quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O PERIGO DAS PAIXÕES



O ser-humano é repleto de paixões. Ou seja, sentimentos, desejos habitam dentro de nós e muitas vezes somos levados ao erro, ao afastamento de Deus por conta de tais paixões. Por esta razão, Paulo, o Apóstolo, aconselha ao jovem Timóteo, seu filho na fé, a fugir das paixões da mocidade. “Foge, outrossim, das paixões da mocidade...” (II Tim. 2:22) 

Mas o que seriam estas paixões? Por que elas são tão perigosas? Para esclarecer um pouco a questão, vejamos a definição do Dicionário Aurélio sobre o significado da palavra. Paixão – sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepujando-se à lucidez e à razão.
Percebemos que as paixões são sentimentos ou emoções intensas que nos levam a perder a razão. E embora a palavra “paixão” nos remeta a ideia de sentimentos bons, traz em si sentimentos que podem nos prejudicar.   

Na Bíblia, temos diversos exemplos de pessoas que se entregaram a paixão e sofreram sérias consequências. São vários casos e situações. Temos, como exemplo, a paixão que invadiu o coração do rei Davi. Sentimento que fez com que cometesse adultério e mandasse assassinar o marido desta mulher para casar-se com ela. Temos também a paixão pelo poder. Acabe foi um homem que permitiu que o seu desejo por um pedaço de terra causasse a morte de um homem inocente.

Enfim, existem diversos exemplos de homens e mulheres que se entregaram às paixões. O ser-humano continua o mesmo. Os noticiários estão cheios de exemplos de pessoas que se entregaram a um desejo intenso por algo ou por alguém e cometeram verdadeiros absurdos e atrocidades. Nós mesmos, muitas vezes, nos deixamos levar pelas paixões. Quantas vezes o nosso desejo foi mais alto do que a razão e nos levou a cometer grandes erros?  Mas, diante de toda o perigo da paixão, o que faremos então para lidar com este sentimento?
Em primeiro lugar, precisamos nos conscientizar de que ele existe, fazendo como o Apóstolo Paulo fazia. Lemos em sua carta aos Coríntios, a seguinte afirmação.

Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo” (Rom. 7:38).

Ou seja, ao ministrar aos irmãos de Coríntios a respeito da luta que travava contra o pecado, ele reconhece a sua fragilidade, os seus desejos, as suas paixões. Ele reconhecia muito bem esta guerra que era travada em seu interior, guerra que travamos todos os dias. Somos seres espirituais, mas também somos seres carnais. Embora o Espírito Santo habite em nós, a carne, por sua vez, luta constantemente contra a nossa natureza espiritual e esta luta se dá através das paixões que tentam, a todo instante, nos incitar a perder a razão.

No final de sua fala, Paulo conclui dizendo “Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo sujeito a esta morte?” (Mateus 7:24). Em outras palavras, ele levanta o seguinte questionamento. O que farei para me livrar das paixões? Há uma solução para este conflito?
A resposta a esta indagação, também foi dada pelo próprio Apóstolo Paulo. Quando ministrava aos irmãos de Coríntios, Paulo nos dá a receita para sairmos vitoriosos deste conflito. Vejamos.

Da mesma forma, considerem-se mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Romanos 6:11-14)

O segredo para vencer as paixões é deixar morrer os sentimentos e desejos que querem, a todo instante, nos fazer perder a razão. Mas como assim deixar morrer? É não permitir que eles nos dominem dizendo “não”, exercendo domínio sobre as nossas emoções. Em sua conversa com Caim, antes de que assassinasse ao seu irmão, Deus deixou bem claro que cabe a cada um de nós decidir sobre nos render ou não às paixões “... Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gênesis 4:6,7)

Um outro segredo é não oferecer os nossos membros, o nosso corpo, a nossa mente às paixões. Existem pessoas que brincam com o perigo. Sabem onde é o seu ponto fraco mas gostam de expor seus sentimentos ao perigo. Jesus nos alertou a este respeito. “Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos seus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5:29)

Por fim, para vencer as paixões, precisamos nos oferecer a Deus. Ou seja, precisamos todos os dias entregar a nossa vida a Deus. Precisamos, essencialmente, oferecer a Deus os nossos desejos e sentimentos. Em nosso coração, precisamos orar sempre assim: - Senhor, eu ofereço a ti os meu corpo e meus sentimentos. Eu ofereço a ti a minha vida!

A nossa vida, portanto, precisa ser uma oferta ao Senhor e oferta envolve renúncia, sacrifício, um preço a ser pago. Por esta razão, Jesus disse “se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mateus 16:24). Vencer as paixões, portanto, é negar sentimentos e desejos que muitas vezes querem nos levar a fazer o que é errado. É justamente exercer a nossa soberania sobre as nossas emoções e desejos carnais.

