em seu coração, sempre houve a compaixão pelas ovelhas perdidas da Casa de Israel. Mas era preciso esperar o momento certo. Era preciso esperar o OK de Deus, a liberação do Pai para dar início ao mais sublime mover de cura e de poder de todos os tempos. Enfim, foi batizado nas águas “E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e, estando ele a orar, o céu se abriu” (Lucas 3:21) e no Espírito Santo “e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Lucas 3:22). Atravessou o deserto e por quarenta dias enfrentou a Satanás “Passadas que foram as tentações de toda sorte, apartou-se dele o diabo, até momento oportuno” (Lucas 4:13). E após este tempo, iniciou-se o grande mover que mudou a história de toda a humanidade “Então, Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia, e a sua fama correu por toda a circunvizinhança” (Lucas 4:14). Ou seja, Jesus não queimou as etapas, os propósitos de Deus para a sua vida tiveram um momento certo para acontecer.

Creio que precisamos aprender a lidar com o tempo. Precisamos entender que o Senhor do Tempo tem propósitos para cada um de nós e que não devemos andar ansiosos e nem muito menos atropelar fases em nossas vidas. Precisamos, acima de tudo, saber esperar em Deus, tendo a certeza de que as suas promessas se cumprirão em nossas vidas. É tudo uma questão de tempo, de persistência e de fé. Trocando em miúdos, saber lidar com o tempo é saber manter um relacionamento profundo com Deus. Uma relação de dependência, de confiança, de amor e de espera. Precisamos entender que estamos crescendo e crescimento envolve tempo “E crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” Lucas 2:52)

Ioná Loureiro

terça-feira, 29 de setembro de 2009

RELACIONAMENTO É TUDO!


“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer”
João 15:15

O reino de Deus, além de poder, é relacionamento. Jesus, para preparar seus discípulos para a grande e importante tarefa de estabelecer o reino de Deus aqui na Terra, teve de se aproximar deles, chegando, inclusive, a chamá-los de amigos. Para curar as pessoas, tinha de aproximar delas. Vale salientar que seu primeiro milagre, foi numa festa de casamento. Ou seja, Jesus se relacionava com as pessoas. Ele conseguiu, através de um bom bate-papo, converter uma mulher samaritana, livrando-a de um passado triste. Jesus não via problema algum em se relacionar com as pessoas. Conversava com todos... Era acessível... Enfim, enquanto esteve entre nós, nos deu uma grande lição de relacionamento. Se ele não soubesse se relacionar com as pessoas, tinha desistido de Pedro e ele não teria sido a mola mestra, o grande instrumento de Deus, para o avanço da igreja primitiva. Precisamos aprender com Jesus a nos relacionar com as pessoas, ainda que nos neguem, ainda que sejam emotivas, ainda que sejam complicadas, ainda que nos abandonem no momento mais difícil de nossa vida, ainda que não nos entendam, ainda que nos decepcionem, ainda que nos critiquem, ainda que tenhamos de dispor de longas horas para ouvi-las. Precisamos aprender com o Mestre... Pois se não nos relacionarmos com as pessoas, como serão transformadas??? Como seremos usados por Deus???

“Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; Nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa” Mateus 5:14,15

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

MARIA - UMA VISÃO DIFERENTE

“Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador” Lucas 1:46-47

Decidi escrever sobre Maria porque conheço poucos textos que falam de sua figura forte junto aos propósitos de Deus, sem distorcer a sua humanidade. Lamento muito o que fizeram com ela. Se ela soubesse no que a transformaram aqui na terra, creio que entraria em desespero. Transformaram-na numa divindade. Esqueceram do que ela disse certa vez: - “... Fazei tudo o que ele vos disser” João 2:5. Ou seja, em sua relação familiar com o Mestre, a autoridade respousa sobre filho e não sobre a mãe. Enfim, Maria era uma mulher comum, como todos nós, que tememos ao Senhor. Entretanto, para que o filho de Deus viesse ao mundo, era preciso que uma mulher o gerasse em seu ventre materno. E Maria, foi a grande escolhida. Às vezes, me ponho a pensar. O que ela tinha de especial?! Vejamos alguns aspectos que considerei:

Santidade – “...a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria” (Lucas 1:26). Primeiramente, convém dizer que Maria buscava a santidade. Era noiva de José e não vivia na fornicação, não era conivente com o sexo antes do casamento. Ele se guardava para o momento certo. Buscava formas, imagino eu, de fugir da tentação. Temia ao Senhor e por conta de seu temor, manteve-se virgem até Jesus nascer, quando pode, finalmente, casar-se com José e iniciar a sua vida sexual.
Submissão à vontade de Deus. “Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela” (Lucas 1:38). Maria era submissa à vontade Deus. Não tinha medo de se submeter aos propósitos de Deus para a sua vida. Deixou, permitiu que Deus cumprisse em sua vida os seus desígnios. Não se preocupou com o que as pessoas iriam falar, especialmente, com o que seu noivo iria pensar. Decidiu correr riscos para cumprir a vontade de Deus.


Engradecimento ao Senhor. “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor” (Lucas 1:46). Só alguém que soubesse engrandecer ao Senhor poderia gerar o filho de Deus. Maria poderia se achar a super poderosa mãe do filho de Deus. Poderia por toda a sua vida decidir não mais gerar filhos por ser a mãe de Jesus, envolvendo-se numa religiosidade insana. Ao contrário, manteve uma vida normal com o seu marido José e teve outros filhos. “E lhe comunicaram: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te” (Lucas 8:20). Não utilizou as suas prerrogativas de mãe do filho de Deus para alcançar privilégios. Todavia, tornou-se discípula do Mestre como os demais. Entendia, que engrandecer ao Senhor era o seu foco.

Discrição. “E desceu com eles para Nazaré; e era-lhes submisso. Sua mãe, porém, guardava todas estas coisas no coração” (Lucas 2:51). Maria era discreta. Guardava em seu coração as suas próprias considerações. Não era daquele tipo de mulher faladeira, fofoqueira, arrogante, presunçosa. Não se auto promovia entre as pessoas. Não batia no peito para dizer ao mundo que era a mãe do filho de Deus. Sabia que havia sido apenas um instrumento nas mãos de Deus. A discrição fazia parte de sua vida.

