sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
A RESPONSABILIDADE É NOSSA
Muitas vezes culpamos os nossos pais, nossos irmãos, as pessoas à nossa volta ou até mesma a Igreja pelos nossos fracassos. Só que depende de nosso posicionamento diante de Deus a nossa mudança de sorte. A responsabilidade é inteiramente nossa!
"Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a benção e a maldição: a benção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus...a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus..." Deut. 11:26-28
Pra. Ioná Loureiro
sábado, 8 de dezembro de 2012
O BOM ÂNIMO QUE TRANSFORMA
Um dia desses eu estava
assistindo a um programa muito interessante sobre aspectos culturais dos
canadenses, especificamente aqueles que vivem numa região muito fria onde no inverno
a temperatura alcança a média de 30 negativos.
O noticiário estava mostrando
como os canadenses fazem para tornar o inverno algo prazeroso e divertido. Eles
mostraram atividades de lazer na neve e no gelo como, por exemplo, concurso de
esculturas no gelo. E ali víamos pessoas alegres, se descontraindo numa região
extremamente fria. Ou seja, como eles não conseguem mudar a condição climática
em que vivem, eles arranjam formas criativas de se adaptar àquele ambiente.
Na verdade, o ser-humano,
criado por Deus, é um ser versátil que tem a faculdade de transformar o seu
mundo, o ambiente que o cerca.
Existem situações que não
podemos mudar e juntamente por este motivo, o Senhor nos permite transformar
uma situação, aparentemente desagradável, em algo prazeroso, suportável,
digamos assim.
JESUS disse que no mundo teríamos aflições, mas que temos de ter bom ânimo (João 16.33). Esse bom ânimo é
justamente essa capacidade de transformar algo amargo em algo prazeroso. É
fazer como os canadenses que conseguem se divertir com o gelo e a neve.
O segredo, portanto, é ter
esta versatilidade que o Senhor nos dá. Ela está dentro de nós, basta que
tenhamos este bom ânimo, esta disposição para transformar a maldição em benção,
fazendo com que águas amargas se tornem doces.
Que o Senhor nós ajude neste
sentido. Que tenhamos a criatividade de transformar em benção algo que é
difícil de entender ou superar. Que tenhamos bom ânimo, sempre.
Pra. Ioná Loureiro
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
A UNIÃO FAZ A FORÇA
Ontem eu vivi uma experiência um tanto interessante. Na verdade, um grande livramento.
Quando saímos da Igreja, já era bem tarde e de repente, ao dar a partida, o carro fez um barulho estranho. Meu marido resolveu mesmo assim prosseguir viagem. Mas quando paramos em frente à nossa casa, o carrou simplesmente parou de funcionar. Ocorre que o carro estava praticamente no meio da rua e já era muito tarde, por volta da meia-noite. Todos estavam dormindo, pois após um feriado prolongado, acredito que todos queriam dormir cedo para acordar bem no dia seguinte.
E lá estávamos nós, ali, no meio da rua, tentando colocar o carro na calçada. Éramos eu, meu marido e minhas duas filhas. O menorzinho estava só na planteia. Embora tivéssemos tentando, não deu certo. Juntos não tínhamos forças para empurrar o carro. Eu só tenho tamanho sabe....
Pedi ajuda aos vizinhos da frente mais não ninguém podia ajudar. E de repente, quando estávamos meio que entrando em desespero, apareceu um gari da Comlurb e uma vizinha que estava chegando em casa. Juntos, finalmente, conseguimos empurrar o carro para a calçada. Na direção estava a nossa filha mais velha, que acabou de tirar a carteira. Ela ainda não é muito boa no volante, mas nos ajudou muito neste desafio. Ela penou um pouquinho na direção, mas no final, entre indas e vindas, o carro foi para a calçada.
Depois que passou aquele sufoco, fiquei meditando sobre o quanto precisamos uns dos outros. Ninguém é auto-suficiente. Deus verdadeiramente nos criou para andarmos em união e para desenvolvermos um trabalho em equipe. Além disso, não há aquele que possa dizer que não precisa de ninguém. Sempre precisamos de amigos, sempre precisamos de ajuda, sempre precisamos de irmãos.
Só que infelizmente existem muitas pessoas que não entendem isso, pois são orgulhosas e não sabem pedir ajuda. Algumas, inclusive, não aceitam ou compreendem o trabalho em equipe. Insistem em caminhar sozinhas. Não se misturam, sofrem sozinhas.
Penso, porém, que o desejo do coração de Deus é que todos sejamos um... Ele deseja que vivamos em união, pois juntos somos mais fortes. Na verdade, nos tornamos invencíveis.
"Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" João 17:21
Pra. Ioná Loureiro
terça-feira, 13 de novembro de 2012
DESCANSO À SOMBRA DO ONIPOTENTE
Ontem foi um
daqueles dias que me bateu um cansaço muito grande. Milhões de coisas para
resolver num único dia e mais um monte de situações que estavam me deixando
cansada. Enfim, estava padecendo não somente de um cansaço físico, como também
um cansaço mental.
Mas o
Extraordinário Espírito Santo, como sempre, nos trás a lembrança verdades
espirituais. Afinal de contas, Jesus nos prometeu não deixaria órfãos. Assim,
em meio ao turbilhão de cansaço, o Espírito Santo me fez lembrar do comecinho
do Salmo 91, quando diz:
“Aquele que
habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará...”
Naquele
momento, ali mesmo no metrô, abri a minha Bíblia no Salmo 91 e o Espírito Santo
me lembrou de que eu habito no esconderijo do Altíssimo e posso descansar à
sombra do Onipotente. Você só precisa descansar!!! E de repente, eu senti
minhas forças serem renovadas e todo aquele cansaço foi se dissipando. Eu sei
que posso descansar nas promessas de Deus.
E para fechar
com chave de ouro, o Espírito Santo também me fez lembrar de Isaías 40 “Faz
forte ao cansado e multiplica as forças daquele que não tem nenhum um
vigor”.... Foi um nocaute no cansaço....
A grande verdade é que vivemos dias em que somos expostos a um nível de estresse muito grande, de todos os lados. Fazemos mil coisas ao mesmo tempo, temos muitas preocupações, só que muitas vezes nos esquecemos de descansar à sombra do Onipotente. Nós esquecemos que habitamos no esconderijo do Altíssimo.
Pra. Ioná Loureiro
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
DIFERENTES NÍVEIS DE FÉ
“Ora,
quanto ao que está enfermo na fé, recebei-o, não em contendas sobre dúvidas; Porque um crê que de tudo se pode comer, e
outro, que é fraco, come legumes. O
que come não despreze o que não come; e o que não come, não julgue o que come;
porque Deus o recebeu por seu” Romanos 14:1-3
Hoje estive lendo Romanos 14 .
