terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CRISE DE SINCERIDADE

Muito tem se falado em crise econômica, mas creio que a pior crise que temos vivido é a crise da sinceridade. Ao olharmos à nossa volta, percebemos que há uma escassez de pessoas sinceras nas empresas, nas famílias, nas escolas, na igreja, enfim, em todos os lugares. A verdade parece estar em extinção.


O homem tem abandonado a sinceridade e tem se entregado à mentira, à falsidade. E em meio a essa crise, é difícil conseguir identificar quando alguém está realmente sendo sincero para conosco. Tornar-se difícil enxergar nos olhos a verdade. Sentimentos se escondem, se disfarçam atrás de máscaras que ocultam o que verdadeiramente há no coração.


O Senhor, por sua vez, nos ensina, nos convida a sermos sinceros, irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis (Filipenses 2:15), para que a nossa luz possa resplandecer em meio às trevas da falsidade. Os sinceros são convidados a habitar no seu Santo Templo, a estar em sua presença. “SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração” (Salmo 15:1,2). Diante do convite do Senhor à sinceridade, por que então não seguir este caminho?! Por que não expor o que se sente? Por que maquiar sentimentos, fraquezas, verdades e palavras. Por que não seguir os passos de Jesus, que em todo o tempo usou de sinceridade para com aqueles que cruzaram o seu caminho e que fizeram parte de sua história? Por que faltar com a verdade?


Creio que é tempo revermos os nossos conceitos e valores. Creio que é tempo de renovarmos a nossa mente com a verdade, fazendo com que a sinceridade esteja presente em nossos lábios e em nossas atitudes. Creio que é tempo de termos coragem e hombridade para sermos sinceros. Creio que é tempo de nos conscientizarmos de que somos Filhos do Deus da Verdade.

"Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros" (Efésios 4:25)

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