Fidelidade “E junto à cruz estavam a mãe de Jesus, e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena” (João 19:25). Maria cumpriu o seu chamado até o fim. Caminhou com o seu filho até a cruz, suportando a dor da entrega daquele que viu crescer em seus braços e a quem tanto amou. Estava junto de Jesus no momento mais crucial de missão. Não abandonou o filho de Deus em seu momento de grande dor. E ainda após a morte do Mestre, continuou firme, cumprindo o seu chamado como sua discípula fiel. “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele “ (Atos 1:14)

Vemos, portanto, que Maria foi uma grande mulher. Uma mulher comum, uma serva de Deus. Alguém que nos ensinou a engrandecer ao Senhor pela salvação que há em Jesus Cristo. Alguém que nos ensinou que homens e mulheres comuns, como nós, podemos fazer parte dos grandes propósitos de Deus aqui na terra, basta que achemos graça diante do Senhor por meio de nossas atitudes “Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus” (Lucas 1:30)


Ioná Loureiro

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

UM GUARDA A PORTA DOS LÁBIOS


“Salmo de Davi] SENHOR, a ti clamo, escuta-me; inclina os teus ouvidos à minha voz, quando a ti clamar. Suba a minha oração perante a tua face como incenso, e as minhas mãos levantadas sejam como o sacrifício da tarde. Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios” (Salmo 141:1-3)

Uma das coisas mais difíceis para um ser humano é saber domar a sua língua. Somos seres espirituais e também emocionais e por vezes, deixamos a emoção falar mais alto e acabamos cometendo graves erros. Ferimos e nos tornamos vítimas de nossas próprias palavras. Interessante notar que quando irados, não pensamos no que falamos. A nossa inteligência fica bloqueada e agimos como seres irracionais. Somos animais em meio à selva da emoção. Cometemos, friamente, as piores atrocidades. O que fazer então diante deste dilema? Davi encontrou o segredo. Pedia a Deus em suas orações para que Ele guardasse os seus lábios. Que esta seja a nossa oração. Senhor! Guarda a porta dos meus lábios!

“O que possui o conhecimento guarda a s suas palavras, e o homem de entendimento é de precioso espírito” (Prov. 17:27)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

SOFISMAS INFANTIS







A Palavra de Deus nos diz que o seu povo erra por falta de conhecimento (Oséias 4:6). E se aproveitando da falta de conhecimento das pessoas, Satanás, com suas sutilezas, busca disfarçadamente trazer muitas malignidades, deixando o seu rastro do mal.

Pedimos dizer que as nossas crianças tem sido um alvo para Satanás e muitas vezes não notamos que os nossos pequeninos, sem perceber, tem sido influenciados negativamente. A este respeito, quem já não ouviu falar do famoso Ben10. Aquele desenho que a garotada adora. Pois é, ele está em toda parte, nas festas infantis, nos calçados, nas roupas. É Ben10 por toda parte. Eu, particularmente quis conhecer a fundo este personagem. Meu filho, de 3 anos, um dia chegou em casa dizendo que queria um tênis do Ben10. Que Ben10 é este?! Foi então que um dia parei para assistir o desenho do tal herói mirim. Por consciência, ou jesuscidência, naquele dia, foi exibido o primeiro episódio da série. Pude então conhecer o famoso Ben10.

Ben é um menino de 10 anos de idade, que nas férias de verão foi acampar com a sua prima Gwen e seu avô Max. Quando resolveu passear depois de um desentendimento (grifo meu) com sua prima ele observou um objeto caindo do céu. Logo foi ver e percebeu que era uma esfera metálica e que dentro dela tinha um relógio. O aparelho grudou em seu pulso, e logo descobriu que o nome do aparelho é Omnitrix e que ele guarda o DNA de 10 espécies alienígenas diferentes cada uma com sua caracerística própria. O aparelho tem a capacidade de transformar o usuário em qualquer uma delas.

Por detrás de um desenho aparentemente muito legal, temos uma mensagem para as nossas crianças. Se desentenda com alguém e receberá poderes especiais. Vale salientar que o Ben vive discutindo com a sua prima Gwen, que aliás, não se espanta nenhum pouco com os monstros. Ben não tem pai e nem mãe, ou seja, para quê você precisa de seu pai e sua mãe?! Para quê família? Ben se transforma em monstros horríveis, repletos de força, na hora que ele quiser. Ou seja, monstros penetram no seu corpo. Que monstros seriam esses?! Advinha o nome do monstro mais horrível de todos? Besta! Isto mesmo! O nome de monstro é Besta! Coincidência ou não?! Quando assisti o primeiro episódio, o Ben se transformou neste monstro. Quando vi aquele bicho me veio um sentimento ruim, pois o troço é muito feio. Quem quiser conhecer os monstros, basta acessar o portal
http://www.cartoonnetwork.com.br/tv_shows/ben10/index.html. Busque pelos personagens e verá lá o monstro feioso.

Que faremos então diante de tais sofismas de Satanás? Colocar os nossos filhos numa redoma de vidro ou de cristal? Proibi-los de assistir a TV?! Não creio que este seja o caminho. Jesus mesmo pediu ao Pai que não fossemos tirados do mundo, mas que fossemos livres do mal (João 17:15). O que precisamos é ensinar os nossos filhos a vencer o mal através da verdade. Afinal de contas, não fugimos do diabo, mas o resistimos. E como o resistiremos?! Desmascarando as suas mentiras e anulando os seus sofismas com a verdade. Sentando com os nossos filhos e explicando-lhes que aquilo não é bom à luz da Palavra de Deus. Estando próximos a eles, falando aos seus corações que super-heróis não existem e que o verdadeiro poder para vencer as lutas da vida vem das mãos de Deus através de seu filho Jesus.

“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Deut. 6:6,7)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O PÃO DE CADA DIA








Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis... Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos. Como o navio mercante,
ela traz de longe o seu pão
(Prov. 31: 10,13,14)

Tem dias que, ao acordar cedo para ir trabalhar, tenho um imenso desejo de ficar na cama. O meu corpo se recusa a levantar. A minha mente e os meus sentimentos me impelem a ficar na cama. É uma guerra fria entre o cansaço, a fadiga e a responsabilidade que atormenta minha consciência. Lembro-me do contrato de trabalho que assinei, lembro-me do salário que receberei no fim do mês. Lembro do compromisso firmado entre empregador e empregado. Lembro-me, acima de tudo, de meu testemunho como serva de Deus. Logo me levanto, espanto o desânimo e vou a luta pelo pão nosso de cada dia. Mas digo, com veemência, que quando eu chegar na glória celestial, na eternidade, vou ter uma conversinha básica com a Eva: “- Brincadeira né Eva! Vacilaste e a gente que teve de pagar o pato”.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A SOLIDÃO DO MESTRE

"Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo" (Mateus 26:36-38)

Estive refletindo sobre a atitude de Jesus, em revelar a três de seus discípulos, no caso, Pedro, João e Tiago, um momento de grande fragilidade emocional.