Precisamos entender que existem níveis de fé. Ou seja, cada um ao se relacionar
com Deus possui um nível de maturidade. Não podemos exigir das pessoas um nível
de entendimento que elas ainda não possuem. Precisamos ter paciência até que
elas cresçam e comecem a atender o seu chamado.
Recebemos a mente de Cristo no momento
em que aceitamos Jesus em nosso coração, só que a mentalidade cristã é algo que
vai acontecendo aos poucos, à medida que vamos crescendo na fé e à medida que
vamos construindo a nossa história com o Senhor.
Por isso, precisamos ter muito cuidado
para não exigirmos das pessoas uma maturidade que elas ainda não possuem. Muitas
vezes julgamos reações e sentimentos e não entendemos que aquela pessoa ainda
não possui o nível de fé que temos. Muitas delas ainda não chegaram onde
chegamos.
Jesus, o Mestre dos Mestres, compreendia
esta questão e lidou com os seus 12 discípulos entendendo o momento e o sentimento
de cada um deles. Ele entendeu o momento de Pedro e aguardou que ele
amadurecesse na fé e até que viesse a se tornar o homem que foi tremendamente
usado por Deus na Igreja Primitiva.
O Senhor respeitou o tempo de Pedro.
Precisamos, da mesma forma, a respeitar o tempo de cada um ensinando, confiando
e amando, como fez Jesus.
Pra. Ioná Loureiro
O DINAMISMO DE DEUS
Eu quico igual a siri na lata diante do imprevisível. Ou seja, gosto de planejar a vida, gosto de ser previsível e é comum me desconsertar quando estou diante do inesperado. Aliás, sempre bati de frente com mudanças de rotas e planos.
Só que um dia desses uma amiga me disse a seguinte frase: Ioná, Deus é dinâmico! Eu então, pensei?! Dinâmico?! O que Deus tem a ver com dinamismo?!
Então, fui refletir sobre a questão. O que é dinâmica?! Bom, dinâmica é a parte da mecânica que trata do movimento dos corpos sob a influência de forças. Diante deste conceito, Jesus me fez lembrar de sua conversa com Nicodemos.
“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito” João 3:8
Acabei concluindo que o poder de Deus nos movimenta e nos conduz sempre para o centro de sua vontade. Deste modo, surpresas e mais surpresas fazem parte da vida daqueles que caminham com Deus. Ou seja, mudanças de rotas e de planos são comuns na vida daqueles que são conduzidos pelo Espírito Santo de Deus. Isto porque de acordo com as situações, “do andar da carruagem”, o vento sopra mesmo e faz com que exista sempre uma mudança de direção para o nosso bem.
Concluo então que não dá para ser previsível diante do dinamismo de Deus. Não dá para controlar o agir de Deus. O importante é deixar o vento soprar...
Pra. Ioná Loureiro
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
SUBORNOS QUE CONQUISTAM O CORAÇÃO
“Nesse tempo,
Merodaque-Baladã, filho de Baladã, rei da Babilônia, enviou cartas e um presente
a Ezequias, porque soube que estivera doente e já tinha convalescido. Ezequias
se agradou disso e mostrou aos mensageiros a casa do seu tesouro...” Isaías
39:1
Compartilho com todos
a minha reflexão de hoje da Palavra de Deus. Estou lendo o livro de Isaías e
hoje estava meditando no capítulo 39. Ezequias e os presentes dos babilônicos.
Neste texto, vemos uma
cena que aconteceu há milhares de anos mas que se repete diariamente, em todos
os segmentos. Ou seja, muitos se derretem diante de um agrado, de uma bajulação,
de um presentinho. Pessoas diariamente se vendem, se prostituem em troca de uma
vantagem, de um benefício. Ezequias se “agradou” dos presentes dos babilônicos
e saiu logo mostrando os seus tesouros. Abriu seu coração, sua casa, o precioso
que Deus havia lhe dado. Acabou se entregando nas mãos do inimigo e sua atitude
juntamente com as atitudes do outros reis insensatos trouxe um dos piores
cativeiros que Israel já viveu.
Aprendemos com isto
que é preciso guardar o coração. Precisamos ser firmes e criteriosos. Diariamente
pessoas nos oferecem acordos, alianças em troca da nossa honra, da nossa
integridade, dos nossos princípios, dos nossos valores, da nossa constituição. A
nossa atitude tem que ser como a atitude de Eliseu que não aceitou o presente
de Namaã, comandante do Exército da Síria. “Voltou o homem de Deus, ele e toda
a sua comitiva; veio, pôs-se diante dele e disse: Eis que, agora, reconheço que
em toda a terra não há Deus, senão em Israel; agora, pois, te peço aceites um
presente do teu servo. Porém ele disse: Tão certo como vive o Senhor, em cuja
presença estou, não o aceitarei, instou como ele para que o aceitasse, mas ele
recusou” II Reis 5:15,16. Ele se manteve firme enquanto Geazi acabou se
tornando leproso quando, movido for sórdida ganância, aceitou os presentes que
Namaã havia oferecido a Eliseu.
Precisamos ser pessoas
firmes e zelar pelos princípios e valores que o Senhor colocou em nossas mãos. Não
podemos jamais nos vender e aceitar subornos e alianças com pessoas que não são
amigos de Deus.
Pra. Ioná Loureiro
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
CONVERSAS QUE CONQUISTAM O CORAÇÃO
Penso
que todo aquele que almeja influenciar vidas precisa gostar de uma boa
conversa, especialmente porque palavras podem conquistar corações,
transformando vidas. Além disso, é conversando que conhecemos o coração das pessoas.
“Mas o que sai da boca procede do coração...” (Mateus 15:18)
Percebemos
que em todo o ministério de Jesus ele estava com os seus discípulos e
conversava com eles. Ele fazia questão de almoçar na casa de gente pecadora,
gente considerada à escória da sociedade chegando inclusive a ser chamado de
comilão e beberrão. Mas lá estava Jesus
conversando, conquistando os corações. Ele entendia que para transformar vidas,
seria preciso se aproximar, conversar para tocar corações.
Olhando,
portanto, para a vida de Jesus, para o modo como se relacionava com as pessoas,
podemos aprender algumas lições a este respeito. Vejamos.