Que sejamos vencedores neste luta árdua que travamos diariamente. Que tenhamos a consciência de que só depende de nós.


Pra. Ioná Loureiro

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Batismo! Um ato místico ou um ato de fé?!


Resolvi escrever sobre o batismo em virtude de alguns “misticismos”, digamos assim, que giram em torno desta ordenança do Senhor Jesus Cristo. Afirmo que é uma ordenança porque Ele fez questão de deixar este envio para a sua Igreja “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a o obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20 NVI).

A este respeito, tenho observado que algumas pessoas, embora cristãs, veem o batismo como um ato místico e não como um ato de fé. Ou seja, alguns pregam que a pessoa, ao receber Jesus como seu único e eterno Salvador, não pode descer as águas do batismo de imediato. Acham que devem aguardar um tempo, esperar a ideia de ser um cristão amadurecer um pouco mais para depois se batizarem. Pregam o adiamento de um ato que deve ser vivido logo assim que a pessoa aceita a Jesus, como veremos, a seguir.

O batismo dos novos convertidos da Igreja Primitiva

Logo após o Pentecostes, com a descida do Espírito Santo, o Apóstolo Pedro faz a sua primeira pregação para uma multidão. Após ministrar com ousadia sobre o plano da Salvação, cerca de três mil vidas se convertem. Pelo que percebemos da leitura do texto, assim que aceitaram ao chamamento de Pedro, foram logo batizados.

“Com muitas outras palavras os advertia e insistia com eles: “Salvem-se desta geração corrompida!... Os que aceitaram foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de três mil pessoas” (Atos 2:14,40-42)

O batismo do carcereiro

Em atos 16, vemos o relato da prisão de Paulo e Silas. Em meio às prisões, eles oravam e cantavam louvores. Houve um terremoto na prisão, as portas se abriram e todos foram soltos, pois as correntes se quebraram. O carcereiro, diante do todo o acontecimento sobrenatural que presenciou, se converte e pergunta a Paulo e Silas o que deveria fazer para ser salvo. Paulo e Silas respondem que bastava crer no Senhor Jesus e ele seria salvo, juntamente com toda a sua casa. O verso 33 relatava que em seguida, o carcereiro e todos os de sua casa foram batizados.

Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados” (verso 33)

O batismo do Eunuco

Filipe recebe uma direção do Espírito Santo para pregar a Palavra a um eunuco etíope, oficial importante, que a serviço da rainha dos etíopes estava a caminho de Jerusalém para adorar a Deus. Filipe ao seu aproximar do eunuco, ministra à sua vida o plano da Salvação discorrendo Isaías 53. Em seguida, enquanto estavam a caminho de Jerusalém, eles param diante de um lugar onde havia água, e a pedido do próprio eunuco, Filipe o batiza ali mesmo.

Prosseguindo pela estrada, chegaram a um lugar onde havia água. O eunuco disse: “Olhe, aqui há água. Que me impede de ser batizado? Disse Filipe: Você pode, se crê de todo o coração. O eunuco respondeu: Creio que Jesus é o Filho de Deus. Assim, deu ordem para parar a carruagem. Então Filipe e o eunuco desceram à água, e Filipe o batizou” (Atos 8:36-38)

Como vemos nos exemplos acima citados, o batismo é um ato de fé que deve ser imediato. O único requisito é crer que Jesus é o Filho de Deus. Ou seja, apenas é preciso “crer” e ter a consciência de que Jesus é o caminho, a verdade e a vida. E isto não implica em ser perfeito, até porque aquele que começou a obra em nós há de completá-la até o dia de Cristo (Filipenses 1:6). Basta que haja fé, até porque é pela graça que somos salvos, por meio da fé e não por meio de obras para que ninguém se glorie (Efésis 2:8-9)

Mas, infelizmente, alguns não pensam desta forma. Nos meus 11 anos de ministério pastoral, enfrentei alguns obstáculos no tocante ao batismo. Ouvi considerações absurdas sobre o batismo que muito me irritaram. E, por incrível que pareça, tais absurdos muitas vezes vieram de pessoas que se diziam cristãs, pessoas do convívio daqueles que foram batizados em uma de nossas Igrejas.

Uma delas me deixou completamente estarrecida. Batizamos uma jovem que saiu da Igreja muito feliz. Ocorre que durante a semana seguinte, uma de suas conhecidas reprovou a sua atitude, afirmando que ela não estava pronta para ser batizada. Que ser batizado é como raspar a cabeça no Candomblé, que é algo muito sério.