Prestes a encarar a cruz, Jesus se entristeceu e se angustiou profundamente. Precisava encontrar forças para enfrentar a morte e salvar a humanidade. E naquele momento, precisava e buscava alguém que estivesse ao seu lado, que compartilhasse com ele um momento de grande dor e pressão emocional. Precisava de alguém que orasse com ele. Precisava de alguém com quem pudesse compartilhar a sua dor. Os seus discípulos adormeceram e não conseguiram estar ao lado do Mestre. Jesus, por sua vez, orou ao Senhor. Enquanto orava, ao procurar por seus discípulos, os encontrou dormindo. Mas vencendo a solidão, o sentimento de abandono, buscou a Deus. E por duas vezes, repetiu esta oração: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres”. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar (Isaías 53:10)

E assim, o Mestre dos Mestres superou o seu momento de aflição, de solidão, e venceu a morte.

Creio que temos este relato do nosso Senhor para que possamos aprender a vencer os momentos de grande aflição que muitas vezes enfrentamos. Se Jesus teve de vencer tais momentos de grande aflição e de solidão, nós também venceremos. Revelando a seus discípulos a sua fragilidade, ele demonstrou transparência, sinceridade, deixando registrado para toda a humanidade que não existem super heróis. O que existem são homens e mulheres frágeis mas que carregam dentro de si a força de um Deus verdadeiro que nos leva a superar a dor, nos fazendo reinar diante de toda e qualquer situação.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A CASA DE DEUS


“Tendo o rei Ezequias ouvido isto, rasgou as suas vestes,
cobriu-se de pano de saco e entrou na Casa do SENHOR” (Isaías 37:1)

“Tendo Ezequias recebido a carta das mãos dos mensageiros,
leu-a; então, subiu à Casa do SENHOR, estendeu-a perante o SENHOR” (Isaías 37:14)

Ezequias foi um rei que passou por momentos delicados. Digamos, momentos de grande aflição. Sabe aquele dia que algo ou alguém vira para você e diz: - Eu vou acabar com a sua raça! E você entra em desespero... Pois foi exatamente isto que aconteceu com Ezequias. Mas ele conhecia um grande segredo. Buscou refúgio na Casa de Deus e viveu um grande livramento. Vemos, nas passagens acima, que ao ser ameaçado, Ezequias entrou, subiu à Casa do Senhor. E Deus prontamente o socorreu...

“Pelo que assim diz o SENHOR acerca do rei da Assíria: Não entrará nesta cidade, nem lançará nela flecha alguma, não virá perante ela com escudo, nem há de levantar tranqueiras contra ela. Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas nesta cidade não entrará, diz o SENHOR” (Isaías 37:33,34)

De fato, nos átrios do Senhor há grandes livramentos. Eu sou testemunha desta verdade. Há pouco tempo, vivi uma situação muito difícil, algo que estava exaurindo as minhas forças. Nunca me esqueço das palavras do Bispo Christian, nosso Bispo Estadual: - Olha Ioná, você vai vencer na Casa de Deus, no altar do Senhor! E assim, numa Quarta de Poder, Deus enviou o seu livramento. Assim como o rei da Assíria teve de sair de mansinho, com 180 mil soldados destruídos, Deus destruiu aquilo que tentava me afligir. Não sejamos roubados! Estamos sempre presentes na igreja, lugar que o Senhor escolheu para ordenar a sua benção.

terça-feira, 21 de julho de 2009

TODOS ALMEJAM A GLÓRIA


“Que é isso que sobe do deserto, como colunas de fumaça, perfumado de mirra, e de incenso, e de toda sorte de pós aromáticos do mercador? É a liteira de Salomão; sessenta valentes estão ao redor dela, dos valentes de Israel. Todos sabem manejar a espada e são destros na guerra; cada um leva a espada à cinta, por causa dos temores noturnos” (Cantares de Salomão 3:6-8)

Hoje, ao ler um trecho de Cantares de Salomão, me pus a meditar sobre a glória deste homem, considerado o homem mais rico que já existiu – o rei Salomão. Na verdade, me pus a pensar que por detrás de grandes homens, existem grandes guerreiros. Salomão, assim como Davi, era cercado por valentes, homens que ultrapassavam os seus próprios limites para defender seu rei. Como diz a Palavra, aqueles homens sabiam manejar a espada e eram destros na guerra. Carregavam a sua espada na cintura, por causa dos temores noturnos. Creio que aqueles homens traziam no peito um imenso orgulho de servir ao rei.

Nos tempos modernos, percebo que está havendo uma grande escassez de valentes guerreiros, enfim, de pessoas que estejam dispostas a defender os que governam sobre si, os que reinam sobre a terra. As pessoas de hoje em dia andam muito insubmissas, andam esquecendo o conceito de servir e de honrar a seus líderes. Ao invés de honrarem seus líderes, fazem de tudo para destroná-los. Vemos esta realidade em todas as áreas da sociedade, pois todos almejam a glória...


Curiosidade:

A título de conhecimento, “liteira” é uma cadeira portátil, usada como meio de transporte, coberta e fechada, sustentada por duas varas compridas que são levadas por dois homens ou dois animais de carga, um à frente e outro atrás. Imagino Salomão


Obs. O texto acima reflete a minha opinião “pessoal” sobre o tema.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

MILAGRE ACADÊMICO


Vivi uma experiência interessante esses dias, um milagre acadêmico. Neste período, estava cursando algumas disciplinas tipo osso duro de roer. Mas combinei com o Senhor que não iria abrir mão do meu chamado para estudar, ou seja, não iria mudar em nada a minha rotina na igreja. Enfim, teria de dar meu jeito para estudar.

Assim, estudava na hora do almoço, no metrô, de madrugada e nas primeras provas me sai relativamente bem. Na segunda etapa, dependeria de uma milagre, pois o rítmo foi intenso na igreja e não tinha tempo para estudar. Cumpri o meu propósito, não interrompi minhas atividades ministeriais. Quando recebi a nota da materia mais difícil para mim, a que fora lançada no sistema, tive uma surpresa, pela primeira vez tinha de fazer a prova final. O resultado foi péssimo. Fiquei surpresa, meio que sem entender nada. Falei com Deus: - Poxa Deus, a gente tinha conversado sobre isso, lembra? (não reparem, falo com Deus sem formalidades. Temos uma relação muita íntima, afinal de contas, nossa relação já dura uns 20 anos). A gente combinou que eu não iria deixar de cumprir as minhas atividades na igreja para estudar e que o Senhor ia me abençoar...Mas.. tudo bem. De repente, preciso aprender algo no meio disto tudo. Vou me esforçar então para passar na prova final, o que será uma milagre, pois o professor é recordista em reprovar alunos.