1)
Bons ouvintes. Em primeiro lugar, para conquistar corações é preciso saber
ouvir. Percebo que nos dias de hoje as pessoas andam impacientes, não querem
ouvir e não se colocam com bons interlocutores. Ou seja, não querem investir
tempo ouvindo. Alguns, inclusive, se escondem, se omitem e se tornam
inacessíveis. Jesus sabia ouvir! Aliás, ele fazia questão de ouvir. “E saiu Jesus com os seus discípulos para as aldeias de Cesaréia
de Filipe, e no caminho interrogou os discípulos, dizendo: Quem dizem os homens
que eu sou?” (Marcos 8:27)
2)
Valorizando sentimentos. Não podemos desprezar sentimentos. Ou seja, o que é
insignificante para mim pode ser muito importante para meu irmão. O que é fácil
para mim, pode ser difícil para meu irmão. O que é compreensível para mim, pode
ser incompreensível para meu irmão e por aí em diante. Portanto, é preciso
conversar respeitando sentimentos para transformá-los e isto sem preconceitos
ou resistências. “Pedro,
tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei
aqui três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias” (Mateus
17:4)
3)
Sendo acessível. Para conquistar corações, é preciso ser acessível, ou seja, é
preciso querer se comunicar. É preciso estar perto, estar junto e misturado.
Jesus andava tão perto de seus discípulos que na hora em que foi preso pelos
soldados romanos teve que ser reconhecido através de um beijo. Ou seja, não
vivia isolado numa condição de superioridade, estava sempre ali, perto de seus
seguidores. “Ora, achava-se
reclinado sobre o peito de Jesus um de seus discípulos, aquele a quem Jesus
amava” João 13:23
4)
Dispondo de tempo. Para conversar é preciso dispor de tempo. As pessoas hoje em
dia andam numa grande correria, envolvidosuitos compromissos. Difícil hoje
encontrar alguém que esteja disposto a investir tempo numa boa conversa. Jesus
levou praticamente 3 anos de sua vida conversando com os seus discípulos. Em
três anos estabeleceu, através de longas conversas, um relacionamento que
formou o caráter de homens que revolucionaram o mundo. Muitas vezes queremos
que as pessoas amadureçam e não dedicamos tempo a elas. “Ao que ele lhes disse:
Vinde vós, à parte, para um lugar deserto, e descansai um pouco. Porque eram
muitos os que vinham e iam, e não tinham tempo nem para comer” Marcos 6:31
5)
Estabelecendo vínculos e alianças. Conversas estabelecem vínculos e alianças.
Um dia desses estava conversando com um grande advogado. Ele estava me
explicando que a sua relação com os clientes vai além do escritório. Ou seja,
ele costuma sair com seus clientes para um momento de lazer e descontração. Ali
eles acabam se conhecendo melhor e isto vai gerando um elo, uma liga, uma
identificação. Podemos notar que Jesus sempre estava acompanhado de seus
discípulos e através de conversas lhes ensinava grandes segredos espirituais. “Ora,
ao saltarem em terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima delas, e pão. Disse-lhes Jesus: Trazei alguns dos peixes
que agora apanhastes” (João 21:9-10)
Que
possamos, portanto, investir em relacionamentos. Que tenhamos isto como
prioridade, pois é conversando que estabelecemos vínculos e alianças que marcam
corações e transformam vidas.
Tem cuidado de ti mesmo e do teu ensino;
persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo
como aos que te ouvem. ( I Tim 4:16)
Pra. Ioná Loureiro
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
O QUERIDINHO DE DEUS
"Porque eu ampararei esta cidade, para livrá-la, por amor de mim e por amor a meu servo de Davi" Isaías 37:35
Há algo que me intriga. O que tinha Davi para tocar tão profundamente o coração de Deus. Em várias trechos da Palavra, nos deparamos com Deus afirmando que por amor a Davi, traria livramento ao povo de Israel. Por amor a Davi! Por amor a Davi!
O que tinha Davi de tão especial? O que ele fez para conseguir atrair tão profundamente o coração de Deus? Tem momentos, confesso, que fico até com ciúme de Davi. Parece até que ele é o queridinho de Deus. Por amor a Davi...Por amor a Davi...
Ao mesmo tempo, quando me deparo com todo este sentimento da parte de Deus em relação a Davi, sinto um desejo enorme de também ocupar este espaço no coração de Deus. Não por inveja, não por ciúmes, mas simplesmente porque Ele é meu tudo, minha essência, meu refrigério, meu consolo, minha fortaleza.
Eu tenho um alvo na minha vida. Também quero ser a queridinha de Deus. Quero também ouvir Deus dizer: - Por amor a minha serva Ioná, eu trarei livramentos para sua geração. Por amor... Por amor...
Enfim, quero ser amada por Deus porque sei que este amor me basta, me supre, me fortalece.
Pra. Ioná Loureiro
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
LIDANDO COM A PRESSÃO DO MUNDO CORPORATIVO
Tenho
feito alguns aconselhamentos e tenho percebido que as pessoas andam vivendo
muitas pressões no ambiente corporativo. Ou seja, sempre me deparo com alguém
dizendo que não agüenta mais, que vai pedir as contas, e por aí vai. Só neste
mês, fiz três aconselhamentos em que a pessoa disse que estava pensando em
pedir as contas, que ia abrir mão do seu trabalho.
A
grande verdade é que precisamos estar prontos para suportar a pressão, pois no
ambiente de trabalho nos deparamos com várias situações, tais como, competição,
demandas urgentes, conflitos de relacionamento e até mesmo, em alguns casos, assédio
moral. Enfim, são muitos os conflitos.
Eu, particularmente, tenho cerca de 23
anos de carteira assinada e já passei por muitas pressões. Teve momentos que
fui ao banheiro chorar, teve momentos que tive vontade de dizer uns desaforos, teve
momentos que tive vontade de apanhar minha bolsa e ir embora, teve momentos que
tive vontade de dar um safanão no colega de trabalho e por aí vai. Lembro-me de
uma situação super atípica. Em uma empresa que trabalhei, tivemos uma candidata
que no seu segundo dia de trabalho, apanhou a sua bolsa e foi embora, sem dizer
adeus.
Enfim,
são muitas as situações. Percebo que o diabo, muitas vezes, cria situações à nossa volta, buscando nos oprimir para que
percamos a cabeça e venhamos a abrir do nosso emprego. A minha recomendação é
que jamais a pessoa faça isso. As pressões vêm, mas elas sempre passam. A
tempestade sempre se acalma. É preciso ter jogo de cintura e, essencialmente,
ter uma vida de oração. Uma sugestão que sempre dou é que a pessoa sempre,
antes de começar a trabalhar, faça uma oração rápida, consagrando ao Senhor o
seu dia, pedindo graça ao Senhor para aquela jornada de trabalho, como fez Jacó
ao firmar um voto com Deus em Betel.
