segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A PLASTICIDADE DO CERÉBRO CRISTÃO


A PLASTICIDADE DO CÉREBRO


Uma recente descoberta dos cientistas diz respeito à plasticidade do cérebro. Ou seja, pensava-se que pela idade de 3 anos o cerébro tinha sua estrutura rigidamente estabelecida. A ciência comprovou, no entanto, que a organização que o tecido cerebral assume no começo da vida não é difinitiva. Percebe-se, deste modo, que o cérebro é moldado, muito concretamente, pela experiência individual de cada um, especialmente pelas informações que recebe no decorrer de sua existência.


Partindo desse pressuposto, venho alertar a todos sobre importância de alimentarmos o nosso cerébro com a Palavra de Deus e com as suas promessas. O que os cientistas hoje estão desvendando, é algo que Deus já conhecia desde os primórdios como sendo o grande criador da humanidade. Vejamos o que Ele disse para Josué:


"Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido" Josué 1:8


Em outras Palavras, Deus estava dizendo a Josué que era preciso que o seu cerébro fosse alimentado da Palavra de Deus, Palavra esta que o conduziria à vitória. Muitas vezes vivemos depressivos, angustiados e derrotados porque o nosso cerébro tem sido moldado com coisas ruins, tais como palavras negativas, medo, fracasso, etc. Ou seja, deixamos que a nossa mente se alimente de palavras que minam a nossa fé e confiança em Deus. Por este motivo, precisamos ter o cuidado de regar o nosso cerébro com a Palavra de Deus, indo à igreja, ouvindo louvores, enfim, nos alimentando do Espírito. Todavia, ao invés de termos esta atitude, muitas vezes nos deixamos envolver por fofocas, palavras mentirosas, canções fúteis e cenas que nada têm a nos acrescentar. Permitimos, desta forma, que o nosso cérebro seja moldado por malignidades e obras da carne. A plasticidade de nosso cérebro passa a ser mal trabalhada, sendo construída com uma série de deformações.


Diante destas reflexões, precisamos compreender que o nosso cerébro precisa estar repleto da Palavra de Deus, pois é a partir do que recebemos em nossa mente que tudo se amplia em nossas vidas, sejam fracassos, sejam vitórias. As grandes definições de nossas conquitas partem de nosso cerébro, de sua forte de alimento. Tenhamos, deste modo, o cuidado de regarmos a nossa mente com as promessas de Deus, mantendo sempre uma boa consciência.


"Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé" (I Tim. 1:18,19)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

MENTE - CAMPO DE BATALHA



Campo de batalha


Quando pensamos em guerra espiritual, logo consideramos tudo o que está a nossa volta. Em nossa consciência, surge a idéia de que o nosso pior inimigo são as lutas externas, as pressões, as perseguições, enfim, os levantes do inimigo sobre a nossa vida. Ou seja, sempre consideramos os outros e as situações que nos cercam como nossos piores opositores. Olhamos ao nosso redor e vemos inimigos por todos os lados.
Precisamos entender, no entanto, que a pior batalha é aquela que é travada em nossa mente, batalha esta travada no campo das emoções e dos sentimentos. Na verdade, a nossa mente pode ser considerada como um verdadeiro campo de batalha, pois é na mente que tudo começa. É na mente que surgem as grandes vitórias e as grandes derrotas. Jesus nos alertou sobre este fato “Porque do coração procedem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos” (Mt. 15:19). Percebemos, deste modo, que as grandes batalhas que travamos em nosso dia a dia são travadas em nossa mente. Diariamente travamos uma guerra com sentimentos que desconhecemos e que muitas vezes tentam nos enredar, pois é comum sermos surpreendidos com pensamentos totalmente contrários à nossa fé e à Palavra de Deus.
O que faremos então para vencer essa guerra? Em sua Palavra, o Senhor partilha conosco alguns segredos, que descreverei a seguir:

Nutrir bons sentimentos - “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:08). Paulo, o apóstolo, falou aos Filipenses que era preciso ter bons pensamentos. Neste sentido, é preciso que sempre estejamos avaliando se os nossos pensamentos fogem deste contexto para que não sejamos roubados. Se algo que pensamos não se enquadra neste perfil, estamos em situação de perigo e é hora de clamarmos ao Senhor pedindo que purifique os nossos pensamentos.
Manter os pensamentos cativos à obediência a Cristo – “...derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo” (II Cor. 10:05). Paulo também aconselhou aos irmãos de Corinto a manterem os seus pensamentos em plena obediência a Jesus Cristo. A Igreja de Corinto tinha sérios problemas com a disciplina em termos de pensamentos e atitudes. Paulo, conhecendo esta situação, deixou bem claro que era preciso manter os pensamentos em obediência a Cristo. Ou seja, o nosso pensar precisa obedecer aos ensinamentos que Jesus nos deixou, pois de vez em quando, a nossa mente quer nos levar a ter atitudes que não agradam ao Senhor. E neste momento, precisamos, em obediência a Cristo, rejeitar tais sentimentos.
Guardar os sentimentos do mal – “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Prov. 4:23). O Senhor nos aconselha a guardar o coração. O coração, neste caso, representa os nossos sentimentos. Quando guardamos algo, protegemos das coisas ruins. Enfim, zelamos e cuidamos como se tivéssemos cuidando de um tesouro. Precisamos, deste modo, cuidar de nossos sentimentos com extremo zelo e cuidado, não permitindo que pensamentos malignos e carnais possam invadir o nosso interior.