Fiquei perplexa com aquela nota, confesso.. O que teria dado errado, afinal de contas, estudei durante a madrugada, fiz todos os exercícios incluindo análise jurisprudencial e por vezes, com comentários de doutrinadores do tema.

Chegando na Faculdade para pegar a nota, o professor, ao me entregar a prova disse: - O que houve com você, hein?! Dá uma olhada e vê aí o que houve. Eu falei: - Sei lá, professor. Fazer o quê?! Sentei na cadeira, meio que sem esperanças. Nem quis olhar a prova. Enquanto a turma escostava o professor na parede, pois a maioria da turma estava na final, eu me pus a copiar o gabarito da prova, que estava no quadro, em silêncio, tentando digerir aquele fracasso. O professor então começou a dizer que na prova final ia ser cobrada a matéria toda. Virei para ele e disse:- Professor, confesso, estou sem esperanças. Depois que disse isso, me deu uma vontade de ver a prova novamente. Ao olhar mais uma vez, percebi que havia uma questão que parecia não ter sido corrigida pela professor, questão esta que valia nada mais nada menos do que dois pontos. Ao mostrar para o professor, ele viu que havia, por um descuido, deixado de corrigir aquela questão. Enfim, fui salva por aqueles dois preciosos pontos. Fiquei livre da prova final. Depois, escutei aquela voz suave, lá no fundo de meu coração. - Cabeção, confie em mim. A gente tinha conversado sobre isso, lembra?! Já te deixei na mão alguma vez?! Se liga! Eu sou fiel e pronto!

E assim, passei em todas as matérias. Mais uma etapa vencida rumo ao sonho de ser uma advogada criminalista. Quando colocamos Deus em primeiro lugar em nossas vidas, sempre acabamos nos dando bem.

Ioná Loureiro

quarta-feira, 24 de junho de 2009

UMA RELAÇÃO DE CONFIANÇA


Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para que creiam que tu me enviaste. E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora! Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o e deixai-o ir” (João 11:41-44)

Jesus tinha uma relação tão íntima com Deus, que não tinha dúvida de que seu pedido seria atendido. Eles viviam em completa sintonia, ou seja, havia entre Eles uma relação de confiança mútua, uma intimidade muita grande.


Semelhantemente, quando desenvolvemos esta relação de intimidade com Deus, temos a certeza de que seremos ouvidos. Por este motivo, precisamos nos aproximar Dele, estabelecendo este vínculo, esta sintonia. Quando agimos assim, o nosso coração não se turba diante das lutas ou das dificuldades que enfrentamos. Jesus, após o corre corre, ia para os montes orar, conversar com o Pai “E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar, à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só” (Mateus 14:23), estabelecer esta vínculo de amor e de confiança. E quanto a nós?! Como anda a nossa intimidade com Deus?!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

UM OLHAR QUE NÃO CONFUNDE



“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta. Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hebreus 12:1,2)

O grande segredo para mantermos firmes a nossa aliança com o Senhor é justamente fixarmos os nossos olhos em Jesus, o autor e consumador da nossa fé.. Ocorre que muitas vezes, ao invés de olharmos para Jesus, fixamos os nossos olhos no homem, ou seja, nas deformações do ser humano, nos pecados alheios. Mas como disse o Senhor em Palavra “... cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Assim que não nos julguemos mais uns aos outros...” (Romanos 14:12,13).

Eu costumo pensar que seguir a Jesus é como aprender a andar de bicicleta. Nunca me esqueço dos tombos e das quedas que levava toda vez que ao invés de olhar para frente, ficava olhando para o chão ou para os lados. Acabava, portanto, perdendo o equilíbrio e caia. Mas quando fixava bem os meus olhos no horizonte, seguia firme nas pedaladas e não perdia o equilíbrio. Neste contexto, digo que Jesus é o nosso horizonte. Quando nos mantemos firmes olhando para Ele, nos mantemos estáveis, de pé. Assim, precisamos fixar os nossos olhos Nele, nos apegando a Ele, sem olhar para baixo ou para os lados, mantendo a nossa aliança com aquele que é perfeito, fiel e soberano.

Obs. Reflexão inspirada na Palavra ministrada pelo Apóstolo Estevam, na Ceia de Oficiias de Junho de 2009.

sábado, 30 de maio de 2009

QUEREM DESTRUIR O NOSSO FUTURO


Os noticiários da TV têm apresentado, constantemente, notícias envolvendo cenas de violência e até morte de crianças. São casos de pedofilia, maus tratos, violência no lar, abandono. Enfim, temos nos deparados com diversas situações em que crianças são molestadas e por vezes assassinadas. São casos que nos chocam e nos deixam perplexos, com um coração aflito diante de tantas cenas de crueldade contra as crianças. Para se ter uma idéia, segundos dados obtidos pela Polícia Federal, o Brasil é o maior consumidor mundial de material envolvendo a pornografia infantil. As vítimas são crianças, de recém-nascidos a menores de 13 anos de idade, usadas em cenas de sexo para usufruto de pedófilos. Os criminosos estão entre todas as classes sociais e regiões do País.

Talvez não tenhamos percebido mas a grande verdade é que Satanás quer destruir o nosso futuro, pois as crianças representam o amanhã. Jesus, inclusive, compreendendo esta verdade espiritual, nos ensinou a valorizar e a amar os pequeninos “E traziam-lhe também meninos, para que ele lhes tocasse; e os discípulos, vendo isto, repreendiam-nos. Mas Jesus, chamando-os para si, disse: Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo que, qualquer que não receber o reino de Deus como menino, não entrará nele” (Lucas 18:15-17). Vemos, portanto, que Satanás, com grande fúria, tem lançados os seus dardos inflamados contra as crianças, buscando destruí-las para enfraquecer e destruir os fundamentos do amanhã, enfim, a nossa herança. Vale salientar que as experiências vividas durante a infância, são experiências responsáveis pela grande parte da formação dos valores e caráter de uma pessoa. Por este motivo, há esta grande fúria do reino das trevas contra as crianças.

Por esta razão, todos nós, pais, educadores infantis, servos de Deus, precisamos nos despertar para esta realidade, buscando clamar pela vida de nossas crianças, estando atentos as suas necessidades, investindo na educação com base na Palavra de Deus, na vigilância e essencialmente no amor que acolhe e que imprime valores que não podem ser destruídos. Não podemos nos conformar e achar que toda esta atrocidade contra as crianças é algo normal. Ao contrário, precisamos nos levantar como intercessores, como educadores, preparando-as para o amanhã e anulando, conseqüentemente, os ardis e sofismas de Satanás. E assim como Jesus queria as crianças perto de si, precisamos mantê-las próximas a nós, para sejam guardadas e protegidos do mal, para que a nossa herança seja bendita nesta terra.