“Fez
também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo e me guardar neste caminho que
vou seguindo, e me der pão para comer e vestes para vestir, de modo que eu
volte em paz à casa de meu pai, e se o Senhor for o meu Deus então esta pedra
que tenho posto como coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres,
certamente te darei o dízimo” Gen. 28:20-22)
Penso
que nem preciso dizer o quanto a consagração do dízimo é importante.
Quando
olhamos para Jacó, percebemos que ele passou por muitas pressões. Foi enganado,
teve que trabalhar em dobro para casar-se com Raquel, mas o Senhor deu a ele
estratégias para se tornar um homem muito próspero. “E o homem se enriqueceu
sobremaneira, e teve grandes rebanhos, servas e servos, camelos e jumentos”
(Gen. 30:43). Ou seja, Jacó, com a força do Senhor, superou as pressões do
dia-a-dia.
Meu
conselho, portanto, para aqueles que estão vivendo pressões no trabalho, é que
mantenham a calma e que confiem no Senhor, pois Ele é aquele que amplia a nossa
visão e nos concede paz, nos dando estratégias para desfrutarmos de uma boa
jornada.
Pra.
Ioná Loureiro
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
A NOSSA SEGURANÇA
“Não chameis conspiração a tudo quanto este povo
chama conspiração; e não temais aquilo que ele teme, nem por isso vos
assombreis. Ao Senhor dos exércitos, a ele santificai; e seja ele o vosso temor
e seja ele o vosso assombro. Então
ele vos será por santuário; mas servirá de pedra de tropeço, e de rocha de
escândalo, às duas casas de Israel; de armadilha e de laço aos moradores de
Jerusalém” (Isaías 8:12-14)
Ontem, quando meditava no livro de Isaías, me deparei
com o texto acima, que pode ser muito bem aplicado aos dias que estamos
vivendo.
Vivemos um tempo em que muitas informações chegam aos
nossos ouvidos. Com o avanço da tecnologia e dos meios de comunicação, as notícias
ruins chegam até nós em tempo real. E quando ficamos presos ao que ouvimos,
passamos a ficar temerosos e aflitos.
Mas o Senhor nos dá um conselho. Não devemos dar
ouvidos a tudo o que chega até nós e, especialmente e principalmente, não
devemos ter medo e nem nos assombrar.
Em vez disso, devemos santificar ao Senhor dos Exércitos
em nosso coração. Ele sim deve ser o nosso temor e o nosso assombro. Ou seja,
em vez de temer a homens e a situações, devemos servir e adorar ao nosso Deus, santificando-o
em nosso coração, pois o seu poder está acima de tudo
o que se possa imaginar.
Ele é o nosso esconderijo, o nosso abrigo, o Grande Senhor dos Exércitos, aquele que guerreia por nós – JESUS, REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
Ele é o nosso esconderijo, o nosso abrigo, o Grande Senhor dos Exércitos, aquele que guerreia por nós – JESUS, REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.
"Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que
está acima de todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos
céus, na terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para a glória
de Deus Pai." (Fl.2:9-11).
Pra. Ioná Loureiro
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
RECONHECIMENTO
O
reconhecimento é uma grande benção! Na verdade, o ser-humano, quando tem os
seus esforços reconhecidos, é impulsionado a realizar mais, pois quando somos
honrados desta forma, desfrutamos de uma sensação de que somos capazes, de que
somos úteis, e este sentimento nos impulsiona e nos leva a ir além.
Penso,
inclusive, que o reconhecimento é um princípio espiritual. Vejamos...
Jesus,
quando foi batizado, foi reconhecido pelo Pai. “Este é o meu filho amado, em
que me comprazo” Mateus 3:17 e Mateus 17:5. Ou seja, Jesus
recebeu o reconhecimento do Pai.
Na
Parábola dos Dez Talentos, o Senhor Jesus deixou claro a importância do
reconhecimento do trabalho de um servo bom e fiel: “Disse-lhe o senhor: Muito
bem, servo bom é fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei” Mateus
25:21
Ou
seja, é muito bom sermos reconhecidos e reconhecermos os esforços daqueles que
caminham conosco. Isto é muito bom!!! Faz um bem muito grande! Às vezes um
obrigado, um parabéns, ou até mesmo um simples “valeu”, já ajuda bastante.
Penso
que o desejo de Deus é que sejamos impulsionados a valorizar as pessoas,
fazendo com que enxerguem sempre o potencial que há nelas, potencial este muitas
vezes abafado por desmotivações diversas, traumas, palavras de maldições e por
aí em diante. Gideão, por exemplo, se via como um homem fracassado, mas o
Senhor, ao se relacionar com Ele, fez logo questão de chamá-lo de “homem
valente”, buscando, com isso, levá-lo a ir além.
Que
possamos, portanto, ser reconhecidos e que possamos aprender a reconhecer, a
enxergar o real valor, a beleza, a força
que há em cada ser-humano, em cada filho de Deus.
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Estabelecendo prioridades
Um dia desses, eu e uma grande
amiga estávamos falando sobre o quão importante é estabelecermos prioridades.
Ou seja, diante do mundo que nos cerca, diante de nossos compromissos, diante
de um dia que tem apenas 24 horas, precisamos aprender a estabelecer as
prioridades.
A este respeito, quantas vezes
perdemos tempo com coisas que não valem à pena? Quantas vezes gastamos dinheiro
com aquilo que não é pão. Quantas vezes andamos de um lado para o outro,
inquietos e não fazemos o que realmente deve ser feito, não entendemos o que é
realmente é importante neste ou naquele momento? Quantas vezes não rnão paramos para ouvir a voz de Deus.
Jesus, em todo o tempo,
estabeleceu prioridades e nos ensinou a agir desta forma. Quando fez uma visita
à Maria e Marta, abordou claramente esta questão. Ao se deparar com Marta,
sempre correndo de um lado para outro, fez a seguinte declaração: “Marta, Marta, tu te inquietas e te agitas
por muitas coisas. Uma só é necessária. Foi Maria quem escolheu a melhor parte:
ela não lhe será tirada” (Lucas 10:41).
Ou seja, Marta não entendia que
aquele não era o momento de limpar a casa e arrumar as coisas. Aquele era “o
momento”, “a oportunidade” de ouvir os ensinamentos do Mestre. Maria, por sua
vez, lançou-se aos pés de Jesus. Entendia que precisava priorizar este momento.
Interessante notar que quando da morte de Lázaro, seu irmão, mais uma vez Maria
lançou-se aos pés de Jesus, numa atitude de total de dependência e submissão.
Vale salientar que as lágrimas de Maria tocaram o coração de Jesus, pois Ele,
ao vê-la chorar, comoveu-se em espírito e perturbou-se. Jesus então chorou ao
vê-la chorar.