Em outra ocasião, batizamos um jovem e um de seus amigos, que também era evangélico, reprovou a sua atitude, afirmando também que ele não estava pronto para ser batizado, pois era um novo convertido e não sabia muito bem se era aquilo que ele queria para a vida dele. O rapaz que batizamos se firmou e até hoje está na presença de Deus.

Percebemos, portanto, que algumas pessoas veem o batismo como um ato místico, ou seja, complicam, mistificam algo que é muito simples. Não há mistério! Se a pessoa crê que Jesus é o Filho de Deus por que deixar para depois o batismo? Por que adiar uma ordenança do Senhor Jesus? Ele mesmo fez questão de ser batizado para nos deixar este exemplo.

Além disso, o batismo é um ato público de fé, de extrema importância para a vida do cristão, enfim, é um dos requisitos para sermos salvos, como afirmou Jesus em Marcos 16:16 “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado”. Então, por que adiar algo tão urgente e tão relevante na vida de um cristão?


Penso, sinceramente, que o evangelho precisa ser desmistificado. Ou seja, é tempo de parar de complicar o que é simples, de deixar de lado a religiosidade e levar as vidas a viverem e desfrutarem do verdadeiro evangelho.

Pra. Ioná Loureiro

segunda-feira, 31 de março de 2014

A INOCÊNCIA DE DANIEL


Estive refletindo sobre os grandes livramentos que Daniel viveu no reino da Babilônia. Analisando a questão pela ótica humana, é praticamente impossível que um homem ao ser lançado em uma cova, repleta de leões famintos, possa escapar com vida. Ele não era um domador de leões e naquela época não havia tranquilizantes. Digo porque existe um zoológico na Argentina onde as pessoas acariciam os leões, os alimentam sendo que os animais são dopados para ficarem em estado “zen”. Do contrário, ao invés de alimentá-los, certamente os visitantes seriam a refeição dos leões.

Mas Daniel escapou! Escapou vivo por quê? Que motivo fez com que vivesse tão grande livramento? A resposta se encontra no capítulo 6, verso 22, do livro de Daniel:

"O meu Deus enviou o seu anjo, e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele; e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum" 

Deus fez questão de livrar a Daniel por causa de sua inocência. Não havia dolo, não havia brechas na vida de Daniel. Ele era limpo diante de Deus e diante dos homens e este fato fez com que experimentasse este grande livramento.

A grande verdade é que sempre queremos viver grandes livramentos. Mas será que temos assumido a mesma conduta de Daniel?! Somos inocentes diante de Deus e diante dos homens? Somos irrepreensíveis?!

Muitas vezes nos preocupamos muito em estar limpos diante de Deus mas nos esquecemos de andar em retidão diante dos homens. Daniel disse ao rei “e também contra ti, ó rei, não tenho cometido delito algum” (Daniel 6:22)  Ou seja, ele tinha uma conduta exemplar diante do rei. Exercia as suas funções com excelência. Tanto é verdade que o rei ficou triste quando soube que teria de permitir que ele fosse lançado na cova dos leões. O rei sabia que Daniel não merecia esta penalidade. Era um ato injusto diante de um homem que não dava margens para que o acusassem de nada.

Situação semelhante viveu José, que experimentou um grande livramento por conta de sua conduta ilibada diante de Deus e diante dos homens quando recusou manter relações sexuais com a mulher de Potifar. 

"Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como foi faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus" (Gen. 39:8-9)

Assim como Daniel, José se preocupou em manter uma conduta reta diante de Deus e diante de seu superior. Estava limpo diante de Deus e diante dos homens e Deus o honrou a ponto de assumir a posição de governador em toda a terra do Egito. 

A história de Daniel nos convida a refletir sobre a nossa conduta diária, seja em nossa casa, em nosso trabalho, na Igreja e onde estivermos. Temos sido luz do mundo e sal da terra? Estamos limpos diante dos homens? Somos inocentes? Existem pessoas, por exemplo, que são uma benção na Igreja, mas em casa são péssimos exemplos. No trabalho, demonstram uma conduta totalmente fora dos padrões. Se dizem limpos diante de Deus, mas demonstram uma conduta completamente errada nos bastidores.

Que o Senhor, portanto, nos ajude quanto a isto para que possamos viver grandes livramentos. Que sejamos inocentes em meio à uma geração incrédula a fim de que possamos resplandecer como astros neste mundo. O brilho de Daniel resplandece até os dias de hoje e creio que Deus quer que o nosso bom testemunho reflita a sua glória nas gerações vindouras. 