Ioná Loureiro

sexta-feira, 8 de maio de 2009

JESUS MUDA A SORTE DE UMA MÃE

E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão; E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores. E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar. E entregou-o a sua mãe. E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo” (Lucas 7:12-16).

Para Jesus, nada é impossível! Aquela mulher, além de ter perdido um filho, havia perdido a esperança, pois naquela época, a situação de uma mulher viúva era bem diferente do que nos dias de hoje. Não havia pensão, seguro, ou seja, quando uma mulher ficava viúva, o seu sustento dependia unicamente de seus filhos. No caso daquela mulher, além de prantear a morte de seu único, pranteava o seu amanhã e um futuro que a angustiava. Jesus, ao olhar àquela mulher, teve compaixão, sentiu a sua dor, colocou-se em seu lugar. Imediatamente, mudou a sorte daquela viúva, ressurgindo das cinzas a sua esperança, trazendo de volta o seu filho, tragando a morte pela vida. O impossível acabou se tornando possível diante daquele que detém todo poder e autoridade nos céus e na terra.

Nunca podemos nos esquecer de que Jesus está conosco, como prometeu “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mateus 28:20) . Ele está conosco e se compadece de nós, como se compadeceu daquela mulher. Se crermos nisto, viveremos o impossível.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

SERVIR É BOM DEMAIS


Jesus, através desta atitude, deixou para nós uma grande lição. Ou seja, nos ensinou a servir uns aos outros em amor.
Às vezes, me ponho a imaginar o estado dos pés daqueles homens. Naquela época, não havia podólogos, desodorantes para os pés e muito menos os cortadores de unhas e as abençoadas pedicures. As ruas não eram asfaltadas e muito menos havia saneamento básico. Já parou para imaginar o estado dos pés daqueles homens?! Não sei por qual motivo mas penso logo no pé do Pedrão. Jesus, entretanto, lavou os pés de todos eles, inclusive do traidor.
Aprendemos com a lição deixada pelo Senhor que precisamos lavar os pés uns dos outros, isto é, precisamos servir uns aos outros. Interessante notar que Ele enxugou os pés dos discípulos com a tolha que estava cingido, deixando bem claro que servir envolve um ato de doação, de despir-se de algo para abençoar aquele que caminha conosco. Servir é um grande segredo espiritual. Infelizmente nem todos entendem isso. A grande maioria se recusa a ser servo. Mas Jesus deixou bem claro bem aventurado é aquele que ao compreender esta verdade, faz dela uma prática, uma filosofia de vida.

“Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim. E, acabada a ceia, tendo o diabo posto no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, que o traísse, Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus, Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim? Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo. Disse-lhe Simão Pedro: Senhor, não só os meus pés, mas também as mãos e a cabeça. Disse-lhe Jesus: Aquele que está lavado não necessita de lavar senão os pés, pois no mais todo está limpo. Ora vós estais limpos, mas não todos. Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes” (João
13:1-17)

quarta-feira, 25 de março de 2009

JURAS DE AMOR


Acho muito interessante a variação das diferentes juras de amor vivida na adolescência. Os adolescentes amam com tanta facilidade numa explosão de sentimentos e declarações amorosas, que nos surpreendem. É comum vermos, por exemplo, jovens apaixonados fazendo declarações fervorosas, envolvendo profundas afirmações de amor. É um tal de “eu te amo”, “você é tudo pra mim”, “eu não vivo sem você” e daí por diante. Mas em pouco tempo, numa repentina mudança de ares, o relacionamento se esfria, se rompe. E de repente, lá se foi o amor tão afirmado e exposto com tanto sentimento. E logo após, surge um novo amor e com ele, novas juras, novas declarações repletas de paixão. É um ciclo que se repete, o ciclo das juras de amor da juventude.

Não condeno e nem critico esta fase da adolescência e juventude. Afinal de contas, quem nunca se viu neste contexto, quem nunca fez grandes juras de amor nesta fase da juventude, fase em que os sentimentos se misturam e se confundem. As mãos frias, o coração acelerado, noites sem dormir pensando no amado, as frases de amor no caderno, no quadro de giz, nas palmas das mãos. A grande questão, entretanto, é o cuidado que se deve ter nesta fase. Ou seja, é preciso ter muito cuidado, pois em meio à tamanha explosão de sentimentos, em meio à tantas juras de amor, limites acabam sendo ultrapassados, especialmente quando se misturam sentimentos e desejos, já que na mente de muitos jovens, o amor só pode ser expressado e vivido em meio à carícias que sempre acabam culminando no sexo fora do casamento.


O adolescente é livre para amar, para demonstrar seus sentimentos mas precisa ter o cuidado para não desprezar os valores deixados pelo Senhor, especificamente quando nos orienta a manter o nosso corpo em santidade, reservando para o casamento os momentos de prazer tão explorados e distorcidos pela mídia e pela sociedade em que vivemos. O adolescente pode se apaixonar, paquerar, fazer as suas juras de amor como lhe convém, tendo sempre em mente que a sua vida sexual só pode ser iniciada dentro dos propósitos de Deus. Agindo assim, não experimentará dias tenebrosos, que podem lhes roubar a alegria de uma fase tão linda. Juras de amor não podem exceder os limites da razão e do temor ao Senhor, vindo a comprometer o bom futuro reservado por Deus.

Ações permanentes

Podemos dizer que andar com Deus se resume em duas ações: temer ao Senhor e guardar a sua Palavra. Temer ao Senhor envolve respeito, amor e reconhecimento de sua supremacia e soberania. Guardar a sua Palavra envolve disciplina, persistência e dedicação. Foi praticamente estas ações que José, o José do Egito, que veio a tornar-se o respeitado governador daquela nação, não se entregou aos apelos de Satanás, quando colocou em seu caminho uma grande cilada, ao convidá-lo para se envolver numa relação sexual ilícita. E é praticando estas ações, que o Senhor nos livrará do pecado que tão de perto nos assedia.

"De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau". (Eclesiastes 11:13,14)

terça-feira, 24 de março de 2009

O espinho na carne

Teólogos especulam mas ninguém sabe ao certo que espinho na carne seria este referido pelo Apóstolo Paulo. A grande lição é que o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza e a graça do Senhor é tudo o que precisamos na vida. Quando estamos fracos, Deus resgata em nós um força sobrenatural. Força que nos impele a ultrapassar barreiras, a ir além dos nossos próprios limites.