E quanto a nós? O que temos
priorizado em nossas vidas? Quantas vezes priorizamos tantas coisas e não
investimos em nosso relacionamento com Deus e depois queremos que Ele se
sensibilize com as nossas causas e venha depressa nos socorrer?
Penso que, a todo o momento,
precisamos rever as nossas prioridades. Penso que precisamos escolher a melhor
parte.
Pra. Ioná Loureiro
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
CONVERSAS E AFAGOS QUE ROUBAM O CORAÇÃO
Difícil encontrar alguém que não aprecie um bom papo, uma boa conversa,
um beijo e um abraço. Na verdade, o ser-humano gosta de um afago, de uma boa
conversa.
Valendo-se desta característica do ser-humano, existem pessoas que se
aproveitam disto para enganar e roubar corações, fazendo com que se afastem dos
propósitos de Deus. Neste contexto, quero fazer alusão a um homem que
praticamente usurpou o reino de seu pai através de uma “boa” conversa e de um caloroso
afago. Me refiro a Absalão, filho do rei Davi.
Como sendo o provável herdeiro ao trono, Absalão não quis se submeter à
vontade de Deus e desejando assumir o reinado, tomado por uma ambição
desenfreada, começou uma campanha sutil e secreta para ganhar a simpatia do
povo e afastar o seu pai do trono. Sua estratégia foi justamente se instalar à
porta de Jerusalém, chamando à sua presença todos aqueles que vinham em procura
de justiça da parte do rei. E assim, através de uma sutil conversa, de um
caloroso aperto de mão e um beijo, Absalão roubava o coração do povo,
atraindo-os para si.
“Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para lhe fazer
reverência, ele estendia a mão e, pegando nele o beijava. Assim fazia Absalão a
todo Israel que vinha ao rei para juízo; desse modo Absalão furtava o coração
dos homens de Israel” (II Samuel 15:5,6)
Ao lermos toda a história, vemos que aos poucos, Absalão foi usurpando o
reino de seu pai. Utilizando-se de uma “falsa” empatia, aos poucos foi
conquistando os corações. O rei Davi acabou tendo que fugir de sua presença,
abandando o seu reinado, só retornando mais tarde, após a sua morte.
A história de Absalão nos deixa uma lição. Precisamos ter muito cuidado
com a sutileza daqueles que se aproximam de nós com segundas intenções.
Infelizmente, nem todo beijo, nem todo abraço, nem toda conversa é sincera.
Satanás é sutil e se aproveita sempre de situações como estas para colocar em nosso caminho pessoas, aparentemente
“boazinhas”, para tentar roubar o nosso coração, justamente para tirar de nós tudo o que levamos anos para conquistar.
A grande verdade é que sempre tem alguém querendo impedir o nosso crescimento. Quantas pessoas são roubadas desta forma?! Quantos não se deixaram levar por um bom papo, um terno afago, e aos poucos foram levadas a questionar a justiça de Deus e abandonar o seu chamado? Quantos foram levados a abandonar os seus projetos e sonhos? Quantos não caíram em grandes armadilhas? Não foi justamente isto que a serpente fez com Eva, no Jardim do Éden? Não foi justamente desta forma que o Príncipe deste mundo subverteu terça parte dos anjos de Deus? Não foi com um beijo que Judas traiu a Jesus em troca de 30 moedas de prata?
A grande verdade é que sempre tem alguém querendo impedir o nosso crescimento. Quantas pessoas são roubadas desta forma?! Quantos não se deixaram levar por um bom papo, um terno afago, e aos poucos foram levadas a questionar a justiça de Deus e abandonar o seu chamado? Quantos foram levados a abandonar os seus projetos e sonhos? Quantos não caíram em grandes armadilhas? Não foi justamente isto que a serpente fez com Eva, no Jardim do Éden? Não foi justamente desta forma que o Príncipe deste mundo subverteu terça parte dos anjos de Deus? Não foi com um beijo que Judas traiu a Jesus em troca de 30 moedas de prata?
Tenhamos cuidados, estejamos atentos! Não é à toa que o Senhor nos
adverte a guardarmos o nosso coração.
Pra. Ioná Loureiro
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
VOCÊ SE AMA?
O segundo grande mandamento que o Senhor Jesus nos deixou, conforme Mateus 22:39 diz: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
È possível amar alguém quando não se ama? Na verdade, é um tanto difícil amar o próximo quando não nos amamos. Precisamos, portanto, nos amar, nos valorizar como pessoas e principalmente como filhos de Deus.
Existem muitas pessoas que não se amam, pois vivem mergulhadas em complexos de inferioridade, baixa autoestima e por aí vai. E por não se amarem, não ocupam os espaços que deveriam ocupar na sociedade e no mundo espiritual. Por não se amarem, se entregam à timidez, ao medo de expor seus sentimentos, ao medo de viver, ao medo de mostrar o seu ser, a sua essência. Andam de cabeça baixa e se acham incapazes e até imprestáveis. Permitem que palavras depreciativas, vinda de outras pessoas os torturem.
Mas aquele que ama a si msemo, todavia, anda de cabeça erguida, não tem medo da vida e ainda que seja humilhado não permite que a humilhação o paralise. Quem se ama reconhece o seu real valor e, principalmente, conhece o valor que Deus lhe dá como seu filho, como herdeiro de todas as suas promessas. Quem se ama sempre arranja um jeito de dar a volta por cima. Quem se ama é soberano como aquele que o criou.
E então?! Você se ama?!
Pra. Ioná Loureiro
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Descontrole total!
"Aquele que governa o
seu próprio espírito é mais poderoso do que aquele que se apodera de uma cidade"
Prov. 16:32
As pessoas atualmente
andam num descontrole emocional tão grande, que até assusta. Diariamente, quando
ligamos a TV, nos deparamos com cenas de crimes que ocorreram em momentos de
grande descontrole emocional. Lembro de um caso em que um marido, ao discutir
com a esposa, apanhou o cabo que ligava o aparelho de DVD à TV e a inforcou, num
ataque de fúria. No trânsito, constantemente vejo cenas de pessoas discutindo
por causa de uma fechada. Alguns até param os seus veículos para discutir e se
agredir. Enfim, estamos diante de um caos total! O ser-humano parece ter perdido
completamente o controle de suas emoções. O psicólogo e psicanalista Augusto
Cury chega a dizer que no momento da raiva, do descontrole emocional, o
ser-humano se torna um ser irracionall, ou seja, age como um animal.
O que fazer então para vencer tudo isso? O que fazer para ter controle sobre as emoções?
O segredo está em Gálatas 5:16 "Digo, porém: ainda em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne". O andar, neste caso, é uma ação contínua, requer atenção contínua. Requer, portanto, um conflito espiritual e uma busca contínua. Requer um envolvimento profundo com ações espirituais (oração, Palavra e jejum).