Pra. Ioná Loureiro

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ESCOLHAS ERRADAS, CORAÇÕES PARTIDOS



A vida sentimental é uma área muito delicada na vida de qualquer pessoa, pois constantemente nos deparamos com pessoas sofrendo por amor, ou seja, pessoas sofrendo desilusões amorosas. Nos deparamos com relacionamentos desfeitos, sejam relacionamento de anos ou de pouco tempo.

Diante de tantos dissabores na vida afetiva, qual será o motivo de tantos desencontros? Por que se sofre tanto por amor?

Eu penso que o cerne da questão está justamente em “escolhas erradas”. Digo isto porque muitas vezes nos envolvemos sentimentalmente com alguém sem buscarmos a direção de Deus. Agimos por impulso e não segundo a direção do Senhor. Somos seres emocionais e cheios de afeto, cheios da ânsia de viver um grande amor, só que muitas vezes nos confundimos na hora de fazer a escolha mais séria de nossa vida, que é a escolha de nosso cônjuge, alguém com quem temos o objetivo de formar uma família e compartilhar os nossos sonhos.

Para comprovar a minha tese, quero traçar um paralelo entre dois homens que tiveram destinos diferentes com base em suas escolhas.

Primeiramente, quero falar sobre Sansão. Um homem escolhido por Deus, repleto de virtudes e de força. Homem que tinha tudo para viver um grande amor e viver dias felizes na terra. Deus certamente tinha propósitos maravilhosos para sua vida sentimental mas Sansão escolheu seguir unicamente o seu coração e se envolveu com uma mulher que o seduziu em troca de privilégios. Seu nome, Dalila. Sansão então entregou seu coração a uma mulher que não o amava, a uma mulher que o traiu e conseguiu afastá-lo dos planos que o Senhor tinha para sua vida. Todos sabemos o fim trágico que Sansão teve. Morreu cego, soterrado em meio aos seus inimigos. Seus sonhos foram interrompidos com um fim triste e sombrio.

O outro homem se chama Isaque, filho de Abraão e Sara. Filho da promessa, um homem igualmente escolhido e separado por Deus. Parece meio estranho mas Isaque não teve a oportunidade de escolher a sua esposa. O seu pai, preocupado com o seu futuro, mandou o seu servo fiel Eliezer buscar uma esposa dentre a sua parentela para casar-se com ele. Casou-se aos 40 anos de idade, sem desespero e sem atropelos. O Senhor colocou no caminho do servo de seu pai uma esposa linda e fiel para Isaque, uma mulher com quem se casou e amou profundamente e com quem viveu uma linda história de amor. Isaque prosperou muitíssimo, morreu em ditosa velhice, deixou filhos e uma descendência poderosa na terra.

Ao olharmos para a história destes dois homens, percebemos o quão importante é ter zelo na hora de viver um grande amor, pois a nossa vida sentimental pode ser considerada como um divisor de águas em nossas vidas. Vemos, portanto, que esta escolha não pode ser uma escolha feita na carne, mas no espírito, isto é, debaixo da direção de Deus. Muitas vezes fazemos escolhas erradas, como aconteceu com Sansão, pois nos deixamos levar unicamente pelos nossos sentimentos e não levamos em conta a vontade do nosso Deus que é sempre boa, perfeita e agradável. Por vezes se escolhe erradamente um parceiro e depois de um tempo surge aquele clássico questionamento: onde foi que eu errei?

 

O meu conselho, para quem está a espera de um grande amor, de um bom encontro, é que tenha muita cautela e que busque com cuidado a direção de Deus. Além disso, um outro conselho que dou é que ouçam a seus pais e a seus líderes espirituais, pois muitas vezes eles enxergam a verdade que você não quer enxergar. E, acima de tudo, estejam sempre abertos para ouvir a voz de Deus.  

Rebeca, antes de partir para se encontrar com Isaque e formar uma família, foi abençoada por seus pais. Muito me espanta hoje em dia ver a forma como as pessoas se relacionam sentimentalmente.  Vão se envolvendo e muitas vezes não consultam os seus pais, os seus líderes que muitas vezes são vistos para chatos, intrometidos e antiquados. Não buscam conselhos e mergulham de cabeça sem nenhum tipo de cautela, de orientação e sem direção. São afoitos e não entendem o que é esperar, o que é pedir sinais para saber discernir a vontade de Deus.

Por fim, desejo a você que anseia por viver um grande amor, que Deus o abençoe e que o oriente neste sentido. Que a sua história seja tão linda como a história de Isaque e de tantas outras pessoas que souberam buscar a direção de Deus no tocante a este momento tão lindo, tão importante e tão sublime. Que você saiba esperar o momento certo de viver um grande amor.

 

Pra. Ioná Loureiro