"E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar. Acerca do qual três vezes orei ao Senhor para que se desviasse de mim. E disse-me: A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, me gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo. Por isso sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte" (II Cor. 12:7-10)

domingo, 15 de março de 2009

O MAIOR DESAFIO DO REI DAVI


Muitos pensam que o maior desafio que Davi enfrentou em sua vida foi o gigante Golias, poderoso guerreiro do exercíto filisteu. Penso, entretanto, que o maior desafio que Davi enfrentou foi lidar, cuidar e restaurar a identidade e o caráter de homens que se ajuntaram a ele na Cavernda de Adulão. Homens que se achavam em aperto, endividados e com espíritos desgotosos, enfim, cerca de 400 homens. Esse, sem dúvida, foi o maior desafio de Davi.


Saber se relacionar com o próximo é um grande desafio. Davi soube muito bem se relacionar com aqueles homens amargurados. Às vezes, me ponho a imaginar as horas a fio que Davi passava conversando e ministrando aqueles homens. Posso imaginar o abraço coloroso de um amigo, posso imaginar as inúmeras palavras de incentivo, de ânimo que Davi depositou no coração daqueles homens. Posso imaginar a tamanha compreensão e paciência de Davi, em acreditar, em investir na vida daqueles homens. Posso imaginar quantos conflitos surgiram entre eles e quantas vezes Davi, com palavras sábias, repletas de amor, abrandou os ânimos, fazendo acalmar o coração. Tanto investimento, tanto amor, lhe rendeu um exercíto de valorosos e valentes guerreiros. Davi se relacionou tão profundamente com aqueles homens a ponto de se tornarem seus amigos, guerreiros dispostos a fazer qualquer coisa para honrá-lo e defendê-lo. Há, inclusive, praticamente um capítulo inteiro da Bíblia falando destes valentes guerreiros (II Sam. 23).


Creio que saber se relacionar com o próximo é um grande desafio, que todos devemos enfrentar com a ajuda do nosso Deus. Precisamos pedir ao Senhor que nos dê um coração, segundo o seu coração, para entender as pessoas que surgem em nossa caminhada. Pessoas que, muitas vezes, nos pedem ajuda, pessoas que, muitas vezes, precisam de apoio, precisam de restauração, de um abraço, de um sorriso, de uma palavra amiga. Pessoas que estão a procura de alguém que as ouça por um momento. Pessoas cansadas de julgamentos humanos, pessoas não compreendidas, excluídas que necessitam de alguém que as ame e que tenha disposição paraesteja tratar de suas feridas a fim de resgatar-lhes as suas indentidades perdidas em meio aos tropeços e às desilusões que a vida lhes impuseram. Que Deus nos dê esse coração...

O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado. E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os anteriormente destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração” (Isaías 61:1-4)

quinta-feira, 12 de março de 2009

DESERTOS



A palavra deserto provém do latim desertus, particípio passado de deserĕre, cujo significado é "abandonar". Desertos são regiões que recebem pouca precipitação pluviomética (água). Como conseqüência, os desertos têm a reputação de serem capazes de sustentar pouca vida. Comparando-se com regiões mais úmidas isto pode ser verdade, porém, examinando-se mais detalhadamente, os desertos freqüentemente abrigam uma riqueza de vida que normalmente permanece escondida (especialmente durante o dia) para conservar umidade.

Percebemos que o deserto fez parte da história de grandes homens de Deus. Vemos esta verdade na vida de Moisés, Davi, João Batista, Jesus, o nosso Senhor e Paulo.

Moisés: "E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe" (Ex. 3:01)

Davi: "E Davi permaneceu no deserto, nos lugares fortes, e ficou em um monte no deserto de Zife; e Saul o buscava todos os dias, porém Deus não o entregou na sua mão" (I Samuel 23:14)

João Batista: "E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel" (João 1:80)

Paulo: "Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos" (II Cor. 11:26)

Jesus:"Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo" (Mateus 4:11)

Estes são apenas alguns exemplos de homens que estiveram no deserto.

Mas, por que o deserto? Na verdade, deserto é lugar de habilitação, crescimento, reflexão, amadurecimento e, acima de tudo, lugar de contato íntimo com Deus. É no silêncio e no meio do aparente abandono que ouvimos a voz do Senhor com mais sensibilidade. Há uma grande riqueza escondida no deserto, riqueza de transformação de visão, de valores e de aprendizado. Interessante notar que em meio a toda sequidão do deserto, as nossas experiências nos remetem a um sede maior de Deus.

"¶ [Salmo de Davi quando estava no deserto de Judá] O Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água" (Salmo 63:01)

Sede esta que nos aproxima daquele que nos ama profundamente e que tem a supramacia de saciar a nossa sede.

"E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba" João 7:37

Deserto, não é lugar de dor. É lugar de fortaleza, é local de abrigo no esconderijo do Altíssimo. É local onde o Senhor nos concede asas para voar além das impossibilidades. É local onde aprendemos a enxergar o mundo a nossa volta com os olhos da fé.

quarta-feira, 4 de março de 2009

TEOLOGIA DA PROSPERIDADE OU TEOLOGIA DA VERDADE?


Um dia desses, navegando pela internet, encontrei um texto em que o autor criticava duramente aqueles que ao ministrar a Palavra, ensinam as pessoas a buscarem as promessas de Deus, especialmente as bênçãos ligadas à prosperidade, enfim, a busca de bens financeiros, uma casa nova, um carro novo, ou seja, de uma vida confortável. O autor dizia que Deus não promete nada disto em sua Palavra. Dizia que devemos nos deter apenas a ensinar as pessoas a obedecerem a Deus e a aguardar com grande expectativa a volta de Jesus.

Confesso que me desaponta tais críticas. Sinceramente, me recuso a ensinar as pessoas a levarem uma vida medíocre, ensinando-as a obedecer a Deus, sem clamar por suas promessas, sem criar em seus corações o desejo de ter uma vida melhor aqui nesta terra. Uma pergunta logo me vêem a mente? Como eu vou glorificar o nome do meu Deus levando uma vida miserável numa sociedade extremamente elitista e capitalista? Será que Deus não quer tenhamos uma vida confortável? Será que, como filhos de Deus, se formos obedientes, não temos direito a comer o melhor desta terra? "Se quiserdes, e obedecerdes, comereis o melhor desta terra" (Isaías 1:19). Será que é o desejo de Deus que sejamos envergonhados? Não seria da vontade de Deus que honestamente venhamos a ser prósperos para não necessitarmos de coisa alguma"E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado; Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma" (I Tess. 4:11,12). Imaginem esta cena. Você em casa e, de repente, um de seus familiares precisa de um atendimento de emergência em um hospital. E você, sem opções, necessitando de socorro, vai pedir ao vizinho para tirar o carro da garagem para conduzí-lo ao Centro Médico. E então?! É errado, pedir ao Senhor, prosperidade para comprar um carro?! Logicamente que não!
Tenho plena certeza de que precisamos ministrar o ensinamento de que Jesus, o Senhor do Senhores, voltará. Tenho plena convicção de que precisamos ser obedientes à sua Palavra. Mas também tenho plena ciência de que enquanto Ele não vem buscar o seu povo escolhido, preciso anunciar o seu evangelho, ensinando que a terra é o nosso território de nossas grandes conquistas, em todos os sentidos. Ou seja, conquista de vidas salvas e restauradas e também conquista de uma vida confortável. Precisamos ensinar que em meio à obediência, conquistaremos a nossa terra que mana leite e mel. Não vejo esta visão como a teologia da prosperidade e sim como a teologia da verdade, da verdade de que o desejo de Deus para seus filhos é que vivam a prosperidade em toda a sua plenitude.