Aquele anda em espírito
consegue controlar as suas emoções. Andemos, portanto, em espírito para que a
nossa luz brilhe em um mundo onde as pessoas perderam o domínio de si mesmas.
Pra. Ioná Loureiro
Pra. Ioná Loureiro
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Sórdida ganância!
“Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade, nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.” 1 Pedro 5.2-4
Tenho refletido sobre o texto acima. O pastoreio é uma responsabilidade muito grande. A forma como conduzimos as vidas requer extremo zelo e amor. Lamentavelmente, existem muitos gananciosos e dominadores pastoreando.
A este respeito, logo me veêm à mente um casal que estamos acompanhando. A esposa chegou na Igreja muito abatida, com um semblante caído. Estava desligada de sua Igreja e sem exercer o seu chamado. Quando perguntei o motivo, senti uma revolta muito grande quando soube que o seu ex-pastor disse para o marido dela que se ele saísse da Igreja, iria morrer. Eles saíram porque observaram muitas incoerências. As palavras que o tal pastor usou foram as seguintes: Se vc sair, em breve, estará descendo à sepultura. Aquelas palavras ecoaram tão profundamente no coração desse casal, que hoje encontram dificuldades para se relacionar com Deus e com o seu chamado. Mas graças a Deus, domingo, os dois estavam na Igreja e observamos um novo brilho em seus olhos.
Os gananciosos pregadores são assim. Usam a Palavra de Deus para intimidar as vidas, para dominar e passam longe de serem referenciais.
Pra. Ioná Loureiro
quarta-feira, 11 de julho de 2012
FORMAÇÃO - O SUCESSO DO ENVIO
O jovem Timóteo era muito especial. Das 13 cartas que escreveu, o Apóstolo Paulo faz citação a ele em 8 delas. Ou seja, este jovem fez realmente a diferença em seu tempo. Penso que o grande diferencial de Timóteo era a sua formação. Pois Paulo, ao ver o seu potencial, o trouxe para perto e o cercou de recomendações e conselhos. A este respeito, venho fazer uma breve reflexão sobre uma das recomendações de Paulo ao jovem Timóteo, recomendações estas que nos revelam o segredo de uma boa formação:
1) Leitura. Sem leitura, não há como ministrar às vidas. Não há como argumentar, como guiar à verdade. Todo formador precisa se dedicar à leitura, e esta leitura não compreende apenas a leitura da Palavra de Deus, mas à leitura de um modo geral. É preciso ler para construir uma reflexão crítica de tudo o que acontece à nossa volta . Quanto mais lemos, mais conhecimento adquirimos e mais capacidade temos formar discípulos com uma ampla visão.
2) Exortação. Muitos pensam, erroneamente, que exortar é dar bronca, falar aos berros, expor as pessoas. Exortar, na verdade, é influenciar, chamar para perto no intuito de estimular a pessoa a cumprir os propósitos de Deus para a sua vida. É persuadir, animar, encorajar, incitar. É preciso ter muito cuidado neste sentido. Exortar é algo que anima e não destrói a auto-estima das pessoas.
3) Ensino. Todo formador precisa investir tempo no ensino. Não há resultado senão houver investimento no aprendizado. E ensinar é algo que requer empenho, dedicação e, especialmente, muita paciência. Muitos formadores querem desde logo ver os resultados e esquecem que antes é preciso dedicar tempo ensinando, ouvindo, acompanhando. “E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse” Atos 8:31
Analisando estes conselhos do Apóstolo Paulo ao jovem Timóteo, vemos que não é difícil formar discípulos que deixem marcas em sua geração, desde que tenhamos em mente estes princípios básicos: leitura, exortação e ensino. O segredo é, portanto, uma boa formação.
Pra. Ioná Loureiro
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Saul ou Davi? Como reagir diante destes dois perfis de liderança.
Todos conhecemos muito bem o que nos diz a Palavra acerca da submissão aos nossos líderes, enfim, às autoridades de um modo geral "Sujeitai-vos a toda ordenação humana por amor do Senhor" (I Pedro 2:13). Ou seja, todos sabemos que precisamos nos submeter aqueles que exercem autoridade sobre nós. Mas há sempre uma pergunta que paira no ar. Essa submissão tem limites? E quando o líder enlouquece, demonstrando atitudes completamente incoerentes? E quando o líder erra? Como devemos agir neste caso?
Em primeiro lugar, é preciso identificar se o seu líder é um Saul ou um Davi.
Saul foi um líder que foi constituído por Deus. Inicialmente, tinha o desejo de agradar a Deus. Todavia, em dado momento, começou a enlouquecer e a demonstrar algumas atitudes completamente incoerentes, pois desobedeceu as direções dada pelo próprio Senhor. A loucura invadiu o seu coração. Ficou transtornado e começou a liderar de forma completamente arbitrária, chegando, inclusive, a mandar assassinar os Sacerdotes do Senhor. Proibiu seus soldados e a seu próprio filho de se alimentar em meio à guerra, propondo um jejum inteiramente sem nexo. "Então respondeu um do povo, e disse: Solenemente conjurou teu pai o povo, dizendo: Maldito o homem que comer hoje pão. Por isso o povo desfalecia" (I Samuel 14:28). Transformou-se num líder completamente absolutista.
O líder Saul age sempre desta forma. Suas ordens são completamente incoerentes. Além disso, não consegue ouvir a ninguém. Sua vontade é sempre absoluta, pois não consegue parar para ouvir quem quer que seja. Saul não ouviu a Samuel, não ouviu a Davi e nem se quer ouviu ao seu próprio filho. Não ouviu, especialmente, a voz do próprio Deus. Se afundou na sua loucura.
Já Davi, foi o rei segundo o coração de Deus, cometeu grandes falhas mas sempre buscou o caminho do arrependimento. Não permitiu que a loucura invadisse o seu coração. Em dado momento, cometeu uma ordem completamente incoerente, quando mandou assassinar a Urias para se casar com a sua mulher, Batseba. Todavia, quando Natã o exortou a este respeito, ele o ouviu e reconheceu o seu erro. Ouviu a Joabe, comandante do seu exército, quando entrou em crise após a morte de seu filho Absalão. "Levanta-se, pois, agora; e fala conforme ao coração de teus servos; porque pelo Senhor te juro que, se não saíres, bem um só homem ficará contigo esta noite; e maior mal te será isto do que todo o mal que tem vindo sobre ti desde a tua mocidade até agora. Então o tei se levantou, e se assentou à porta..." II Samuel 19:8,9. Percebemos que Davi foi um rei humilde que não permitiu que o poder o impedisse de ouvir a voz de Deus e a voz daqueles que realmente queriam o seu bem.