Como podemos perceber, a nossa mente é um campo de batalha e se seguirmos os conselhos acima, não seremos derrotados. Assim, ao invés de julgamos as pessoas e as situações a nossa volta, precisamos olhar para dentro de nós, para os nossos sentimentos, pedindo ao Senhor que nos ensine a lidar com eles de modo que não sejamos vencidos pelo mal.

Ioná Loureiro

terça-feira, 11 de setembro de 2007

CONJECTURAS SOBRE O CASAMENTO



CONJECTURAS SOBRE O CASAMENTO

Um dia desses estava meditando sobre o casamento, especialmente porque fiquei sabendo por meio de um amigo que a grande parte de alguns colegas que conviveram conosco numa determinada época haviam se divorciado. Os motivos eram vários, adultério, incompatibilidade de gênios, ambição profissional, enfim, foram diversas as razões que fizeram com que o “amor” acabasse e fizesse com que cada um fosse para o seu lado. E lá se vãos as promessas, as alianças feitas no altar.
O que será então que está acontecendo com o casamento? Será que uma instituição criada e planejada por Deus perdeu a sua essência? Já não é mais possível nos deparar com relacionamentos como o de Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e Raquel, Elcana e Ana, Rute e Boaz, Priscila e Áquila, entre outros. Será que todo o amor que estes casais viveram é algo lendário, fictício, meramente utópico? Será que não vale mais a pena lutar e investir no amor? Será que o casamento é uma instituição falida?
Sei que sou muito jovem para falar do assunto, pois apesar de casada, ainda nem se quer completei as bodas bronze, mas gostaria de afirmar que vale a pena investir no relacionamento a dois, vale a pena casar-se e constituir uma família. Embora a mídia e a sociedade tentem incutir em nossas mentes que o casamento já era, a grande verdade é que ele existe e é uma benção para aquele que realmente deseja vivê-lo. O que realmente tem faltado nos casamentos trata-se de uma questão abordada pelo Apóstolo Paulo: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus próprios interesses...tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (I Cor. 13:4,5 e 7). Na verdade, o que tem faltado nos casamentos é o amor. O amor que jamais acaba (I Cor. 13:8), que supera os obstáculos, as diferenças, os desafios de uma vida a dois. Amor que espera a tempestade se acalmar, amor que não age precipitadamente, amor que, acima de tudo, confia e aprende a amar como aquele que nos amou até o fim, a ponto de entregar o seu único filho para morrer por nós em uma maldita cruz.
O que você acabou de ler são apenas conjecturas, talvez não concorde comigo, talvez até mesmo pense que o amor não existe. Afinal de contas, aprendemos a pensar assim quando crianças e adolescentes. Recordo-me de uma canção que cantava em minha adolescência que assim dizia:

“Pra que ficar juntando os pedacinhos Do amor que se acabou? Nada vai colar Nada vai trazer de volta A beleza cristalina do começo E os remendos pegam mal Logo vão quebrar Afinal a gente sofre de teimoso Quando esquece do prazer Adeus também foi feito pra se dizer Bye-bye so long farewell Adeus também foi feito pra se dizer Bye-bye so long, farewell Adeus também foi feito pra se dizer”

Pedacinhos, canção escrita e interpretada por Guilherme Arantes

E era sempre assim que pensava. Se não der certo, “bye-bye so long, farewell”, ou seja, Até logo, adeus. Ou então, “que seja eterno enquanto dure este amor”. Todavia, após conhecer ao Senhor, substitui tais versos pelas seguintes verdades:

“Põe-me como selo sobre o teu coração,
como selo sobre o teu braço,
porque o amor é forte como a morte...
As muitas águas não poderiam apagar o amor,
Nem os rios, afogá-lo;
Ainda que alguém desse todos os bens da sua casa pelo amor,
Será de todo desprezado”

(Eclesiastes 8:6 e 7)

Que possamos refletir sobre o casamento, não permitindo que falsas idéias sobre a união a dois invadam o nosso pensamento. Que possamos permitir que o Deus de amor nos ensine a amar e a viver o verdadeiro amor em toda a sua plenitude. Que possamos deixar de lado o que aprendemos no passado, o que temos visto e passemos a nos apegar ao que o Senhor nos diz acerca do casamento, instituição tão verdadeira que Ele fez questão de referir-se a sua igreja em vários momentos como a noiva à espera do noivo que em breve voltará. Tenhamos em mente que existem versos, canções e situações. Todavia, existem verdades que devem invadir o nosso coração e nos levar a crer que o amor de fato existe.

“Então, o reino dos céus será semelhante à dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo” (Mateus 25:01)



Ioná Loureiro