terça-feira, 3 de março de 2009

A DUPLA FACE DA TRAIÇÃO

Existem dois tipos de traições. A traição realizada por imaturidade e descontrole emocional, como no caso de Pedro, ao trair a Jesus. Percebemos claramente que não havia em seu coração a intenção de magoar e prejudicar o Mestre. Temos, por outro lado, a traição maligna, que tem como objetivo matar, destruir, frustrar os planos e propósitos de Deus, como no caso de Judas, que traiu a Jesus, permitindo que Satanás enchesse o seu coração.
A traição realizada por imaturidade e descontrole emocional é acompanhada de um arrependimento sincero “E, virando-se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, como lhe havia dito: Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes; E, saindo Pedro para fora, chorou amargamente” (Lucas 22:61,62) . Já a traição maligna, é acompanhada de remorso e morte “E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.” (Mateus 27:05) .

Vale salientar que ações emocionais e malignidades se misturam no coração do homem. E em meio a estas duas faces da traição, precisamos demonstrar o equilíbrio exercido pelo Mestre dos mestres. Precisamos perdoar a traição do “Pedro”, dando-lhe uma nova chance, e precisamos enfrentar a malignidade da traição do “Judas”, cumprindo o propósito de Deus ainda que por meio de grandes provações.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O inexplicável acontece


Tem algumas coisas que acontecem que não dá para explicar. Analisamos, pensamos e buscamos respostas que não existem. Ficamos, muitas vezes, intrigados querendo entender algo que não é para entender. Ficamos aflitos buscando um motivo, uma razão para o inexplicável.


Cito, como exemplo, a morte de Jônatas, filho de Saul e amigo leal de Davi. Quando analisamos o seu perfil, o seu bom caráter, achamos um absurdo a sua morte. Enfim, ele não merecia morrer naquela batalha. Foi um homem leal, honrou até as últimas consequências a sua aliança com Davi, honrou a seu pai, serviu a Deus. No entanto, morreu tragicamente numa batalha contra os filisteus. Seria bom se ele tivesse sobrevivido e visto o seu grande amigo Davi assumir o reinado. Quem sabe, não seria um de seus conselheiros? Mas Jônatas morreu... Podemos dizer que é incompreensível a sua morte, inexplicável como é inexplicável muitas coisas que acontecem conosco.


A verdade é que nem sempre teremos respostas diante de fatos inesperados que acontecem em nossas vidas. Para nós, sempre restará a confiança em um Deus único que sabe muito bem o que faz. Um Deus soberano que não precisa dar respostas diante de suas decisões. Vale ressaltar que aquele vive buscando respostas e vive entregue aos questionamentos, nunca conseguirá entender a multiforme sabedoria de Deus. A nossa confiança em Deus deve ser absoluta, uma confiança cega, capaz de nos manter firmes mesmo em meio à ausência de respostas. A nossa confiança deve existir com base na seguinte premissa: EU NÃO ENTENDO, MAS EU CONFIO NO TEU AMOR.

"Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte" II Cor. 4:06

Tem momentos que olhamos para dentro de nós e nos desapontamos. A pergunta e o questionamento são sempre os mesmos: - Por que eu sou assim? Por que estou passando por isso? Por que ainda não fui curada disso? Por que ainda não superei isso ou aquilo? Por que ainda não alcancei a perfeição?

Deus usou o apóstolo Paulo para elucidar muito bem esta questão. Somos vasos de barro que abrigam o tesouro da glória de Deus. Somos frágeis servos a expressar a excelência do poder Deus. Frágeis para que não venhamos a usurpar uma glória que não nos pertence. Frágeis para que entendamos que dependemos unicamente do Senhor. Frágeis para que sejamos humildes.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

DAVI: ELE VALIA POR DEZ MIL HOMENS



Davi enviou o povo: um terço sob o comando de Joabe, outro terço sob o de Abisai, filho de Zeruia e irmão de Joabe, e o outro terço sob o de Itai, o geteu. Disse o rei ao povo: Eu também sairei convosco. Respondeu, porém, o povo: Não sairás, porque, se formos obrigados a fugir, não se importarão conosco, nem ainda que metade de nós morra, pois tu vales por dez mil de nós. Melhor será que da cidade nos prestes socorro”. (II Samuel 18:2,3).

Ele valia por 10 mil homens, assim reconhecia o seu povo. Aqueles que o conheciam, também o enxergavam como um homem de guerra, um herói “Então, até o homem valente, cujo coração é como o de leões, sem dúvida desmaiará; porque todo o Israel sabe que teu pai é herói e que homens valentes são os que estão com ele.” (II Samuel 17:10). Outros, por sua vez, exaltavam a sua sabedoria “Para mudar o aspecto deste caso foi que o teu servo Joabe fez isto; porém sábio é meu senhor, conforme à sabedoria de um anjo de Deus, para entender tudo o que há na terra” (II Samuel 14:20). Estamos falando de Davi, o homem segundo o coração de Deus.

Às vezes me ponho a pensar no que tinha esse homem de tão especial para que as pessoas o enxergassem desta forma? Surgem sempre em minha mente as seguintes palavras: “unção”, “intimidade” e “habilitação”. Quando um homem ou uma mulher recebe a unção de Deus sobre a sua vida, passando a trilhar um caminho de intimidade com o Senhor e permite que Deus o habilite através das adversidades (batalhas) da vida, este passa a ter um valor inestimável e incalculável. Enfim, passa a existir em seu coração uma força sobrenatural, gerada por aquele que o fortalece: JESUS. Se cumpre em sua vida o que está determinado em Levítico 26:7-8 e Josué 23:10

E perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós; Cinco de vós perseguirão a um cento deles, e cem de vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós” (Lev. 26:7,8)

Um só homem dentre vós perseguirá a mil; pois é o SENHOR vosso Deus que peleja por vós, como já vos tem falado” (Josué 23:10)

Precisamos seguir o exemplo do rei Davi, homem segundo o coração de Deus. Não podemos nos esquecer de que há em nós esta força e este valor inigualável.