O líder Davi é assim. É humilde, sabe ouvir e sua liderança não é uma liderança arbitrária, absolutista. É um líder formador e que respeita os seus liderados. O líder Davi é um líder sensível a voz de Deus.
A grande questão, portanto, é justamente avaliar que líder você tem para que possa avaliar que tipo de atitude deve tomar. Se o seu líder é um Saul, a atitude a ser tomada é justamente se esquivar dele, como fez Davi, aguardando a justiça de Deus. Jamais desrespeite a sua autoridade. Entenda que Deus muda o rei para preservar a identidade do seu povo. Ou seja, mais cedo ou mais tarde, o líder Saul perderá o seu reinado. É uma questão de tempo. Deus é justo e sua justiça sempre se manifesta sobre o seu povo.
Se o seu líder é um Davi, esteja sempre ao seu lado e, em particular, exponha a ele as suas considerações acerca de suas atitudes erradas e incoerentes, caso isto venha a acontecer, sempre respeitando a sua autoridade. Deus pode usá-lo neste sentido. Se ele for um Davi, lhe ouvirá e ponderará as suas observações. É preciso entender que o líder Davi é humano e em dados momentos, ele poderá se equivocar em alguns pontos, mas isso é algo momentâneo. Os grandes líderes também passam por crises emocionais, os grandes líderes também erram. Logo logo ele voltará a sua sã consciência, pois o líder Davi sempre se reanimará no Senhor Deus.
Vemos, deste modo, que a questão da submissão à liderança é algo requer de nós uma análise criteriosa da situação. O ideal é pedirmos ao Senhor que tenhamos líderes como Davi, que exerceram o seu reinado com base na justiça e na equidade "Reinou, pois, Davi sobre todo o Israel; e Davi fazia direito e justiça a todo o seu povo" ( II Samuel 8:15).
Pra. Ioná Loureiro
quinta-feira, 5 de julho de 2012
UM PEDIDO PARA A ETERNIDADE
Uma das marcas de um servo de Deus é a ousadia.
Neste caso, me refiro à ousadia de saber pedir, pois percebo que muitas pessoas
têm medo de tomar esta atitude. Ou seja, têm medo de ter o seu pedido negado e
se escondem diante do medo de receber um não. Na verdade, tais pessoas têm medo
de arriscar e por conta disto, deixam de viver grandes milagres e grandes
livramentos.
Quando observamos a Palavra de Deus e a própria
experiência do povo de Deus, vemos que pedir é uma atitude saudável e até mesmo
uma atitude profética. O próprio Jesus nos ensinou a
pedir:
"Pedi,
e dar-se-vos-á;
buscai, e achareis; batei e abrir-se-vos-á".
(Mateus 7:7)
Em vários trechos da Palavra nos deparamos com
pessoas que souberam pedir e tiveram seus pedidos atendidos. São diversos os
exemplos. Moisés pediu ao Senhor que lhe mostrasse a sua glória. Jacó lutou com
um anjo de Deus pedindo que lhe abençoasse. José pediu ao copeiro-chefe que
lembrasse dele quando estivesse diante do rei. Raabe pediu aos espias que toda a
sua casa fosse poupada quando Jericó fosse invadida. Ester pediu ao rei a
liberação para que seu povo pudesse se defender, mesmo correndo risco de morte.
Enfim, são inúmeros os exemplos que podemos citar. Percebemos, portanto, que em
determinadas situações é preciso pedir para trazer a existência o sobrenatural
de Deus. Ocorre que muitas vezes não pedimos e nos acomodamos diante das
impossibilidades e diante do medo, da vergonha.
A este respeito, venho salientar um pedido muito
especial, que nos chama a atenção, que pode ser considerado um pedido para a
eternidade. Me refiro ao pedido de um dos malfeitores que foram crucificados com
Jesus. Eis o pedido daquele homem: “Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando
entrares no teu reino” (Lucas 23:42). Posso dizer que aquele foi o pedido mais
importante de sua vida, um pedido que definiu a sua sorte, o seu destino na
eternidade, pois Jesus lhe respondeu: “Em verdade te digo que hoje estarás
comigo no paraíso” (Lucas 23:43). E se ele não tivesse feito este pedido? Qual
teria sido o seu destino?
Interessante notar que Jesus queria encontrar no
coração das pessoas este posicionamento. “Perguntou-lhe ao cego: Que queres que
te faça? Respondeu-lhe o cego: Mestre, que eu veja. Disse-lhe Jesus: Vai, a tua
fé te salvou. E imediatamente recuperou a vista, e foi seguindo pelo
caminho” (Marcos 10:51, 52). Vemos que o Senhor deseja encontrar esta
ousadia em seus filhos. “E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão,
lhe dará uma pedra?” (Lucas 11:11)
Que possamos, portanto, nos revestir de ousadia e
pedir o que precisamos sem receios. Afinal de contas, existe uma promessa sobre
nós que afirma que tudo o que pedirmos em nome de Jesus, o Senhor nos
concederia.
Pra. Ioná Loureiro
sexta-feira, 22 de junho de 2012
QUIETINHO
“Bom é ter esperança, e
aguardar em silêncio a salvação do Senhor” Lamentações 3:26
O silêncio é uma grande benção. Vemos que o
Senhor nos aconselha a aguardar em silêncio a sua salvação. Creio que o Senhor
nos dá este conselho porque temos a tendência de falar demais e muitas vezes,
as nossas palavras nos comprometem e nos afastam das promessas de Deus. Somos
inquietos e achamos que falando, esbravejando, murmurando, brigando,
conseguiremos resolver alguma coisa.
Jesus, quando enfrentou o seu maior desafio pela
humanidade em silêncio. Não se defendeu, não murmurou. Calou-se diante de seus
inimigos.
“Ele foi oprimido e
afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e
como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a
sua boca.” Isaías 53:7
Na
verdade, quando nos calamos, estamos entregando a nossa vida nas mãos daquele
que tem poder para nos justificar. Estamos permitindo que Ele julgue a nossa
causa e traga sobre nós a sua honra, o seu livramento.
Ocorre,
todavia, que temos a tendência de querer nos justificar, de provar quem somos e
de dizer o que pensamos. Queremos falar e expor as nossas queixas. Só que o
interessante é que quanto mais falamos, mais nos complicamos, especialmente
porque na maioria das vezes, as palavras que proferimos quando pressionados, quando
amargurados, são palavras carregadas de emoções. E palavras impensadas são um
grande perigo, pois podem nos trazer sérios prejuízos.