Ioná Loureiro

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

FILHOS CONTRARIADOS








Contrariar um filho dá uma dor de cabeça enorme. Geralmente, quando dizemos um não para um filho, nos deparamos com cenas que muitas vezes nos angustiam. Cara feia, lágrimas, pirraça e muitas vezes ouvimos aquilo que jamais queríamos ouvir. Palavras que ferem, que doem, pois filhos sempre querem ouvir um SIM e quando são contrariados, colocam para fora uma fúria que nos surpreende. Sempre querem fazer o que acham que é certo, pois se vêem como os verdadeiros donos da razão. Não aceitam e não entendem a experiência e os conselhos de quem conhece muito bem a vida. Mas embora seja doloroso e trabalhoso, filhos devem ser contrariados. Do contrário, se tornarão homens e mulheres sem limites que acharão que podem fazer tudo o que estiver em suas mentes. Não saberão respeitar e encarar as condições e os limites que foram estabelecidos em prol de sua própria segurança. Eu ainda me recordo bem do desejo que tive na infância de fugir de casa, diante das constantes negativas de minha mãe. Lembro até hoje da minha gaveta, das roupinhas arrumadas prontas para colocar na sacola e fugir para longe em busca da tão sonhada liberdade. Só que o tempo passava e a coragem de fugir ia embora quando percebia que mamãe tinha toda razão. Creio que a turminha da antiga sabe muito bem o que estou falando.

Neste contexto, trago a reflexão a história do jovem Adonias, filho do rei Davi. Nunca contrariado pelo pai, achava que podia fazer o que bem queria “E nunca seu pai o tinha contrariado, dizendo: Por que fizeste assim? ...” (I Reis 9:06). Desejou, a qualquer custo, assumir a posição de seu pai no reinado, lugar que seria de seu irmão Salomão. Procurou dar o seu jeito para subir ao trono, mas seus intentos acabaram sendo desfeitos “Então Adonias, filho de Hagite, se levantou, dizendo: Eu reinarei. E preparou carros, e cavaleiros, e cinqüenta homens, que corressem adiante dele” (I Reis 1:5). Nâo conformado com o “não”, buscou casar-se com Abisague, jovem donzela que havia cuidado de seu pai na velhice “E ele disse: Peço-te que fales ao rei Salomão (porque ele não te rejeitará) que me dê por mulher a Abisague, a sunamita” (II Reis 2:17). Queria, a qualquer custo, ocupar a posição de um rei. E em meio a sua mania de querer fazer o que se quer, acabou morrendo, sendo assassinado a pedido de seu irmão Salomão, que ordenou a sua morte por tornar-se uma possível ameaça a seu reinado “Agora, pois, vive o SENHOR, que me confirmou, e me fez assentar no trono de Davi, meu pai, e que me tem feito casa, como tinha falado, que hoje morrerá Adonias” (I Reis 2:24). Um final trágico para um jovem que não tinha limites, que não estava acostumado a ser contrariado. Em nossa sociedade, nos deparamos com jovens assim, como Adonias. Jovens que não são questionados por seus pais, jovens que fazem o que querem e a conseqüência é a que vemos em nossos dias. Jovens entregues às drogas, à prostituição, à rebeldia. Jovens abandonando seus pais e entregues a um mundo frio, que sem piedade, faz as suas vítimas.

Entendo que como pais, precisamos contrariar os nossos filhos quando preciso, ainda que seja algo que nos custe, para que cresçam entendendo que é preciso ter limites e que nem tudo nesta vida lhes é permitido. Agindo assim, pouparemos os nossos filhos de finais tristes e sombrios, como aquele vivido pelo jovem Adonias, que acabou se perdendo em meio a sua mania de não respeitar os “nãos” que a vida lhe apresentou.

Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados" (Hebreus 12:5-11 NVI)

Ioná Loureiro

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

OPOSITORES DA OBRA

Estou caminhando com o Senhor há 21 anos e durante esta maravilhosa e desafiante trajetória, passei por três ministérios, três igrejas onde aprendi a servir a Deus. E em dois momentos, tive de trocar de ministério e ir para outra igreja, cumprindo sempre o meu chamado. Em nenhum momento, busquei persuadir a quem quer que seja a ir comigo para a nova direção que Deus estava me dando. Saí de mansinho, guardando, em silêncio, a minha decisão. Os discípulos que formei, lá deixei, pois os formei para Jesus Cristo, para a sua igreja e não para mim.

A razão de nunca ter feito isto é muito simples - jamais quis me opor à obra de Deus e sempre tive o entendimento de que Deus é um ser muito pessoal, ou seja, ele fala e trata com cada um individualmente, pessoalmente. Assim, a direção que Ele tem pra mim pode não ser a direção que Ele tem para meu irmão. Jônatas e Davi, por exemplo, tinham uma aliança e serviam ao mesmo Deus, mas o Senhor tinha para ambos, caminhos diferentes.

É lamentável notar, entretanto, que muitos não entendem esta verdade, pois ao sair de uma igreja, querem a qualquer custo, persuadir pessoas a seguí-los e acabam, lamentavelmente, se tornando opositores da obra de Deus. Opositores porque acabam enfraquecendo a igreja de onde saíram, retirando da Casa de Deus, colunas do Templo, vidas que acabam sendo contaminadas por dissuasões que tem como único objetivo confundir a mente de vidas que estavam muito bem sedimentadas em suas igrejas. Tais pessoas, na verdade, não entendem que todos que pregamos a Jesus Cristo somos cooperadores de Deus, como bem esclareceu o Apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios “Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus “ (I Cor. 3:09). Por este motivo, não há sentido em dividir o corpo, através da multiplicação de um comércio de mentes que conhecemos muito bem.

Creio que não é momento de nos portarmos como opositores da obra, é momento de ajuntarmos e não espalharmos, como nos ensinou Jesus. Por fim, é momento de cada um manter firme, em sua mente, as suas decisões e as suas escolhas, sem ferir à obra de Deus. É tempo de guardar o coração e não permitir que Satanás nos use como instrumento de divisão e enfraquecimento de sua obra. O próprio Jesus, tinha a plena consciência de que a sua mensagem precisava ser expandida sem partidarismos e sem facções “E João lhe respondeu, dizendo: Mestre, vimos um que em teu nome expulsava demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não nos segue. Jesus, porém, disse: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e possa logo falar mal de mim. Porque quem não é contra nós, é por nós” (Marcos 9:38-40)

Ioná Loureiro