Por fim, trago à reflexão um trecho de um Salmo que me minha mãe sempre me ensinou, quando era pequena, que diz o seguinte: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Salmo 46:10). Ou seja, melhor mesmo é ficar “quietinho”, aguardando em silêncio o agir de Deus em nossas vidas. Jamais podemos nos esquecer que Ele cuida de nós.
Pra.
Ioná Loureiro
segunda-feira, 14 de maio de 2012
PRUDENTES COMO UMA SERPENTE E SIMPLES COMO UMA POMBA
"Eis que eu vos envio como
ovelhas para o meio de lobos; sede, portanto prudentes como as serpentes e
símplices como as pombas" (Mateus 10:16)
Estive
refletindo nesses dias, sobre o conselho dado por Jesus aos seus discípulos, ao
enviá-los a anunciar o reino de Deus. Ele disse,
sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas. O que Jesus, na
verdade, queria dizer com isto? O que tem estes animais de especial? O que o
nosso envio tem a ver com estes animais tão antagônicos?
A serpente é um animal
sagaz, tem uma personalidade fria, são rápidas e possuem cerca de 4 tipos de
locomoção. Conseguem rastrear as suas presas a vários metros de distância, pois
conseguem captar as vibrações do solo. Algumas espécies de serpente, inclusive,
possuem um sistema chamado fosseta loreal, que é um sistema termo-receptor que
permite que percebam a aproximação de animais de sangue quente. Já as pombas,
são animais dóceis, que andam em bando e vivem em quase todos os tipos de
ambientes, ou seja, conseguem se adaptar a qualquer tipo de ambiente. Vemos
pombas em todos os lugares. São extramente fiéis aos seus parceiros.
Assim, analisando um pouco
estes animais, podemos perceber que o Senhor Jesus nos alerta a sermos ágeis,
rápidos e sempre vigilantes como as serpentes. Como sabemos, o diabo anda ao
nosso derredor, bramando como um leão, buscando a quem possa tragar. Neste caso,
precisamos estar atentos a cada um de seus movimentos. Muitas vezes situações se
levantam ao nosso redor e não percebemos que por detrás de toda aquela cena está
o nosso inimigo. Precisamos, portanto, ter a sensibilidade de uma serpente para
que não sejamos presas nas mãos de Satanás. Tem momentos, inclusive, que temos
de ser frios, não nos deixando levar pelas nossas emoções.
Precisamos, assim como as
pombas, andar em unidade e termos a capacidade de nos adaptar ao novo,
enfrentando os desafios que são colocados diante de nós. Nada de ficar
murmurando e se queixando. Precisamos estar sempre prontos para viver em
qualquer situação, como compartilhou o Apóstolo Paulo certa vez com a
Igreja Filipenses "...aprendi a viver contente em toda e qualquer situação".
(Filipenses 4:11). É preciso, especialmente, que a fidelidade seja uma marca em nossas vidas.
Por fim, creio que ao fazer alusão a dois animais tão diferentes, o Senhor Jesus nos aconselha a termos equilíbrio diante das situações que se apresentam diante de nós. Precisamos simples, porém prudentes no nosso agir.
Por fim, creio que ao fazer alusão a dois animais tão diferentes, o Senhor Jesus nos aconselha a termos equilíbrio diante das situações que se apresentam diante de nós. Precisamos simples, porém prudentes no nosso agir.
Que possamos, portanto,
aceitar o nosso envio, tendo em mente os conselhos do Senhor Jesus Cristo.
Prudentes como uma serpente e simples como as pombas.
"Sede sóbrios e
vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge
procurando alguém para devorar" (I Pedro 5:8)
Pra. Ioná Loureiro
quarta-feira, 9 de maio de 2012
INVEJA - MARCA DA RELIGIOSIDADE
"E, expelido o demônio, falou o mudo; e as multidões
se admiravam, dizendo: Jamais se viu tal coisa em Israel! Mas os fariseus
murmuravam: Pelo maioral dos demônios é que expele os demônios"
(Mateus 9:33-34).
Cheguei
à conclusão de que a inveja é uma forte característica da religiosidade. Os
fariseus, que eram extremamente religiosos, tinham grande inveja de
Jesus. Eles o invejavam justamente porque não possuiam a autoridade
que Jesus tinha. Não tinham a palavra de autoridade que Jesus tinha e
jamais conseguiam realizar os milagres que Jesus fazia. Por esta razão,
eles faziam de tudo para denegrir e manchar a imagem de Jesus,
pois a inveja habitava profundamente em seus corações.
E
o que é inveja? Inveja é justamente desejar aquilo que é do outro. É
desgosto e ódio pela prosperidade e alegria de outrem. O
religioso é justamente assim. Ele não consegue se alegrar com a vitória do seu
próximo, fazendo exatamente o contrário do que nos recomenda a Palavra de Deus "alegrai-vos com os que se alegram..."
(Rom 12.15). Ou seja, sente tristeza e amargor quando se depara com o sucesso
de alguém. Vale salientar que o invejoso, geralmente, é aquela pessoa que não
consegue realizar, é incompetente, não tem nada. Ou seja, ele gasta tanto tempo
azarando a vitória alheia que não tem tempo para realizar as suas próprias
conquistas.
Quando
observamos os religiosos que perseguiam a Jesus, vemos neles estas
características. Ele se importavam mais em criticar a Jesus, em condenar as
suas atitudes, do que se alegrar por uma vida que era curada de sua
enfermidade. Eles queriam a qualquer custo destruir a Jesus, pois os
invejosos têm prazer em entregar, em matar aquele que realiza com
excelência ou que possui grandes virtudes . "Estando, pois, o povo reunido, perguntou-lhes
Pilatos: A quem quereis que eu vos solte, a Barrabás ou a Jesus, chamado
Cristo? Porque sabia que, por inveja, o tinham entregado" (Mateus
27:17,18).
O invejoso, na verdade, não entende que cada um
tem a sua porção. Seu coração é um coração malígno, pois foi
através da inveja que Satanás, o Príncipe deste mundo, perdeu a sua posição,
pois desejou ocupar o lugar de Deus. Foi a inveja, inclusive, que
originou a primeira cena de homicídio da humanidade, quando Cai
assassinou o seu irmão Abel, por invejar o sentimento que Deus tinha a
seu respeito.
Que o Senhor nos livre deste sentimento maldito,
que o Senhor nos livre desta religiosidade, que o Senhor nos livre da
inveja. E se, por um acaso, este sentimento tentar invadir o
nosso coração, que seja transformado em grande admiração, como a admiração tida
por João Batista em relação a Jesus, que com suas palavras conseguiu
expressar a sua admiração por aquele chegou impactando e atraindo a atenção de
todos, ocupando o lugar da voz que clamava no deserto
" Convém que ele cresça e que eu diminua" (João 3:30)
Pra. Ioná Loureiro
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